Por Zezinho de Caetés
A esta altura do campeonato, do meu arquivo de textos
relevantes, não poderia sair outro assunto. Apesar da grande quantidade deles
eu escolhi para deliciar os meus leitores o do Sandro Vaia pelos motivos
tradicionais, e também porque em seu título havia a palavra “gerente” que foi tão pronunciada na
campanha para presidente nas eleições passadas. Só perdeu em aparição para “A mãe do PAC”, isto mesmo porque o nome
mais querido pela nossa gerente candidata, hoje nossa presidenta, seria “gerenta”,
para indicar a ascenção do gênero feminino aos píncaros do poder. Hoje, eu
digo, coitadas das mulheres que a tiveram com exemplo.
Todos, inclusive alguns petistas que me leem já sabem que o
texto aborda nossa “gerente” maior a presidenta Dilma. “Apertem os cintos, o gerente sumiu”, é o título dado pelo
jornalista ao seu artigo (Blog do Noblat – 21/03/2014) e, foi ele que me chamou
a atenção em minha escolha. Embora, diga-se de passagem, que nunca eu acreditei
que a Dilma fosse gerente, ou tivesse tido sucesso em qualquer negócio em que
entrou. Dizem que ela não soube nem gerenciar sua lojinha de artigos de $1,99,
que foi a falência em pouco tempo. Atualmente, já se sabe que se ela continuar,
o Brasil, poderá ser vendido em sua lojinha.
Foi o meu conterrâneo Lula, este sim, que “vende até algodão por veludo porque neste
mundo tem bobo prá tudo”, tentou e conseguiu enganar o povo brasileiro,
empurrando-lhe, goela abaixo, um poste, onde pendurou um monte de “gatos” e os vendeu como lebres. Recentemente,
ele vendeu outro a São Paulo, que já começou a dar curto circuito e choques nos
paulistanos. Agora não haverá mais receio de sua parte para ser o candidato do
PT ao Planalto, pois todos já sabem que a Dilma, como gerente, quase está
estragando sua tão propalada obra. Eu já digo que ela apenas a continuou.
Agora, o volta Lula ficará mais forte.
Vejam bem, onde estaria, hoje, um gerente da iniciativa
privada que comprasse algo que valia 42 mil por 1 milhão (não importa muito a
moeda aqui, porque isto se aplica até a gerente da máfia Rússia, atualmente) e
que diz só ter comprado porque o enganaram. Teria o bilhete azul imediatamente,
junto com aqueles, que se ele pudesse provar, também os enganaram. Ou seja, na
empresa privada, onde se ganha o pão com o suor do próprio rosto, e não dos
outros, a tática mais usada pelo Lula, “eu
não sabia”, não daria certo. Os acionistas diriam: conta outra!
Mas, no setor público e no mundo da política a coisa é
diferente. Os eleitores só votam de 4 em 4 anos, e mesmo assim não têm
informação suficiente para julgarem os gerentes. Prova disto é que já fazia um
bom tempo que se tentava comprar um Congresso todo, no mensalão, o Lula dizia
que não sabia e foi reeleito, além de quatro anos depois eleger seu poste de
estimação, com a promessa, pasmem, de que ela era a melhor gerente que houve na
história do Brasil.
O meu desencanto será fatal até, se depois desta lambança, o
povo brasileiro ainda votar na Dilma. As pesquisas dizem que sim e eu digo que
não. O povo quer mudança, ou pelo menos aqueles que não estão comendo do
governo em troca do voto. O meu problema ainda é para que lado mudar? A linha
ideológica dos candidatos apresentados até agora é apenas mais do mesmo, ou
seja, estão à esquerda do meridiano de Tordesilhas, que inclue a Venezuela e
Argentina, que vão de mal a pior. Quem sabe, até lá, não apareça alguém que
tenda para cima do Equador ou se melhore o discurso, contando a verdade e a
seguindo que socialismo hoje é coisa para bolsista familiar ou inglês ver?
Vamos esperar.
Por enquanto, vamos tentar mostrar ao povo brasileiro, que
sua gerenta sumiu, por absoluta incompetência. E que, quem a colocou lá, é que
tem a culpa. E leiam o jornalista Vaia para um boa meditação, e logo em seguida leia o áudio do Merval Pereira, onde ele trata do imbróglio político em que nossa gerenta presidenta se meteu.
“Cara ou coroa, à sua escolha: aquilo que em alguns casos pode ser
chamado de propaganda enganosa, também pode ser interpretado como talento
criativo, uma engenhosa criação de marketing.
Os especialistas em manipulação de emoções sabem bem como fazer isso:
basta estimular com imagens ou palavras o lóbulo frontal esquerdo do cérebro e
plantar nele a ideia que se quer vender, tenha ela relação ou não com a verdade
dos fatos.
Publicitários e/ou marqueteiros, consciente ou inconscientemente, com
maior ou menor talento, fazem isso. Políticos também. A maioria deles
intuitivamente, por vocação inata.
Quando Lula precisou de um nome para lançar à presidência da República
jogou as suas fichas em Dilma Rousseff, que não tinha em seu histórico nem uma
larga experiência política, nem sequer uma longa vivência partidária, nem era
uma das mães fundadoras da legenda, e resolveu forjar-lhe uma identidade que
substituísse o escasso carisma ou a falta das qualificações da experiência.
Foi assim que nasceu “a gerente”. Reza a lenda que ela ia às reuniões
ministeriais ostentando um laptop onde tomava as suas notas, e isso lhe valeu
como um certificado de eficiência. Essa passou a ser a identidade de sua
“persona” política.
Todos os pés pelas mãos que ela possa ter metido ajudaram a desgastar
bastante a imagem de “gerentona”, a que tudo sabe, a que dá pito em todo mundo,
a que cobra, faz e acontece, auréola que geralmente acompanha os manda-chuvas
de grandes empresas.
Sabe-se que na política esse tipo de eficiência tem pouca valia e mais
vale o jogo de cintura, a habilidade e a flexibilidade no trato com seus
correligionários, seus adversários, a opinião pública e o inconsciente
coletivo.
O mito da eficiência esboroou-se lentamente na lida do dia a dia,
principalmente no trato com os assuntos sobre os quais vendeu-se a lenda de que
eram áreas de seu absoluto domínio, como a questão energética.
Um passivo de 100 bilhões de dólares em perda de valor de mercado das
duas maiores empresas do setor, demonstrado pelo colunista Elio Gaspari em sua
última coluna na Folha, foi o resultado direto de uma gestão errática que ela
imprimiu ao setor que supostamente dominava como a palma de sua mão.
Mas a pá de cal na reputação da gerente foi a questão da compra da
refinaria sucateada de Pasadena que provocou um prejuízo de 1 bilhão de dólares
ao caixa da Petrobrás. Ela era presidente do Conselho da estatal e declarou, do
próprio punho, que deu parecer favorável à compra baseada num parecer “falho” e
“incompleto”.
Viu-se depois que era um resumo do parecer, que omitia os itens
duvidosos, e que o Conselho não leu o parecer completo.
Se há ou não alguma coisa estranha por trás do negócio, não vem ao
caso. Isso cabe a uma CPI ou a PF investigar.
Numa empresa privada, um gerente assim seria convidado a passar no
caixa e ir exercer a sua eficiência em outro lugar.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário