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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sustentando jumento de confeito: Mais títulos para o Lula




Por Zezinho de Caetés

Nunca na história deste país o meu conterrâneo Lula cometeu tantas peripécias como o está fazendo agora. Depois que saiu da presidência, com a promessa de desencarnar o mais breve possível do cargo, só consegue atrapalhar cada vez mais sua sucessora, que, coitada, está atada e enrolada na teia urdida pelo o Lula, que não quer voltar em 2014. Se comporta como se nunca tivesse ido embora.

Proximamente vem a Pernambuco, receber o título de doutor honoris causa dado por nossas três universidades. Tem que ser pelas três, pois se tivesse uma que não desse, veria se quinhão de dinheiro público fenecer por ter feito uma desfeita com meu conterrâneo semi-analfabeto. Vem fazer política para manter seu reinado e sua rainha presa em Brasília a depender dele para tudo. Esta, ultimamente, ensaiou uns passos querendo colocar um pouco de ética num governo cuja característica básica foi a falta dela. Em vão. Porque, há muito mais coisa podre no reino da Dinamarca, e a imprensa livre, que agora é o alvo principal do Lula, vai descobrir e vai fazer justiça com as próprias letras.

Vi ontem, se não me engano um texto do Senador Demóstenes Torres, com o título: “A caravana da aleivosia”, que capta muito bem o momento atual do ex-presidente que é sem nunca ter sido, como uma história do Dias Gomes mostrou no personagem da Viúva Porcina. Vejam o texto, e eu não volto, pois vou vaiar os reitores de nossas universidades pelo ato ridículo que se repete cada vez mais no país e no mundo: Tornar Lula Doutor, para ver se um dia ele consegue escrever o próprio nome por extenso.

“Ex-presidente é um cargo. Antes, recebia até os mesmos rendimentos do titular. Agora, e até o fim da vida, tem direito a servidores à disposição – oito, entre assessores, motoristas e seguranças –, além de veículos e combustível.

No exterior, é tratado pelo pessoal das embaixadas como se ainda ocupasse a cadeira. Portanto, se gasta dinheiro público, é lícito exigir que mantenha certa decência. Não é o que vem fazendo Luiz Inácio da Silva.

Desde 1º de janeiro, já faturou com palestras a empresas que ganharam demais durante seu governo, já se hospedou em instalações militares, enfim, foi o Lula de sempre.

Ninguém se espanta porque continua fazendo fora o que fez durante – apequenar os postos que ocupa. Na semana passada, esteve em Goiânia a praticar seu esporte predileto, falar besteira. As bobagens ditas no exercício da Presidência eram relevadas pela anestesia da popularidade e os disparates proferidos na planície têm a intenção de preservar os índices do Planalto.

No congresso que elegeu a nova diretoria da União Nacional dos Estudantes, Lula evitou frustrar expectativas e atentou o tempo inteiro contra os eleitos por ele para seus inimigos, a Língua Portuguesa, a moralidade, a opinião livre, a compostura do cargo.

A visita a Goiás para o convescote da UNE faz parte da Caravana Rolidei, reedição da Caravana da Cidadania, realizada pelo interior do país antes de ser presidente da República.

Ao chegar aos Estados, a primeira providência é invocar o terceiro turno. Quem não ajudou sua candidata é chamado à execração. Como se fosse errado negar apoio ao populismo, Lula mostrou que a economia não foi a única coisa estável nos últimos 17 anos – sua ignorância, também.

Teve tanto tempo para estudar e nada aprendeu, apenas passou oito anos fazendo curso de lulismo, lulês, lulogia, lulopatia, lulocracia.

No evento dos estudantes, ao custo de R$ 4 milhões de reais pagos pela Petrobras, Lula aproveitou para desancar os veículos de comunicação – justo ele, uma cria da liberdade de imprensa.

Nisso, regrediu. O apóstolo da mídia pró começou a caminhada de messias no jornalismo contra. Cresceu combatendo a ditadura nas mesmas páginas que hoje gostaria de tiranizar. Fez-se líder nos espaços atualmente chamados de golpistas por sua turma.

Os moços que o ouviam, alguns com meio século de idade e comemorando bodas de prata na militância estudantil profissional, saíram dali diretamente para a Marcha da Maconha, na qual predominavam cartazes pedindo “liberação de todas as drogas”.

Comparado a manietar a opinião, apologia aos entorpecentes é crime anão.

Lula ensinou aos jovens que vale tudo para se chegar ao e se perpetuar no poder. Vale desrespeitar a sucessora, que afrontou ao indicar ministros enrolados e voltar a Brasília pedindo que “não ceda a pressão das manchetes”, ou seja, não leia e não veja, não saiba o que ocorre na Esplanada, não exonere malfeitores, mesmo os pegos com as penas nos dentes.

Vale se macaquear de presidente e dizer que a União tem de perseguir os governadores da oposição. Para isso, vale usar o BNDES como arma, como salvar a companheirada falida, inclusive a da “proteína animal”, em vez de investir em setores estratégicos carentes de investimento, como o energético.

A Caravana Rolidei segue seu curso, açoitando o idioma, apedrejando a probidade, a meio milhão por palestra e 4 milhões por encontro. Nesse ritmo, vai sobrar pouca moral a ser achincalhada pela turba.

Resta à nação relevar os discursos para a figura de ex-presidente, atolada na aleivosia, não se confundir com isso que perambula pelo país.”

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