Açude da Nação antes da reinauguração |
Por Zé Carlos
Hoje, ao atualizar a página Deu nos Blogs, desta AGD, deparei-me com a notícia de que nesta quinta-feira
13/03/2014, finalmente, será inaugurado nosso Açude da Nação, do qual tanto eu
já escrevi sobre (vejam por exemplo, aqui,
aqui
e aqui).
Da última vez contei a história que vivi durante minha
estada anual em nossa terra querida, escrevendo que, quando lá cheguei, soube que
o Açude da Nação, estourado anos antes pelos caprichos da natureza e pelo
descuido humano, já havia sido consertado e inaugurado dias antes (final de
2013). Quando fui olhar a possível grande obra soube que a inauguração ainda
não havia acontecido, e agora, vejo que na programação da visita que o
governador fará ao município, além de apresentar seu candidato a governador,
ele inaugurará o nosso açude tão lembrado e tão querido.
Fiquei feliz com a notícia e um pouco curioso, se desta vez,
o açude será mesmo reinaugurado. Se for, esperem o P.S. no final deste texto,
pois estou escrevendo pela manhã, dando conta da alvissareira notícia. Diante
de tantos adiamentos não me aventurei agora a parabenizar Bom Conselho pela
volta de nossa praia. Esperemos para ver.
No entanto, será muito difícil que não haja a inauguração
depois que eu li a programação oficial do governador, pois a temporada de
inaugurações já começou, e o nosso governador não poderia perder a oportunidade
para começar a sua já que é candidato a presidente da república. Dizem que a
Dilma sua concorrente, que ele diz que ninguém aguentaria mais 4 anos de
governo dela, está inaugurando até maloca de índio patrocinada pela FUNAI. E
ainda mais nosso governador terá uma eleição mais difícil pela frente, que é a
sua sucessão, e que ele optou, igual ao que faz o seu padrinho, o Lula, com
sucesso, por eleger “postes” por este
Brasil a fora.
Eu não quero dizer com isto que todos os postes sejam
inúteis ou não deem a luz com eficiência, apenas que é mais difícil elegê-los.
Tanto que um elogio a qualquer político é dizer que “ele elege até um poste”. E pela sua história, pelo menos aqui em
Recife, já sabemos que o governador é eficiente, neste aspecto.
Mas, o que me faz escrever aqui não são os postes do país e
sim o nosso Açude da Nação que eu espero, na próxima vez que for a Bom
Conselho, esteja pronto, cheio d’água e sem ameaças de estouro. Já pensou se,
dentro de pouco tempo, eu tivesse que ler a grande imprensa dizer de novo o que
disse em 2010, quando ele pipocou? Vejam o que encontrei no Blog da CIT, num
texto da Lucinha Peixoto (onde andará minha amiga?), como a Revista Época
tratou o evento:
“Sabe-se, contudo, que
uma grande barragem se rompeu em Bom Conselho, Pernambuco, levando casas,
carros e até trens. Pelo menos 50 famílias ficaram desabrigadas. Deputados
pernambucanos e vereadores do município acusam a prefeitura e a empresa de
alimentos Perdigão de ter responsabilidade na tragédia. Construído há mais de
60 anos, o Açude da Nação represa água no período das cheias para evitar a seca
na estiagem. A Perdigão obteve uma concessão estadual, em 2009, para captar
água no açude e usá-ia nas operações de uma fábrica. "Desde 3 de março,
estamos exigindo providências da prefeitura e da fábrica. Observamos rachaduras
na estrutura, e, mesmo assim, mantiveram as comportas fechadas, diz Gilmar
Aleixo, vereador pelo PTB em Bom Conselho. A BRFoods, que controla a Perdigão,
divulgou uma nota em que nega ter exigido que as comportas fossem mantidas
fechadas." Desde o início do período das chuvas, as passagens dos
vertedouros do Açude das Nações foram totalmente liberadas pela prefeitura; o
processo de captação pela empresa, na realidade, ajudou a minimizar os efeitos
do acúmulo das águas no açude.” (Revista Época – 28.06.2010).”
A Lucinha analisa a falha na reportagem em nos atribuir trens e tenta colocar a culpa em Dantas
Barreto (aqui),
por nós não os termos cavalos de ferro, eu não chegaria a tanto, mas, se o Açude da Nação
estourar outra vez, não tenham dúvidas de que o culpado não será o Marechal e
sim de algum poste que foi mal colocado.
Bem, paro por aqui e fico esperando as notícias, porque
mesmo longe de Bom Conselho ainda não disse nada como o nosso Dantas Barreto,
sobre nossa terra (“Tiveram por minha mãe
um enorme desprezo, não vai ficar assim, enquanto eu tiver vida não pisarei
nesta cidade e nem ajudarei em nada que for de meu alcance, esquecida está Bom
Conselho da minha memória!”.), e estarei lá quando puder para passar no
paredão do açude, e, quem sabe, atravessá-lo a nado. Continuo treinando.
P.S.: Só agora o meu texto vai ser publicado e eu tenho que
cumprir o prometido. Soube que desta vez o Açude da Nação foi reinaugurado. Embora,
para dar minha opinião sobre a obra, só quando for por lá, o que eu espero seja
breve. Pela importância da obra, não vi grande destaque na mídia bom-conselhense.
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