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quarta-feira, 6 de julho de 2011

COLÔNIA PAPACACEIRA NO RECIFE




Por José Antonio Taveira Belo / Zetinho

Recebo pela amabilidade do Dr. Geraldo Cesar, advogado, natural da cidade de Pesqueira, que presta assistência, gratuitamente, ao GRUPO DE ORAÇÃO TERÇO DOS HOMENS – SECRETÁRIA NACIONAL, a edição virtual do Boletim da Colônia de Pesqueira no Recife, “O COLONIANO” Nº 135 DE JULHO DE 2011, onde estampa as novidades dos encontros dos “pesqueirense” domiciliados na Região Metropolitana do Recife, com fatos e fotografias dos participantes dos encontros que acontece sempre no 2º sábado de cada mês, no CIRCULO MILITAR DO RECIFE, das 12h ás 18h.

Nestes encontros fraternos e de descontração dos pesqueirenses, um tecladista anima o encontro com as musicas “antigas” onde os casais renovam os seus passos cadenciados num “bolero”, num “samba” alem dos “forrós”, “xotes” e “baião” e até “lambada” remexendo o esqueleto até as dezoito horas, no meio do salão lotado.

Participei dos primeiros encontros da Colônia Papacaceira, aqui em Recife, onde naqueles momentos encontrava conterrâneos que não os via há muito tempo, há décadas. A alegria era imensa, os abraços e os apertos de mãos aconteciam com uns largos sorrisos. Contavam-se causos e relembrava fatos que aconteceram na infância e mesmo na fase adulta, fatos estes que muitas das vezes traziam recordações amargas, quando se comentavam quando alguns dos conterrâneos já não estavam no meio de nós. Mas a vida é assim, é uma passagem passageira que muitos de nós não damos conta deste fato. A mesa larga farta de iguarias e bebidas com dezenas de conterrâneos ao seu redor, conversando e contando as novidades da vida.

No último encontro dos Papacaceiros no Restaurante Picui, na Praça do Derby, em um sábado à tarde, tivemos uma cantoria do nosso cancioneiro conterrâneo José Milton Correntão, que foi aplaudido pelos presentes. Manoel Luna, que já não se encontra em nosso meio esbanjando alegria. Outros como Irakitan (Tãozinho), Amaury Guerra, Antonio Vieira Belo, Helio, Urquiza com a sua esposa Jacilda, e tantos outros riam vontade nesta bela tarde.   Tudo isto passou e somente as lembranças ficaram, mas que podem ser revividas.

Depois que o comandante chefe o conterrâneo da gema, o Luiz Clério Duarte “avuou” e fez “pouso” no Alto de Santo Antonio, em sua terra querida, que muita das vezes não foi reconhecida, lá fez seu “ninho” e à coisa por aqui esmoreceu e caiu no esquecimento e ficamos na “saudade”.

O irrequieto Luiz Clério, que não sossega e no afã de “juntar” os conterrâneos, agora em sua cidade, oferece no seu “quixó” um “cafezinho” nas tardes frias e quentes deste torrão querido e abençoado por Deus, sentindo a brisa da tarde e o sol se pondo pelas cercanias da cidade, e recordando os anos idos e vividos.

E agora?

Ficamos órfãos.

Será que não temos um Papacaceiros aqui na nossa região Metropolitana do Recife, para engrenar uma nova etapa destes benéficos encontros?

Claro que tem.

Apenas basta um empurrãozinho.

O Di em certa ocasião nos seus escritos comentou sobre esta parada dos encontros da Colônia dos Papacaceiros. É uma verdade estamos nos distanciando novamente. É como se não mais existissem o nosso pessoal aqui em Recife, Olinda e Jaboatão.

É bom repensar neste assunto e recriar um grupo para que estes momentos de alegria, confraternização volte acontecer para o “bem de todos e felicidades dos Papacaceiros”.

Tenho dito!

Um comentário:

  1. Caro Zetinho,

    A ideia e magnífica. Seria uma forma de matar a saudade da terrinha. Caso você consiga levar o projeto à frente, conte com nossa presença e a cobertura do nosso modesto Blog. Um abraço

    Zé Carlos (A Gazeta Digital)

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