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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

GARANHUNS, ALEGRIA, ALEGRIA...





Por José Antonio Taveira Belo / Zetinho

Milhares de turistas invadiram a cidade “Suíça Pernambucana” por ocasião do 21º FESTIVAL DE INVERNO, realizado no mês de Julho/2011. Os visitantes estavam encantados pela beleza do lugar, enaltecendo as praças floridas pela diversidade de cores, ornamentadas com os seus canteiros com rosas, margaridas e dálias. O vento gélido campeava na face das pessoas agasalhadas. O sol pouco aparecia apenas àquela chuva fina e a garoa era presente na cidade.

Os pontos turísticos da cidade, com visitação plena, mesmo com o tempo chuvoso e frio, eram visitados com temperaturas de 8 a 10 graus no Magno, e no Santuário da Mãe Rainha, com ventos brandos assanhando os cabelos e os respingos da chuva salpicando o rosto sorridente dos visitantes; o Relógio das Flores, cartão postal da cidade era visitado e se fazendo fila das pessoas para marcar lembrança através de fotos; outro recanto de grande beleza, o Parque Ruben Van Der Liden, conhecido pelos garanhuenses em tempo idos e vividos, como “Pau Pombo” com os seus passeios arborizados pelas vias calçadas de paralelepípedos cercado pelas flores e arvores centenária, deliciavam as pessoas que por ali visitavam principalmente no período da tarde onde vários grupos musicais se apresentavam inclusive o famoso Quinteto Violado que levou centenas de pessoas, em tarde fria.

O calçadão da Avenida Santo Antonio era tomado pela moçada alegre e elegantes vestidos com casacos de lã grossa de varias cores a fim de conter o frio que fazia pelas ruas. As casas de chá e restaurantes lotadas por pessoas que se abrigavam da frieza tomando chocolate quente, outros mesmo assim preferindo a “loura gelada” ou outros aperitivos quentes, a apreciar os folguedos dos “Bonecos de Olinda” que desfilavam em plena avenida sob uma chuva rala. No pólo montado nesta avenida muito músicos se apresentavam alegrando a multidão que se comprimia para balançar o esqueleto, ignorando a chuva fina que caia na bela manhã cinzenta. Era os blocos dos “Caboquinhos”, os mestres do “Reisado”, os “Emboladores com suas violas e versos em rimas ritmadas, as musicas sertanejas, o “Coco de Roda” e a “Ciranda” em plena luz do dia.

Além das atrações musicais, estava à visitação em torno da Estação Rodoviária, hoje, denominado o Teatro Alfredo Leite, com os seus chalés típico suíços, oferecendo o chocolate quente e as barracas com milhares de quinquilharias e lembranças do Festival, tomando todo entorno da bonita Praça Dom Moura.

No bairro de Heliópolis, outro Pólo de atrações com visitação de centenas de turistas ao Parque Euclides Dourado, antigamente chamado “Parque dos Eucaliptos” com centenas de pés do eucalipto a tremular sob o vento e a soltar as folhas e com um “perfume” agradável exalando no tempo, com vários barracões onde se dançava o “forro pé de serra”, à “lambada” o “xote” e no CASARÃO na Avenida Rui Barbosa, amostras de artigos artesanais de várias entidades e municípios, inclusive, com amostra do artesanato de nossa querida cidade de Bom Conselho.

À noite, antes de começar o show dos artistas consagrados na Praça Guadalajara, um evento concorrido atuava dentro da Catedral de Santo Antonio, com musicas clássicas tocadas pelos músicos do Conservatório Pernambucana de Música atraindo a velha guarda para apreciar a boa musica harmônica tocada por estes artistas clássicos, de uma beleza incrível.

Ao término a maioria ia para suas casas outros parava no Espaço Guadalajara para em noite fria, com sereno, aplaudir os grandes cantores que se apresentavam, terminando o show por volta das quatro horas da manhã, com milhares de pessoas, sem sentir o frio da madruga em torno dos 10 graus.

Foi uma semana sensacional principalmente para aqueles que não conheciam a cidade de Garanhuns, com a sua rede hoteleira ocupada com seus leitos em 100%, curtindo a beleza da cidade hospitaleira do Vicente Celestino.

Participei apenas um dia na Esplanada da Guadalajara, com a apresentação do cantor Adilson Ramos, em noite sem chuva, somente o sereno e o frio, trazendo as suas musicas dos anos 70 e 80 para delírio da “Velha” e “Jovem” guarda que lotaram a Esplanada com a presença de mais ou menos quarenta mil pessoas, nos outros dias somente para passear pela cidade tão bem conhecida por mim. 

Um comentário:

  1. PODERIA SER MUITO MELHOR, ZETINHO!!! NA FRASE A CIDADE HOSPITALEIRA DE VICENTE CELESTINO, LEIA-SE: DE AUGISTO CALHEIROS... QUANTO AS PRAÇAS BEM CUIDADAS E FLORIDAS, NEM TANTO ZETINHO!!! NEM TANTO...

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