Por José Antonio Taveira Belo / Zetinho
O Brasil se encontra no fundo do poço. Na lama, sem poder
sair. Diariamente os jornais, o radio, a televisão e revistas de grande
penetração junto à população trás noticias desastrosas sobre a atuação dos
nossos dirigentes. A corrupção ultrapassa o limite da dignidade. Aqueles
arautos da ética, da honestidade, do decoro humano, foram os primeiros a sair
da linha e roubar os cofres públicos, o dinheirinho arrecadado dos mais
necessitados para se locupletarem os seus desejos escusos. A vergonha não
existe nos políticos, com raras exceções, que adquirem cargos na Republica.
Roubam descaradamente sem nenhuns escrúpulos. Escondem as propinas recebidas na
calada da noite ou mesmo em deposito no exterior, principalmente, na
Suíça. A Lei não chega até eles e, se
chegam tem regalias que outros infratores que inundam e enchem as prisões não
usufruem, vivem nas masmorras publicas sem nenhuma assistência do poder
público. São enterrados ali mesmo, enquanto os surripiadores de colarinho
branco vão para suas residências luxuosas rir de todos. Somente basta ter uma
dor de cabeça para uma equipe medica da melhor qualidade em hospitais os
atenderem e dar boletim a cada hora e a cada instante. Todos estes que surrupiaram
os cofres públicos devem ter seus bens leiloados. Aqueles que receberam
propinas para se beneficiar devem devolver o dinheiro recebidos, acrescidos de
juros e correção monetária. O Mensalão foi uma vergonha nacional, onde
Ministros de Estado se envolveram em falcatruas e agora vem com toda força o
escândalo da Petrobras, entre outros que serão descobertos pela Policia Federal
em suas investigações, os “homens éticos” vem sendo mostrados a todos os
brasileiros e estrangeiros, a ação delinquente de se beneficiar das propinas
recebidas ao longo de sua vida. Homens que se dizem íntegros estão mostrando a
“cara” na corrupção, empreiteiros, políticos, diretores de empresa privadas e
estatais estão sendo desmascarados. É uma vergonha nacional que hoje vem
prejudicando a imagem do nosso Brasil no exterior. “O Presidente da França, na
época, o General Charles De Gualle é um profeta, pois, profetizou naquele tempo
que o Brasil (Pais) isto em 1962 – “Le Brésil n’ est pas um pays sérieux”- O
Brasil não é um País serio” Foi aquele alvoroço provocado nas hastes
governamentais, indignação, protestos de políticos no Senado e Câmara Federal
por este pronunciamento. Os baluartes do poder se irritaram com este
estrangeiro falando do nosso País desta forma. Aconteceu e continua acontecendo
esta realidade confirmando a profecia do Presidente da França. O Brasil não é
um País serio, repito, infelizmente. E as provas estão ai para que todos vejam
pela televisão homens que se diziam honrados, são presos, algemados e alguns
cobrindo a cabeça para cobrir a vergonha que praticou. Seus nomes estão listados
nas Delegacias. Seus nomes estão nos arquivos dos meios de comunicação,
televisão, radio jornais e agora neste tempo na Internet. Seus nomes farão
parte da historia negativa da Nação. Serão mostrados em estudos os descalabros
ocasionados por cada um. Que dirão seus filhos e netos quando abordados sobre a
atuação dos seus pais e avós? E os nossos jovens do momento e do futuro que
dirão quando estudarem a historia da nossa Republica? Qual o exemplo que estes
corruptos deixarão para sociedade, principalmente, para as crianças e jovens
que são atingidos em “cheio” e que em breve estão assumindo a direção do Brasil.
Ficarão arrepiados com o conteúdo apresentado diante das pesquisas que se
submeterão. Ficarão envergonhados deste ato inconcebível praticados por seus familiares, com certeza. O Brasil tem que criar uma nova
geração de jovens responsáveis, incorruptivos para que sejamos uma Nação séria
desmitificando a profecia do De Gualle, mostrando para o mundo que o Brasil é
um País sério, responsável, honrado, pois com o deslize de alguns não mancharão
o seu nome de ORDEM E PROGRESSO como
ostenta em nosso maior símbolo nacional a nossa BANDEIRA. Mas isto requer tempo, pois o exemplo visto atualmente
não é nada favorável para os que estão vivenciando este descalabro.
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