Por Zé Carlos
Como sempre, no filme que semanalmente comentamos aqui neste
espaço, faltou um fato importante, embora o tema que o deu origem tenha sido
abordado: O julgamento do mensalão ou Ação Penal 470. O filme aborda um passo
antes, ou seja, as reclamações que indignados cidadãos normais e ministros do
STF fazem contra a dificuldade que se tem para acabar um simples julgamento.
Eu imagino, se, não por acaso, amanhã o ministro Celso de
Mello, desempatar o placar em relação aos chamados “embargos infringentes”, sendo deles a favor. Pelo que dizem os
juristas e também alguns dos seus colegas ministros o julgamento entrará pela
eternidade adentro. Talvez, uma melhor solução, e mais rápida, caso o ministro
não queira ser contra, seria sumir com o processo com suas 100.000 páginas,
escondendo-as lá nas cavernas do Bulandi, em Bom Conselho. Então começaria tudo
de novo, e, certamente, o tempo deste segundo novo processo seria menor do que
aquele que será necessário se forem discutir todas as páginas outras vez.
Afinal de contas alguns já estarão mofadas ou borradas.
Outra coisa importante que o humor humaniza, de alguma forma,
é a violência policial e o deboche de um soldado que pede a um repórter para
publicar umas pancandinhas que ele deu em alguém. É em caso como este que rir é
o melhor remédio, pois se chorarmos damos apenas razão aos agressores, de um
lado ou de outro.
O governador do Rio de Janeiro, o Sérgio Cabral, já aprontou
tantas que quando ele aparece, mesmo que não esteja de guardanapo na cabeça,
começamos logo a rir. Riram tanto dele que ele disse que vai sair logo do
governo, para não rir dele também.
E o programa Mais Médicos, em sua fase cubana, promete
fazer-nos rir, dando certo ou dando errado. Aquela frase que o filme coloca de
que antes não sabíamos o que os médicos escreviam, e agora (com os cubanos) não
sabemos o que eles falam é impagável. Eu fico pensando como os doutores irão
entender quando seus pacientes tentarem explicar que estão com a “espinhela caída”. Na certa eles ficarão
de queixo caído.
Outra coisa que o filme traz, e que sempre rende um risinho
a mais, são as gafes da presidenta. Por falar nisto, estando eu em viagem no
último fim de semana, vi numa TV um programa que tentava explicar porque dizem
que a anta é burra. Descobriram que era culpa dos portugueses pois a anta,
noutros países é um animal inteligente. Eu não sei porque chamam, certas horas,
nossa presidente de anta. Segundo os especialistas a anta não merecia isto, ela
é um animal inteligente.
Mas, fiquem com o resumo do roteiro pelos produtores do
filme da UOL, vejam o filme e esperemos todos que o placar no STF seja de 6 x 5
do lado certo. Se não, riamos porque ainda é o melhor remédio.
“O “Escuta Essa!”
desta semana destaca os protestos violentos pelo país, o programa federal “Mais
Médicos”, a novela interminável do Mensalão e as vaias ao governador Sérgio
Cabral. A charge ainda traz as gafes da presidente.”
po, o Cabral é um bom governador.. nesse momento a oposiçao ta botando a cara na midia, e tentando manipular o povo contra o Cabral
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