Por Zé Carlos
Eu bem que previ. A Dilma, tendo mais quatro anos de
governo, levará esta humilde coluna a aumentar sua audiência para mais de 10
leitores. E o filme do UOL que sempre reproduzo, lá embaixo, é dedicado
inteiramente a ela. É, sem sombra de dúvida, a maior colaboradora do humor que
tentamos repassar aos nossos leitores.
Vejam que a campanha dela foi centrada em falar mal de
banqueiros. Eis que senão quando, reeleita, a Dilma se abraça sofregamente aos “maus” elementos, e logo de Trabuco na
mão. Ainda bem que o “cara” do
Bradesco não aceitou o convite para ser Ministro da Fazenda, porque o tiroteio
para matar pobre, segundo a campanha de Dilma, seria um desastre. Seria a “finalização” da classe média petista.
Mas, a Dilma não desistiu de ser a “exterminadora do futuro”, sempre segundo sua campanha. Convidou um
homem do Trabuco que não hesitará em matar qualquer pobre que apareça em sua
frente, ou, pelo menos, tirar-lhe a comida, como insinua a propaganda do PT,
que, como sua chefe prometeu, fez o diabo durante a campanha. Pararam de rir?
Tenho certeza que não.
Não foi coincidência então a escolha do Joaquim Levy para o
Ministério da Fazenda, porque a Dilma já está sendo chamada do Levy Fidélis de
saia. Afinal, de contas, a Dilma pós-eleição adotou totalmente as metas do Levy,
as quais serão implementadas pelo outro Levy. E os brasileiros só vão ficar
esperando e rezando para não “levar”
na “tarraqueta”, como se dizia lá em
Bom Conselho, terra gloriosa, de onde sempre me lembro de episódios esclarecedores.
Um dos seus filósofos (já que minha cidade vivia de filosofar, em minha
juventude) já dizia que “em política, o
feio é perder”. Do jeito que a Dilma está se comportando penso que nosso
velho filósofo já mudou seu pensamento. Agora ele deve dizer que “em política, o feio é ganhar”.
E ainda tem mais. Sabem quem será a Ministra da Agricultura?
Marina Silva? Neca Setúbal? Adriane Galisteu? Camila Pitanga? Eva Braun? Maria
Betânia? Não, meus senhores. Será a Kátia Abreu. Sim, aquela mesma que, quando
se trata de terras, para ela, índio bom é índio morto. Por que o Levy, o
Fidélis, não ganhou as eleições?
E por aí foi a semana, levando com ela um sessão
tumultuadíssima da comissão de orçamento, na qual o Renan Calheiros (que, para
seguir o padrão Dilma de qualidade deveria retornar ao Ministério da Justiça)
quis transforma déficit em superávit por decreto. Eu fiquei alegre e rindo que
só hiena no cio, porque estou com um baita déficit e preciso dizer aos amigos
que estou com superávit. Afinal de contas tenho que justificar minhas viagens.
A danada da Dilma pensa em tudo. Por que não votei nela?
Fiquem então com o resumo dos roteiristas do filme do UOL e
riam muito enquanto podem. Os banqueiros vêm aí para cobrar suas dívidas, mas,
para ajudar a Dilma, doem seu ouro para o bem do Brasil. Quem sabe vocês ainda
ganharão com o estelionato eleitoral, que está sendo a “Black Friday” da presidente reeleita? Vamos rir pessoal. Tudo vale
a pena quando a fraude não é pequena.
É uma pena que o filme não tenha mencionada a “Black Friday” que, como todos sabem é a
sexta-feira negra do consumidor brasileiro. Havia descontos até de 70% em
alguns produtos. No entanto, seguindo a campanha da Dilma, algo que custava há
15 dias atrás R$ 100,00, na quinta-feira passou a custar R$ 200,00 e na
sexta-feira custava R$ 120,00. Uma pechincha melhor do que o que o novo governo
promete.
“A presidente Dilma
Rousseff, que passou a campanha inteira criticando os adversários pela
proximidade com banqueiros e com o mercado, escolheu Joaquim Levy, executivo do
Bradesco adorado pelo mercado, para comandar o Ministério da Fazenda. Na
Agricultura a escolhida deverá ser Kátia Abreu. Para quem acreditou que Dilma
faria um governo à esquerda do primeiro mandato, as nomeações foram um
verdadeiro balde de água fria. É a redfraude (que alguns chamam de estelionato
eleitoral)”
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