Por Zé Carlos
Esta semana parece ter sido muito complicada para o partido
do governo. E o filme do UOL reflete isto, mesmo sem abordar todas as nuances
das complicações. Desde as prisões de petistas graúdos até os apagões, muita
porcaria respingou no vestido da presidenta, que aparece possessa, passando
pitos em todo mundo que estivesse do outro lado do telefone.
O filme termina com
gargalhadas mas eu já começo com elas quando lembrei, sobre a prisão do
Pizzolato, o Vicentinho dizendo que se
ele fugiu é porque tem culpa. Então agora, para não ter culpa, basta não fugir.
Pela sua lógica então todos que estão presos são inocentes. Afinal de contas,
quem não deve não teme, então, para que fugir? Parece até que ele queria
explicar o perdão do Lula para o Battisti. É um pândego. E, fora do filme, já
li hoje que ele declarou que estava usando o passaporte do irmão porque o dele
teria sido roubado. Gargalhei.
Este senhor, de nome bem italiano, pois quase começa com
pizza, dizem os informados, votou duas vezes nas eleições de 2010. Uma por ele
outra pelo o irmão. Então sempre foi de duas caras, uma dele outra do irmão.
Aliás, fora do filme li sobre o Lula muito enfezado com os rumos que tomou o
julgamento do mensalão e ainda criticando ministros do STF por se manifestarem
fora dos autos do processo. Diante do que ele já disse sobre os eventos
mensaleiros, quantas caras teria o Lula?
Continuei minha jornada gargalhante quando vi o João Paulo
Cunha, o mais recente dos mensaleiros no xilindró, dizer que dormirá com a
consciência tranquila porque é um inocente. Talvez não seja, porque já fugiu da
Câmara, renunciando ao mandato de deputado. Agora estar empenhado em provar que
tudo não passou de uma farsa. Continuei a gargalhar.
Já estava quase fazendo o número 1 quando me deparei com a “vaquinha” do PT, para ajudar os correligionários
condenados. Eita partido unido! Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza,
na prisão e fora dela, o PT unido jamais será vencido. O Eduardo Suplicy, que
não estava com as cuecas por fora das calças, mas, bancando o Superman, declara
que também contribuiu para que os seus colegas condenados pagassem as multas.
Será que o Lula também contribuiu? Parece que o fez, pois ele sempre esteve
ligado ao Gilmar Mendes, primeiro para pedir, segundo o Ministro, que adiasse o
julgamento, e agora porque o ministro insinuou que há caroço por baixo deste angu
caridoso. Sem gargalhar, continuei sorrindo.
Outra passagem no filme pela qual voltei a gargalhar foi a
Dilma ao telefone. Quem seria a pessoa no outro lado da linha? Dizem que ela
reclamava por causa do calor gerado pela falta de energia elétrica e
consequente desligamento dos aparelhos de ar condicionado no Planalto. Então só
poderia ser com o Lobão. Não, não é o Lobão roqueiro, é o outro, o ministro. Na
certa o momento de maior raiva foi quando ele disse que o problema teriam sido
os raios. A presidenta deveria estar retrucando que aquela explicação era para
o apagão do FHC e não para o dela. Coitado do Lobão, para encontrar os raios já
esta semana, e não entrar no filme que a resumirá, nos proporcionando boas
gargalhadas outra vez. Provavelmente disse: “Raios que o parta, Lobão”.
Algo que não está no filme mas também ajudou a agravar a
situação do governo petista, foi a fuga de uma médica cubana, duma jaula em que
vivia lá no Pará. Já li que os cubanos aqui estão vivendo de cestas básicas.
Será que aquelas que estão em Bom Conselho, estão assim também? Talvez elas não
reclamem porque é sabido que a cesta básica brasileira é melhor do que a
cubana. Realmente, eu não sei como irão explicar este programa no que se refere
aos médicos cubanos e seus contratos de senhor para escravos. Este imbróglio
deverá constar do filme da próxima semana. Até lá já se saberá o que acontecerá
com a médica fugitiva. Mas já neste, na incerteza se rio ou choro, fico com as
gargalhadas dos bebês.
Vejam abaixo o resumo do filme escrito pelos produtores do
UOL, e gargalhem com as trapalhadas que nossos políticos aprontam. E, é
estranho, o Tiririca parou de fazer graça, ou se aposentou como palhaço, mas, a
fila para substituí-lo cresce cada dia mais.
“Condenado no processo
do mensalão, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato
usou o passaporte de um irmão morto para fugir do país e acabou preso na
Itália. Enquanto isso, um apagão afetou quatro regiões do país na terça-feira
(4). Um raio pode ter causado um problema, mas a presidente Dilma Rousseff não
aceita essa explicação.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário