Matriz de Bom Conselho - PE |
Por José Antônio
Taveira Belo / Zetinho
Há um velho ditado ainda
hoje presente na atualidade e apregoado no passado - quem é coxo parte cedo. É verdade, verdadeira. A Gazeta estará
completando 25 anos de atividades em nosso Município, no próximo ano e qual a
comemoração esta sendo preparado para este grandioso evento que se aproxima? A
Gazeta é um patrimônio grandioso da nossa gente, e por este Brasil afora. Não
podemos ignorar o trabalho que vem realizando ao longo destes anos este veiculo
de comunicação que espalha os nossos desejos e as nossas dificuldades através
da escrita, imparcial. A grandeza deste periódico é formidável, grandiosa e
gratificante. Não podemos ficar inertes para este acontecimento memorável que
merece nossa atenção sem dúvida nenhuma. Nas suas paginas correm os maiores
acontecimentos de nossa cidade. É uma importante fonte de informações, que seja
na politica, na religiosidade, no quadro social, nos artigos de grandes
personalidades que exprime ora, seus pensamentos, ora fatos corriqueiros e
principalmente o seu editorial. Quem quer saber o que é Bom Conselho nestes
últimos vinte e quatro anos se debruce nas suas páginas iniciais até a presente
data. São fatos notórios que orgulha e engrandece o nosso povo. Não se pode negar. É visível. As novas gerações podem e deve
muito bem consultar este grande periódico, nos seus estudos escolares e
universitários para saber quem é quem durante este tempo, pois este grande
jornal revela minuciosamente e com imparcialidade aos seus consultores. Tenho
como orgulho e guardo com carinho e muito cuidado os exemplares da Gazeta, há
bastante tempo. Quando os folheios gera uma enorme sensação de vivenciar os
fatos passados, não tão distante. É como voltar ao passado no presente. É importante que a sociedade se movimente
para festejar este acontecimento que é orgulho de Bom Conselho, de Pernambuco e
porque não dizer do nosso Brasil. Não se pode deixar de comemorar e homenagear
o grande empreendedor, incentivador e guardião o Senhor Luiz Clério Duarte,
batalhador incansável em levar a frente este empreendimento, mesmo saltando e
enfrentando as dificuldades que lhe aparece. Filho da terra, depois de alguns
anos ausentes mais o coração centrado na sua cidade, voltou ao seu torrão natal
no intuito de manifestar o seu amor pela terra que nasceu através das letras e
da informação, cresceu dando o seguimento do pensamento do trabalho do seu pai
LUCIO DUARTE, tipografo de grande qualidade no manuseio dos tipos na Rua dos
Correntões, hoje, Barão do Rio Branco. É a hereditariedade que domina na
família Duarte. Não é fácil se manter
tantos anos um jornal do interior levando a todos o que acontece no Município. É
um desafio muito grande que a cada ano vem se firmando no seio da cidade de Bom
Conselho. Estive neste meio tempo
asseando os 360 exemplares da Gazeta e pude observar com orgulho o passado
expresso em suas paginas já
descolorindo. Este quinzenário é uma enciclopédia para pesquisas sobre este
tempo que não se apagam, pois o que esta escrito é a pura verdade dos
acontecimentos em nossa cidade, sem tirar nem por. São milhares de fotografias
das famílias ilustres, dos sacerdotes católicos que passaram pela Matriz da
Sagrada Família, dos pastores evangélicos da religiosidade dedilhada na cidade,
dos políticos que estiveram à frente do nosso município, prefeitos, vereadores,
deputados estaduais, da nossa sociedade, principalmente aquelas fotos que
retratam o nosso passado. As fotografias dos nossos casarões e bangalôs do
Quadro, da Praça Pedro II com as suas palmeiras centenárias, que atualmente não
existe mais, do cinema Rex, do Correto, das Capelas de São Sebastião no
Corredor e Santo Antonio no Alto do mesmo nome do santo, da Ermida de Santa
Terezinha, lá no alto para que venha chegando a Bom Conselho já comtempla aquele
“pontinho” branco lá na Serra, do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho vizinho
ao Seminário dos Capuchinhos e do inesquecível Colégio São Geraldo, do Grupo
Mestre Laurindo Seabra, formadores do nossos homens e mulheres que frequentaram
as suas bancas escolares e partiram para novos horizontes. Dos nossos
professores que nos ensinaram as primeiras letras. Cidade das Escolas é um
orgulho nosso do passado e do presente a Escola. Os artigos, que relembram quem escreveu, como
Manoel Miranda, Florisbello Vila Nova, sem o “que” e tantos outros que são
destaques na qualidade do escrever, mesmo amador. É estas relíquias que devem
ser mostrados a sociedade que não tem conhecimento do valor que evidencia a
GAZETA. É hora de reconhecermos este trabalho incansável.
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