Por Zé Carlos
Hoje já é o Dia da Pátria, e, portanto, já não cairia em
meus comentários da semana que passou, mas, já que a semana passada foi a
Semana da Pátria, lá em Bom Conselho, e que se passou com pompas e circunstâncias
menores do que semanas patriotas anterirores, eu tenho que começar, à base de
conjecturas o que será este dia festivo. Primeiro, tenho certeza, a maçonaria,
Loja Segredo e Caridade, da qual me lembro bem por ter tentado brechar os
segredos em sua sede, que era na rua em que eu morava. Segundo, haverá o grande
desfile cívico ao qual infelizmente não pude comparecer. E terceiro, com a
certeza dos justos, que o Lula Pixuleco deve ter participado de algumas destas
festas. Afinal de contas, ele parece um boneco patriota, embora quem ele representa não representa muito a
Pátria Educadora. Sim, porque aquela história inventada por Dilma de que este
país seria a Pátria Educadora, não poderia ter saído do exemplo do conterrâneo
do Zezinho de Caetés.
Feita esta introdução, apenas para mostrar aos meus 11
leitores que, estando eu vivo, a semana passada terminou, vamos a ela. Sem
deixar de frisar que, com o sufoco que passou a nossa musa, a Dilma, não
poderemos garantir, pelo menos por ela, que esta semana entrante termine. O
sufoco foi tão grande que, dizem, ela não fará o pronunciamento tradicional
hoje, porque não aguenta mais ver o povo de panelas vazias e amassadas de tanto
bater nelas. Tanto que, eu li na mídia que, praticamente, fizeram um bunker cercando
o desfile para que o boneco Lula Pixuleco não entrasse. Pode? É muito motivo
para o riso.
Comecemos do começo, então. Logo no alvorecer da semana,
soubemos que o Zé Dirceu, sim, aquele que já foi “guerreiro do povo brasileiro”, foi indiciado judicialmente, outra
vez, por crimes que aos quais ela já está habituado a ser condenado. Vejam o
rol: Formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem
de dinheiro. Eu não sei os detalhes, e nem fui verificar. Seria perda de tempo.
Todos soam muito familiar ao “guerreiro”.
E ele já nem mais levantou o punho fechado como o fez anteriormente quando foi
encaminhado para um presídio comum, junto com o tesoureiro do PT. Ou seja, de
grão em grão o juiz Sérgio Moro vai atingindo sua meta. E podem ficar certos, a
meta será dobrada em breve com o Lula. Quem sabe, propondo ficar no lugar do
Zé, se ele se comprometer a ficar calado? Eu só fiquei com pena dos petistas
que se cotizaram para pagar a multa pelos crimes que cometeu no mensalão,
quando hoje se sabe que, mesmo na cadeia, ele recebia milhões em propinas.
Toma!!!!
E o maior buchicho da semana foram as presenças na CPI da
Petrobrás, a qual, todos já sabem que não dará em nada, mas, deverá ouvir até o
Papa Francisco, para saber se ele concorda se se deve perdoar aqueles que lavam
dinheiro, porque no céu só entrarão os limpos. Ou seja, vão enveredar pela
teologia, campo ainda não explorado. Um dia ouviram o Zé Dirceu, que falou
muito a seguinte frase: “Ficarei em
silêncio!”. Depois, trouxeram o João Vaccari, sim, aquele tesoureiro do PT,
que está sendo processado pelo cargo que ocupou. Afinal de contas, não houve um
só tesoureiro deste partido que não tenha sido acusado de, pelo menos, fazer
caixa 2, que foi o crime, segundo Lula, que todos faziam. E, junto com ele,
estava o Renato Duque, ambos para fazerem acareação com um empresário que disse
ter eles recebido tantos pixulecos que breve criarão os bonecos Vaxuleco e
Duxuleco, mais gordos do que o Lula Pixuleco. Só quem falou foi o empresário Augusto
Mendonça, que já havia feito delação premiada e parecia um anjo, quando
detalhava a pixulecada toda. Enquando
o Vaccari gritava para declarar o seu silêncio e o Duque gritava que o Mendonça
era um mentiroso contumaz. Ou seja, foi uma pândega tão grande que não sei se
fui capaz de levar os meus leitores a um ataque hilariante, como tive ao ver o
programa mais visto da TV brasileira ultimamente: “Brincando de CPI”. A audiência deve ter “bombado” no horário. Aliás, nos últimos tempos, as CPIs vem se comportando
dentro da Regra do Jogo. Não percam nesta semana. Só dá bandidos.
Este programa da CPI é tão bom, que já ia me esquecendo do
show de Marcelo Odebrecht, sim, aquele mesmo que age como se fosse um garotinho,
e mesmo fazendo muitas traquinadas, o Papai Emílio, esteja pronto para salvá-lo
fazendo bravatas de que já tem uma cela pronta para o nosso colaborador, o
Lula. No final, eu quase morri de rir, quando ele disse que não tem ninguém
para “dedurar”. E só faltou dar o dedo para os presentes, que se
desmanchavam em mimos ao garoto travesso, chamado também de “príncipe”, pelos íntimos. Será que ele
leu o “Pequeno Príncipe” e conversou
com a raposa? Tenho certeza, o Sérgio Moro já leu e, qualquer dia, vai desenhar
a jiboia que comeu o elefante, para que ele decifre o enigma. Eu mesmo fiquei
boiando desde a primeira leitura.
E vocês estão doidos para que eu relate o que a Dilma disse
na CPI. Calma, gente. Ainda não chegou o momento, dela depor. No entanto, não
foi por isso que ela não brilhou durante a semana. Muito pelo contrário.
Enquanto Lula sumiu, como medo do Lula Pixuleco, ela brilhava mais uma vez em
sua turnê humorística pelo país. Como é a nossa meta aqui, fazê-los estrebuchar
de tanto rir, tal qual nossa musa, tentaremos dobrá-la, se for atingida.
E, lendo a mídia, a minha impressão é todos pensam que a
Dilma está mais perdida do cego em tiroteio, e se mexe mais do que pitomba em
boca de velho, porque ela não é capaz de cumprir o seu papel como presidente.
Eu já cansei de dizer aqui que a Dilma fez opção preferêncial pelo riso e age
coerentemente com esta decisão. Ou alguém pensa que lançar o CPMF, sim aquele
imposto que fará a classe média do Lula, que hoje anda de avião e tem cartão de
crédito, pagar mais imposto do que o que já paga quando compra seu celular,
porque, mexeu em dinheiro, lá vem imposto, e na mesma semana dizer que
desistira da ideia, é sinal de incapacidade? Claro que não. Ela está cumprindo
apenas sua meta de fazer os leitores desta coluna morrerem de rir. E dizem os
cruéis, que o maior desejo da nossa musa é que criem uma boneca maior do que o
boneco do Lula, para que ela possa desfilar de mão dadas com ele pelas ruas,
sem ouvir as panelas. A coluna já sugeriu o nome da boneca inflada: “O Ofélia do Planalto”. Não, não é a
Ofélia de Hamlet, nem a Ofélia que fazia quitutes na TV, mas sim, a Ofélia do
Balança Mas Não Cai, que soltava ignorância por todos os poros e terminava
dizendo o bordão: “Eu só abro a boca, quando tenho certeza”. E vamos justificar
o epíteto da boneca, contando mais dos seus feitos, na semana que passou.
Alguém já viu algum presidente, dentro de suas
prerrogativas, mandar para o Congresso um orçamento que já anda torto, ou seja,
as despesas são maiores do que as receitas? E ainda por cima, justificar o ato
pela transparência ao lidar com o
dinheiro público? E, além disso, burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal e a
Constituição que mostram ser de responsabilidade do Executivo encontrar fontes
de dinheiro para pagar as contas, e não o Legislativo? Claro que não. Ela só
pode estar fazendo humor, como sempre, e os beneficiados são os poucos
brasileiros que leem esta coluna semanal. Eu a vi declarando que não pode mais
cortar as despesas porque algumas são impossíveis de cortar, tais como, o Bolsa
Família, o Minha Casa Minha Vida e outros programas cujo retorno é o voto.
Enquanto isto, em plena Pátria Educadora, ela podou o programa Ciência Sem
Fronteiras, talvez, com medo de que, sem fronteiras, os que pudessem ir ao
exterior se juntassem aos outros que já estão morrendo de fome por lá. Só rindo
mesmo. E, pasmem, como o Congresso, com todos quase morrendo de rir, ameaçou a
devolver o orçamento com deficiência
monetária, talvez para incluí-lo em algum programa social do governo. O que
fez a Dilma? Pensam que ela teve dó de ver aqueles senhores senadores rolando
pelo plenário? Nunca, jamais. Chamou o Eduardo Cunha para conversar. O que
conversaram ninguém sabe, mas, pode-se supor, que ela quis apenas desfazer a
injustiça começada pelo Janot em só denunciar o Cunhão, e não também o Renan.
Aliás, eu penso que o Janot, de tanto denunciar pessoas só de um lado, vai ter
um espaço nesta coluna. Tenho que ser justo e dizer que o Janot pediu para
abrir inquérito sobre dois ministros da Dilma. O isto é só a exceção para
justificar a regra, ou o Janot desistiu de trabalhar aqui. Vamos esperar,
então.
Eu fiquei tão estarrecido com uma notícia que li ontem na
mídia. Como sempre, com acontece com as fofocas, o Cunha espalhou para os
aliados, que na conversa que teve com nossa musa, a Ofélia, digo, Dilma, ela
“insinuou” que poderia ajudá-lo no STF. Meu Deus! Se isto realmente é verdade,
vão morrer os dois afogados neste abraço espúrio. E neste abraço de afogados, a
Dilma, comprometeu todo o STF, ou pelo menos sua maioria enquanto ela não der o
nome aso bois. Então preparem a piscina, que deve ser imensa para poder afogar
tanta gente. A coisa é tão chocante que penso ser tão grande o sucesso desta
coluna semanal que toda a mídia já a está imitando-a, mostrando o potencial hilariante
de nossa presidente.
E, os meus leitores que continuam vivos, ainda poderão está
perguntando se o Lula abandonou a coluna. Que nada! Ele só está dando um tempo
para que o Lula Pixulelo evolua pelas ruas deste Brasil, e sentir aquele clima,
que agora o Lula só sente em reuniões da CUT e do MST. Mas, ainda temos o filme
do UOL, que apresentamos abaixo onde ele aparece para o nosso gáudio.
Então, fiquem com o resumo dos roteiristas do UOL, e depois
vejam o filme, e se divirtam, enquanto veem o desfile passar, com suas bandas,
tocando coisas de amor. Até a próxima.
“A CPI da Petrobras se
organizou para colher vários depoimentos durante a semana. Deputados federais
viajaram até Curitiba, mas a maioria dos depoentes ficou calada. Os petistas
José Dirceu e João Vaccari Neto, por exemplo, silenciaram diante dos
parlamentares. O empresário Marcelo Odebrecht pouco falou. Para que serve a
comissão?
Em Brasília, os
senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Lindbergh Farias (PT-RJ) discutiram
asperamente, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), citou
Valeska Popozuda e falou que “tiro, porrada e bomba” não resolvem nada.
Enquanto isso em São
Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perde o amigo, mas não perde a
piada. Ele brincou com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que faltou a
um evento na vizinha São Bernardo do Campo, no ABC paulista.”
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