Por Zezinho de Caetés
Como todos sabem, sou conterrâneo do Lula e ex-companheiro
na luta política mesmo sem nunca, graças a Deus, ter entrado para o PT, partido
este criado e gerido até hoje por ele. Não o desejo mal pessoalmente. Talvez
deseje o mal político, porque enquanto ficou bem na política quase leva este
país à merda, desculpem aqueles que me veem sempre usar o sinônimo cocô, mas a
ocasião pede um termo mais forte.
E todos continuam a saber que o Lula foi vítima de câncer na
laringe, seu melhor instrumento de trabalho para enganar a patuleia do bolsa
família, que vive morrendo no SUS, enquanto, meu conterrâneo se tratava no
Sírio-Libanês. E a grande pergunta hoje é: Será que o Lula ficou curado? Eu
desejaria que sim, e que ele, ao constatar isto viesse ajudar no meu projeto
maior que é a criação de nossa Academia Caeteense de Letras, e que ainda penso
em implementar e dar-lhe de presente a Cadeira 13. Não pela sua produção
literária, que é nenhuma além da assinatura, mas, por ser emigrante pela seca e
será outra vez ao voltar de São Paulo, correndo dela, outra vez.
Li na imprensa, dias atrás que o Lula está de câncer novo,
agora no pâncreas. Fiquei consternado mas esperançoso por nova cura, e mais
satisfeito, porque, caso isto seja verdade, politicamente, poderemos ter um
candidato a menos em 2018, e, quem sabe a Dilma indica o Mercadante para
afundar de vez o PT? Vejam uma parte da notícia que pode ser vista completa aqui.
“O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva combateu de um ano para cá um novo câncer e o controlou,
dizem fontes ligadas ao petista. Lula se curou da doença na laringe, mas foi
acometido de um câncer em um órgão vital, que teria sido descoberto no início
de 2014. O ex-presidente passou a visitar esporadicamente o Hospital Sírio Libanês
em São Paulo durante a madrugada, entrando de carro pela garagem privativa do
corpo clínico para evitar boataria. E tomou um forte medicamento para evitar a
quimioterapia.
Há dois meses o
repórter teve acesso a informações sigilosas sobre o estado de saúde do
ex-presidente, e desde então confirmou a informação com quatro fontes
distintas, que pediram anonimato – um médico do Sírio, que não compõe a equipe
que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do
Planalto; e um parlamentar amigo de Lula.
O ex-presidente não
faz tratamento intensivo no hospital – onde se curou do primeiro câncer –
porque estaria tomando diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos,
que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil).
Seria uma versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o
quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia.
O quadro de saúde
impediu Lula de intensificar a agenda de campanha junto à presidente Dilma
Rousseff, embora tenha feito visitas a algumas capitais, mas sempre sob
orientação e cuidados médicos. A presença do médico Roberto Kalil na festa da
vitória de Dilma, no Palácio da Alvorada, onde Lula se encontrava na noite do
dia 26 de outubro, não seria mera visita à amiga que também combateu a doença
sob os cuidados do mesmo médico de Lula.”
Bem, depois desta notícia e a traição da perua Marta
Suplicy, em relação a sua atuação na campanha da eleição presidencial, se o
Lula ainda resiste é porque mostra que nasceu, como eu, lá no “sertão” de Caetés, e é “antes de tudo um forte”. Isto do ponto
de vista físico. Do ponto de vista político foi uma paulada maior do que a que matou
a cobra, mesmo que quem o fez não mostrou o pau. E esperamos uma reação dele
até hoje. Veio a reação e leio outra vez na Folha de S. Paulo, coluna da Mônica
Bérgamo:
“O ex-presidente Lula
ingressou nesta segunda (19) com interpelação judicial contra o jornalista
Leandro Mazzini que publicou em sua coluna "Esplanada", reproduzida
em jornais e no UOL (empresa do Grupo Folha), a informação de que ele teria
feito um tratamento sigiloso no Hospital Sírio-Libanês para tratar um câncer no
pâncreas no início de 2014.
Na medida protocolada
no Fórum Criminal de SP, os advogados de Lula declaram que "o jornalista
faltou com a verdade", negam o diagnóstico e pedem esclarecimento sobre
dados como o uso de um medicamento, o Bevacizumab. "O remédio não é usado
ou recomendado pela literatura médica para tratamento de câncer." A interpelação
é medida preparatória para eventual ação penal.”
Apesar da interpelação o jornalista Leandro Mazzini
responsável pela primeira nota sustenta as informações. E é dele o texto
abaixo, que passo para vocês e pode ser encontrado no original aqui.
“O famoso médium João
de Deus, fundador da Casa Dom Ignácio, em Abadiânia (GO), foi procurado pelo
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para curá-lo da reincidência do
câncer. Tornaram-se amigos desde que o ex-presidente fez tratamento alternativo
com o curandeiro contra o câncer na laringe, já curado.. Lula foi visto em
Abadiânia em meados do ano passado, e depois João de Deus passou a visitar o
ex-presidente em São Paulo periodicamente.
A reincidência atingiu
um órgão vital do ex-presidente, segundo fontes ligadas à família de Lula, e o
ex-presidente passou prioritariamente a se tratar durante a madrugada no
hospital Sírio Libanês, com medicamento importado e de forte dosagem, ao preço
de aproximadamente R$ 30 mil por mês. O que, segundo relatos de quem o
acompanha, evita quimioterapia e reduz drasticamente os efeitos no corpo.
De posse da
informação, no início de janeiro a Coluna procurou o Instituto Lula e o
Hospital, que preferiram não se pronunciar. Após a publicação, dia 4, o
Instituto negou e o hospital apenas repetiu o boletim médico de novembro,
informando que o quadro estava normal.
João de Deus tem fama
internacional. Com ajuda de entidades espirituais, propalam seguidores, suas
cirurgias em doentes são realizadas com sucesso em Abadiânia. Ele curou de
doença grave um dos herdeiros da Audi, e assim foi convidado a visitar a
Áustria. Um séquito de poderosos políticos e empresários passa pelo interior de
Goiás atrás do curandeiro. O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa já foi visto
lá, assim como o presidenciável Aécio Neves, que acompanha nas visitas um
familiar.
O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva sonha ser candidato ao Palácio do Planalto novamente em
2018, mesmo que isso valha um esforço descomunal de sua saúde, ainda
debilitada. Como 2014 seria um ano importante para o PT e a presidente Dilma,
que tentaria a reeleição, Lula tratou seu caso como segredo de estado –
qualquer vazamento a respeito de sua saúde afetaria diretamente o projeto de
poder do partido.
Ainda de acordo com a
fonte, Lula estaria com a recaída do câncer sob controle, sem riscos imediatos
de metástase. Após a revelação da Coluna, começou uma caça às bruxas na família
do ex-presidente, porque só parentes e alguns poucos médicos tinham acesso à
informação.
Há algo no Poder que
incomoda os mandatários ou quem já dele saboreou: ficar longe.. do Poder. Lula
quer voltar a comandar o País e se esforça em mostrar que está bem no quadro
clínico. E sabe que há nomes potenciais em ascensão dentro do PT, como Fernando
Pimentel (MG) e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.”
Ou seja, se verdade, o Lula está nas mãos de João de Deus.
Pela óbvia constatação de que jamais o SUS vai dispor do medicamento citado
devido à contenção de despesas determinada pelo Levy, o Risonho. Para sobreviver,
com o remédio que custa 30.000 por mês, Lula precisa fazer uns cálculos se vale
a pena se candidatar em 2018, pois ele, como sempre contará com a reeleição, e
lá ficará até 2026. Vamos colocar 2025, porque, na certa ele renunciará para
fazer campanha em prol do seu sucessor que deverá ser o seu filho Lulinha, para
facilitar as contas: 12 x 10 x 30.000, em reais que quando calculados pela
máquina, pois minha cabeça está um trapo serão: R$ 3.600.000,00.
Outra vez, se for verdade, penso que o Lula será candidato,
afinal de contas, na presidência, os gastos com o Cartão Corporativo são
sigilosos. De qualquer forma, com câncer ou sem câncer, o estamos esperando em
Caetés, sempre discordando politicamente, mas, desejando que ele fique curado.
Enquanto não temos certeza de nada apelemos para que Deus faça o melhor pelo
país.
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