Por Zezinho de Caetés
No último dia 8 eu li, no Blog do Noblat, um texto publicado
originalmente no Site Carta Maior, de um senhor denominado Bernardo Kucinsky, o
qual, depois de lê-lo descobri se tratar de um jornalista, professor e
romancista e que foi servidor do governo Lula. Aí eu entendi tudo. Leiam o
escrito por ele e eu volto lá embaixo, um tanto indignado.
"Estamos assistindo ao surgimento de um macartismo à brasileira. A
Ação Penal 470 transformou-se em um julgamento político contra o PT. O que se
acusa como crime são as mesmas práticas reputadas apenas como ilícito eleitoral
quando se trata do PSDB, que desfruta de todos os atenuantes daí decorrentes. É
indecoroso. São absolutamente idênticas. Só as distingue o tratamento político diferenciado
do STF, que alimenta assim a espiral macartista.
O mesmo viés se insinua com relação à mídia progressista. A publicidade
federal quando dirigida a ela é catalogada pelo macartismo brasileiro como
suspeita e ilegítima. Dá-se a isso ares de grave denúncia. Quando é destinada à
mídia conservadora , trata-se como norma.
O governo erra ao se render a esse ardil. Deveria, ao contrário,
definir políticas explícitas de apoio e incentivo aos veículos que ampliam a
pluralidade de visões da sociedade brasileira sobre ela mesma. Sufocar
economicamente e segregar politicamente a imprensa alternativa é abrir espaço
ao macartismo à brasileira".
Quem não ficou indignado com tanta asnice, ou é lulo/petista
ou não entendeu o que é macartismo. Eu tentarei explicar aos do segundo grupo
pois para o primeiro não há salvação.
Não é preciso ir muito longo para resumir o que seja Macartismo.
A palavra é um anglicismo vindo de McCarthyism, que se refere a um senador
americano Joseph MacCarthy, e caracteriza um período de intensa perseguição
política e desrespeito aos direitos civis nos Estados Unidos e de cunho
anticomunista, nas décadas de 1940 até meados de 1950.
Durante o Macartismo, muitos milhares de americanos foram
acusados de serem comunistas ou filocomunistas, tornando-se objeto de
investigações agressivas. A maior parte dos investigados pertencia ao serviço
público, à indústria do espetácul, cientistas, educadores e sindicalistas e até
militares de alta patente. As suspeitas eram frequentemente dadas como certas
mesmo com investigações baseadas em conclusões parciais e questionáveis, além
da magnificação do nível de ameaça que representavam os investigados. Muitos
perderam seus empregos, tiveram a carreira destruída e alguns foram até mesmo
presos e levados ao suicídio, segundo as fontes mais simples e fáceis de encontrar.
E a pergunta óbvia é: O que tem a ver isto com o mensalão?
Seria Zé Dirceu ainda comunista? Seria Delúbio comunista? Etc. etc. Claro que
não são mais como o Lula, suspeito de ser o chefe, nunca o foi. Mas, antes que
me digam que o sentido de Macartismo hoje não é mais este, eu perguntaria, qual
o sentido preciso da palavra usada por este senhor para dizer as barbaridades
acima?
Estamos dentro de um processo legal e democrático onde o
STF, foi escolhido, em sua maioria pelo Lula e pela Dilma, com chamá-lo de
tribunal de exceção? Ele seria de exceção se tivesse cedido as chantagens do
Lula, com aquela que ele tentou fazer com o ministro Gilmar Mendes, ou se todos
os ministros se comportassem como o Lewandowsky, acusado pelo próprio colega
Joaquim Barbosa de ser advogado do réu.
O que o texto revela é um desespero danado quando se
vislumbra o grande e “inocente” Zé
Dirceu com um pijama listrado e gritando da cadeia: “Abaixo a ditadura da lei!”, e ao mesmo tempo uma falta de respeito
com a mais alta corte do país.
E o texto que deve ter sido escrito enquanto seu autor
carregava uma carroça de lixo, com viseira e tudo, chega a insinuar que o
governo não deveria se render a este ardil, como se num sistema democrático de
governo, o governo (leia-se executivo) pudesse tudo. Quanto stalinismo junto,
numa mesma frase. E ainda soube que este senhor ganhou um prêmio pelo seu
romance “K”, da Portugal Telecom, que é daquele tipo que eu não li e não
gostei. Pois quem escreve um texto como aquele acima não pode produzir coisa
que preste. Preconceito? Não, conceito mesmo em relação ao PT e a raciocínios
deste jaez. Será que o romance não deveria se chamar de “C”, que seria uma
abreviatura mais apropriada?
Eu termino me perguntando quando é que a Portugal Telecom
vai premiar o Privataria Tucana na área de jornalismo fajuto? São bons livros
para a turma do mensalão ler na cadeia. Eu tenho mais o que fazer.
Quando ñ se tem argumentos o individuo ataca, xinga, calunia, difama e mente. O melhor de tudo isso é q o brasileiro ñ dá mais atenção a esse tipo de opinião, cada vez mais, reacionarios como vc, Zezinho de Caetés, ñ conseguem mais propagar suas ideias, totalmente desconexas da realidade. Por isso o desespero nas palavras, o desrespeito com as pessoas q pensam diferente. O mau caratismo, tipico de alienados politicos, é tão gritante q para explicar o conceito de Marcatismo copiou do Wikipédia, pela simples razao de ñ saber elaborar um paragafo com suas palavras. Infelizmente seu blog ñ contribui para o debate, ele apenas propaga o ódio, ação recorrente das elites, nada patriotas, q ao invez de esclarecer, deturpa, esconde, oculta.
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