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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

ONDE ESTÁ O ACERVO?




Por José Antônio Taveira Belo / Zetinho  

Lendo a edição da GAZETA nº 404 de 01 a 15 de maio de 2016 – pagina 06 – PARECE QUE FOI ONTEM -, com as fotos do prédio da antiga Cadeia Pública de Bom Conselho, que se transformou no CENTRO DE ARTE E CULTURA GERVASIO  VIEIRA PIRES com um grande acervo que visualizava e marcava a cultura do nosso Município. O que me chamou a atenção como bom-conselhense mesmo distante este escrito logo abaixo da foto – PARA ONDE LEVARAM O ACERVO QUE FAZIA PARTE DO CENTRO DE ARTE E CULTURA GERVASIO VIEIRA PIRES? Fiquei estupefato com a noticia ali estampada. Confesso que no momento não me veio à ideia o que aconteceu. Fiquei matutando e relendo a frase abaixo da foto. E depois de alguns instantes, fiz uma pergunta a mim mesmo, sentado e vislumbrando o céu azulzinho, um vento brando que vinha do mar amenizando o calor do sol a pino soltando os seus raios. Olhei ao redor uma borboleta amarela com manchas pretas nas asas, posava nas flores de um canteiro colorido.   Peguei a mangueira e comecei aguar, mas, com o pensamento fervilhando na cabeça - ONDE SE ENCONTRA ESTE ACERVO? É uma pergunta que toda comunidade de Bom Conselho deve ser informada. Onde estará o acervo? Guardado? Escondido? Mil uma perguntas voaram saíram do meu pensamento, em mim mesmo.  É difícil acreditar que algo tão precioso desapareça sem deixar rastro ou alguma pista? É algo de se investigar, procurar o responsável e/ou responsáveis pela guarda deste acervo que exprime o nosso passado e presente a fim de que se pronuncie sobre este assunto tão importante para a comunidade. Por certo e acredito que esteja armazenado em algum ponto da nossa cidade. Não podem desaparecer estes objetos em Bom Conselho, infelizmente a cultura da nossa cidade fica em segundo plano sem nenhuma responsabilidade por parte daqueles que a guarda.  Tudo que leva a memoria da nossa cidade é delapidada e deteriorada, não cuidada por aqueles responsáveis da guarda da memoria da nossa cidade. Pior é que o município não investiga deixa correr o tempo a fim de que caia no esquecimento. Já é tempo das autoridades municipais se pronunciarem sobre o assunto tão serio informando a população este desaparecimento destes objetos e/ou documentos que revelam e guarda a memoria da nossa cidade.  As folhas da GAZETA têm nos trazido noticias que entristece com a coisa de valores publicas e privadas, na sua conservação e na continuidade deixadas por aqueles com marcaram época com o seu nome e suas ações, não podem, assim desaparecer como fumaça no tempo e no espaço. A GAZETA que representa dignamente a nossa cidade pode e deve pedir através de suas paginas o desvendo deste mistério que aconteceu no desaparecimento do acervo do Centro de Arte e Cultura Gervasio Vieira Pires, que a população merece saber.

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