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terça-feira, 16 de agosto de 2011

O amigo da faxina: "Detergente CPI"




Por Zezinho de Caetés

Hoje comecei a ler os blogs e jornais e me deparei de cara com o meu conterrâneo Lula dizendo, na inauguração do Instituto Lula,  que  “Fico pensando se é justo parar por aqui ou se devemos levar o acúmulo de experiência que adquirimos para ajudar outros lugares.”  E vai além dizendo que “…Está provado que um outro mundo é possível, e eu acho que se pode radicalizar mais e fazer mais coisas em menos tempo ainda.”

Como todos já sabem o referido Instituto servirá, entre outras coisas para ajudar os países da África e da América Latina com a experiência do Lula como caldo principal. Eu continuei a ler os blogs.

Através deles soube que ontem a presidenta chamou lideranças do PT e do PMDB para ter uma conversa de pé de ouvido na Planalto. Já se esperava isto, depois que os aliados resolveram fazer greve, relembrando o passado sindicalista de seu mais nobre companheiro do passado o Lula. Por mais que resistisse o poste deu um jeito de mudar de lugar e acender as luzes de emergência, tentando fazer política. Dizem que a reunião começou na sala da ministra “fraquinha” Ideli Salva-te, e terminou no gabinete presidencial.

Contam que a conversa tomou duas horas do tempo dos líderes da Câmara e do Senado, onde estava presente também o vice presidente Michel Temer. Para não deixar os convidados com fome foi servida um “caldo de galinha”, que como todos sabem não faz mal a ninguém.

Depois do rega bofe magro, tempo para indigestão. A presidenta pensa que a crise que vem por aí não é só uma “marolinha”, e se pensa não quer dizer. Vá lá que não seja! Por via das dúvidas ela pediu encarecidamente e sem a grossura que sempre usa com os subordinados, que acabassem a greve mas que fossem leais não exigindo muitas despesas do governo num momento de crise como este.

Antes, na sala da Ideli Salva-te, já tinha havido a negociação financeira das emendas parlamentares, que é a única linguagem que o congressista entende. Falam até um criar um “Emendômetro” na praça dos três poderes que dirá ao povo, quanto parlamentar conseguiu descolar nas emendas. É o indicador de sucesso e da possível reeleição.

Dizem que a presidente liberou um monte delas, mas não convenceu. Prometeu mais, como qualquer candidato em palanque. E o público presente, sem ter alternativa, acha melhor “uma pomba na mão do que 7 voando, e finge aceitar tudo de bom grado até a próxima greve.

Um dos presentes ainda foi descortês ao declarar “em off” que a presidenta não tem o “charme” do Lula “mas alguma conversa é sempre melhor do que conversa nenhuma.” A descortesia é achar que alguém possa ser menos charmoso do que meu conterrâneo. A palavra não devia ser “charme” , mas complacência. Isto sim, nunca se viu na história do país um presidente mais complacente do que o Lula, diante da bandalheira.

No rescaldo desta briga de força entre congresso e executivo, eu vi ontem o Pedro Simon, que agora morre de amores por Dilma, tentar liderar um movimento no Senado para dar a Dilma todo o apoio em sua nova profissão, a de faxineira. Quem poderia ser contra? Vi até o Jarbas falar bem das últimas atitudes da presidenta em relação à moralidade do seu governo.

O problema é que a complacência do Lula deixou uma herança tão ruim neste setor que nem se transformássemos todo o PIB brasileiro em detergente, seria suficiente para uma faxina ampla, geral e irrestrita. E também acho, que uma faxineira só não daria conta do recado. É necessário que os congressistas, e membros do judiciário, apareçam para o trabalho de faxina pesado que o Brasil está precisando.

Ontem eu vi uma nota da Polícia Federal dizendo está pronta para um faxina cada vez maior, e se for necessário usar detergente “algemoso”, eles o usarão apesar de que muitos não gostem deste tipo de detergente por o acharem muito abrasivo. Mas, não tem jeito, a sujeira é muito grande.

Eu penso que um dos melhores detergentes que existem no mercado, apesar do risco que se corre quando se usa de matar algum cachorro que se envolva no processo de limpeza, e o Detergente CPI. Este já mostrou ser bom no passado e poderá ser um grande auxiliar da presidência no processo de depuração. O único problema é se ela não quiser colocar em risco alguns dos seus cachorros. Pois dizem que este detergente é mortal para este tipo de animal. Mas, também não fica uma barata viva. Mas, a casa fica limpa.

Voltando lá para o início eu aconselharia aos governos dos países que serão atingidos pelo instituto Lula que, preventivamente, já estoquem alguns galões de detergente em seus depósitos. Quem sabe o Instituto Lula dará certo?!
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(*) Charge do Diário de Pernambuco.

Um comentário:

  1. ..........nunca se viu na história do país um presidente mais complacente do que o Lula, diante da bandalheira.......... É NOTÓRIO QUE, SE O SEBOSO DE CAETÉS NÃO FOSSE POLÍTICO, TERIA SIDO UM ESTELIONATÁRIO; DONO DE UM AÇOUGUE, ROUBAVA NA BALANÇA; PROPRIETÁRIO DE UM POSTO DE COMBUSTÍVEIS, COLOCARIA ÁGUA NA GASOLINA...

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