Por Zezinho de Caetés
Definitivamente a política
voltou. Já acordo lendo que o meu conterrâneo, o Lula vai se candidatar à
presidência do PT. Isto já era esperado. O PT está em fase de extinção e o Lula
também. Será um abraço de afogados.
E agora, somente com algumas delações,
já se sabe que a contabilidade de propina da Odebrecht, a empresa mais
organizado do Brasil neste terreno, um dos delatores esclareceu o que já estava
claro para todos: O Lula é o “amigo”,
o Palloci é o “italiano” e o Mantega
é o “pós-itália”. Estes é que mandavam
pagar ao marqueteiro João Santana, o “feira”
no exterior, e assim por diante.
Agora pode-se dar nomes aos bois
e às vacas, já que a Dilma, a “Janete”, está também implicada, junto com a mulher do
“feira”, a Mônica Moura, sim aquela
que foi presa mascando chiclete e que agora quer delatar todo mundo. Aliás,
atualmente, dizem que vai ser necessária um força tarefa da Lava Jato para
organizar a fila de delatores em várias localidades onde grassam os “Sérgios Moros”, que são juízes sérios e
combatentes pela justiça.
No entanto, tenho que voltar ao
fato mais sério que ontem ocorreu em termos de influência, em nossa tão
desgastada política, e para o bem. Foi a decisão do STF de aceitar a denúncia
contra o Waldir Raupp, sim, aquele que diz ter sua campanha recebido só
dinheiro legal e que teve suas contas todas aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Este é o mote de todos os
partidos políticos: “Todos os recursos
recebidos foram declarados á Justiça Eleitoral, e todas as contas foram
aprovadas”. Todos eles já tinham mandado fazer uma gravação deste chavão
para responder a jornalistas e demais interessados quando se dizia que o
dinheiro vinha de Caixa 2, 3, 4, 5, até o infinito, e além.
Agora, pela decisão do STF, que
faz como a justiça divina que “tarda mais
não falta”, já pedindo desculpas pela comparação exagerada, não é necessário
apenas dizer que recebeu dinheiro “limpo”,
tem que mostrar que ele está limpo. E não vale dinheiro lavado nas lavanderias
usadas pela maioria dos políticos brasileiros, como por exemplo, o Eduardo
Cunha, que usava lavanderias no exterior.
Aliás, o exemplo de Cunha, não
faz justiça a muitos outros que faziam passear dinheiros por contas em paraísos
fiscais e que agora choram em cima das notas limpas na cadeia. Dizem que o
Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, lavou tanto dinheiro que acabou o sabão, e
hoje, usa notas limpíssimas para pagar outros presos para limpar sua cela lá em
Bangu 8, ou 9, não me recordo.
Agora, vamos ver qual vai ser a
defesa do PT para as idas e vindas do seu tesoureiro Vaccari pelos escritórios
deste país. O anterior, o Delúbio, que vai em cana outra vez, junto com o Lula,
já dizia que não era Caixa 2 e sim “dinheiro
não contabilizado”. O que se espera é que, a partir de agora, que a Justiça
levantou um pouco a venda para isto, todos tenham que dizer de onde provem seus
fundos (sem trocadilhos).
E para coroar o dia intensamente político,
o Temer reuniu o grupo palaciano para declarar que a economia está se
levantando aos poucos, depois de se saber que, nos últimos tempos petistas, ela
quase que foi a óbito. Queda de quase 10% em dois anos não é brincadeira. E
penso que em termos de condução econômica o Temer está agindo certíssimo.
Além disso deu posse a dois
ministros, o das Relações Exteriores, que substitui o Serra, que fez uma excelente
gestão antes de ser atacado pela própria hipocondria, e espero que o Aluísio
Nunes siga no mesmo rumo, ficando longe do bolivarianismo homicida, e dando
posse ao novo ministro da Justiça.
Penso que o Temer não está com
muita sorte com este ministério. O primeiro, o Alexandre de Moraes, falava
demais, e este, já começa falando errado, se estão certas as notícias de que
vai usar o cargo para se eleger ao Senado lá pelo Paraná.
Sei que um político é um
político, nada mais do que um político, mas, diante do quadro de crise do
Brasil, e o turbilhão de mazelas que envolve a classe política, temos que ser,
pelo menos mais recatados.
E, como dizem os ingleses, “last but not least”, ontem ouvi umas 3
ou 4 senadoras petistas ao tentarem louvar o hoje o Dia Internacional da
Mulheres, a quem dou os parabéns, pregarem uma greve geral das mulheres, propondo
inclusive que deixem de fazer até as mais comezinhas coisas que as mulheres
fazem, como sexo, por exemplo. Sinto saudade de minha amiga, a Lucinha Peixoto,
que diria: Cruzes!!!
E, aproveitaram o ensejo para
defender a mulher da Reforma da Previdência, só porque ela propõe igualdade
entre homens e mulheres para se aposentar. Eu, já escrevi um pouco sobre isto aqui
neste blog e transcrevi um texto da mulher Míriam Leitão sobre o tema, e que
acho muito pertinente.
Não se pode beneficiar a mulher
dizendo que ela mais fraca do que o homem. Isto é um problema cultural que se
arrasta milenarmente e que depende muito da mulher em sua luta por igualdade. E
isto não se obtém só procurando as benesses da igualdade e sim encarando também
seus deveres. Feliz dias das mulheres!
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