Por Zezinho de Caetés
A melhor definição que vi para o programa Bolsa Família foi
dada pela minha amiga e colega blogueira Lucinha Peixoto: “O Bolsa Família é o formol da
miséria”. É o que diz abaixo o imortal Merval Pereira, que foi vítima
dias atrás das milícias do PT, tal qual a blogueira cubana o foi.
No texto dele, que abaixo transcrevo como saído no O Globo
de 05/03/2013, com o título de “Olhar o
futuro”, ele dá um show de jornalismo, procurando mostrar, com fontes
adequadas por que o PT, se alguma coisa fez por este país, de boa, foi a partir
da herança deixada por governos anteriores, e que agora, para se manter no
poder, vai terminar jogando a água do banho com o bebê dentro, mesmo que este
seja o bebê de Rosemary.
Eu já calejei meu dedos de teclar, aqui neste mesmo espaço,
que o Bolsa Família, da forma com vem sendo mantido, como um instrumento
eleitoral, vai fazer deste país um país de miseráveis, que se jactam de serem
todos classe média. Por um motivo muito simples. Se o pobre entra nele não quer
mais sair, que ninguém é besta. E a cada dia a pobreza do programa aumenta
mais. Nunca houve tantos pobres no país, sem perspectiva de deixar de ser
pobre, porque ele é punido se sair do programa.
Desde o início não houve uma visão clara do alcance do
programa, como tiveram seus fundadores como Dona Ruth Cardoso e Cristovam
Buarque, que viam o programa apenas como um meio de ajudar os pobres a
progredirem, no longo prazo, pelas condicionalidades que a eles se impunham.
Pelo menos os filhos estudavam e se vacinavam, e só isto já valia a pena o
dinheiro investido.
Mas, o programa se transformou num fim em si mesmo, levando
o país a homenagear o caçador de pobres, como fez um blogueiro de nossa região,
como antes eram homenageados os caçadores de escravos fugidos. Os prefeitos,
com o seu comando a partir de cadastros onde se incluem até fazendeiros, tinham
na mão o maior programa de compra de votos do mundo.
Sem uma oposição séria, o programa evoluiu para a perenidade
da pobreza. E a partir das estatísticas oficiais, todos, ganhando R$ 70,00 por
mês passaram a serem de família de classe média, pois somando o ganho familiar chega-se
a quantia espantosa de R$ de 300,00. E vemos que vemos.
Antes que o barco comece a entrar água, e mostre finalmente
sua fragilidade, lança-se uma campanha de reeleição quase dois anos antes das eleições.
Fiquem com o imortal, porque eu já estou sentindo o mal cheiro em que isto vai
terminar, até agora contido pelo forte cheiro de formal.
“O debate recente sobre a existência ou não de um cadastro único para
os programas sociais na transição do governo tucano para o petista é velho de
quase dez anos. Os gestores do Fome Zero, que seria um guarda-chuva para os
programas sociais da era Lula, criticaram o cadastro herdado do Comunidade
Solidária, o que fez a antropóloga Ruth Cardoso vir a público defender os
critérios adotados.
Mas ela considerava que fora prematura a união dos cadastros, que não
estavam suficientemente avaliados, e também criticava a ampliação do programa e
a redução das condicionalidades para receber as bolsas. Outro defeito sério que
ela via era o Bolsa Família não ter uma meta para atingir.
No final, foi mesmo o cadastro herdado do governo FH que serviu de base
para o início da unificação dos programas. O Cadastro Único foi instituído pelo
Decreto n.º 3.877, de 24 de julho de 2001, assinado pelo então presidente,
Fernando Henrique Cardoso. Tratava-se de uma base de dados capaz de subsidiar o
planejamento de ações e políticas de enfrentamento à pobreza, com destaque para
a implementação de programas de transferência de renda, nas diferentes
instâncias de governo.
Dizer, portanto, que não havia cadastro único e que os governos
petistas tiveram que começar do zero os programas sociais é apenas uma
politização do debate pela presidente Dilma Rousseff, que não leva a lugar
algum. Se o PT, com tanta gente qualificada na área social, não tivesse
aperfeiçoado nestes dez anos os critérios cadastrais com a implantação do Bolsa
Família, seria, aí sim, um grave caso de ineficiência.
O importante é fazer com que as famosas “portas de saída” dos programas
sejam acionadas, superando um dos defeitos mais graves do Bolsa Família. Elas
foram menosprezadas pela administração do ministro Patrus Ananias, que
considerava mais importante a ampliação do programa do que o cumprimento das
chamadas condicionalidades — comparecimento à escola e exames de saúde da
família.
Houve dentro do governo naquela ocasião um choque de visões sobre o
encaminhamento dos programas sociais. Criado para ser a referência do governo
na área social, o Fome Zero perdeu-se na burocracia dos primeiros momentos e
acabou sacrificando seu principal articulador, o ex-ministro Francisco Graziano.
Com a saída de Graziano do ministério, e a junção de sua secretaria com
dois outros ministérios para se criar o Ministério de Desenvolvimento Social,
as prioridades do governo foram em outra direção, colocando o Bolsa Família na
frente do Fome Zero, que acabou desativado.
Foi Patrus Ananias quem vislumbrou o potencial político do Bolsa
Família e desmontou os “comitês gestores” que funcionavam nos mais de dois mil
municípios em que o Fome Zero já estava implantado. O grupo “ideológico” perdeu
para os “eleitoreiros”, e os “comitês gestores” formados por voluntários da
comunidade em cada município perderam sua autonomia diante dos prefeitos, que
passaram a dominar os cadastros.
Como resultado, ninguém planejou a saída dessas famílias para o mundo
produtivo, e na verdade está havendo uma distorção: o governo comemora quanto
mais amplia o Bolsa Família, quando, ao contrário, teria que comemorar a
redução do programa assistencialista, sinal de que as famílias estariam
entrando no mundo produtivo.
A própria presidente Dilma vem ampliando significativamente a
abrangência do Bolsa Família, e as preocupações com as saídas são secundárias
no governo. Já há vários estudos entre os pesquisadores, tanto do Ipea quanto
da Fundação Getulio Vargas, sobre o que deveria ser o que o economista Marcelo
Neri, hoje dirigindo o Ipea, chama de Bolsa Família 2.0, que teria como uma
parte importante a melhora da oferta da qualidade das políticas estruturais
tradicionais, com saúde e educação ocupando lugar de destaque.
É também fundamental, além da melhoria da educação e da saúde, ter
programas de inserção no mercado de trabalho, o que começa a ser pensado apenas
agora.”
QUALQUER IDIOTA SABE MUITO BEM QUE, O ÚNICO CAMINHO PARA O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PAÍS É O TRABALHO. O PT HÁ 10 ANOS INVESTE NO ÓCIO DO BOLSA ESMOLA, O CAMINHO INVERSO PARA O CRESCIMENTO DO BRASIL. A CABEÇA DOENTE COM AS IDÉIAS COMPROVADAMENTE FALIDAS DO SOCIALISMO VENEZUELANO E COMUNISMO CUBANO, JUNTADO À INCOMPETÊNCIA DA CUMPANHÊRADA DESPREPARADA E SEM QUALIFICAÇÃO NENHUMA PARA GERIR UM PAÍS, TROUXE O BRASIL ATÉ AQUI NESSA DERROCADA DESGOVERNADA E IRRESPONSAVEL POR ESSE SINDICATO DE BANDIDOS BARBUDOS QUE FAZ APOLOGIA À IGNORÂNCIA, ENDEUSANDO BANDIDOS, MAQUIANDO A ECONOMIA, FORJANDO PESQUISAS, MONTANDO DOSSIÊS CRIMINOSOS E USANDO SEM PUDOR A FRAGILIDADE DO POVO CARENTE PARA SE MANTER NO PODER, E VERGONHOSAMENTE, ESSES BANDIDOS MENSALEIROS, SE ORGULHAM DE AMONTOAR CARENTES NO BOLSA ESMOLA, MESMO COM A EVIDÊNCIA DE QUE OS MILHÕES DE COITADOS JÁ AMARRADOS NESSE CABRESTO CONTINUAM MISERÁVEIS, SEM NUNCA TER SAÍDO DA POBREZA.
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