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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O mensalão e o macartismo





Por Zezinho de Caetés

No último dia 8 eu li, no Blog do Noblat, um texto publicado originalmente no Site Carta Maior, de um senhor denominado Bernardo Kucinsky, o qual, depois de lê-lo descobri se tratar de um jornalista, professor e romancista e que foi servidor do governo Lula. Aí eu entendi tudo. Leiam o escrito por ele e eu volto lá embaixo, um tanto indignado.

"Estamos assistindo ao surgimento de um macartismo à brasileira. A Ação Penal 470 transformou-se em um julgamento político contra o PT. O que se acusa como crime são as mesmas práticas reputadas apenas como ilícito eleitoral quando se trata do PSDB, que desfruta de todos os atenuantes daí decorrentes. É indecoroso. São absolutamente idênticas. Só as distingue o tratamento político diferenciado do STF, que alimenta assim a espiral macartista.

O mesmo viés se insinua com relação à mídia progressista. A publicidade federal quando dirigida a ela é catalogada pelo macartismo brasileiro como suspeita e ilegítima. Dá-se a isso ares de grave denúncia. Quando é destinada à mídia conservadora , trata-se como norma.

O governo erra ao se render a esse ardil. Deveria, ao contrário, definir políticas explícitas de apoio e incentivo aos veículos que ampliam a pluralidade de visões da sociedade brasileira sobre ela mesma. Sufocar economicamente e segregar politicamente a imprensa alternativa é abrir espaço ao macartismo à brasileira".

Quem não ficou indignado com tanta asnice, ou é lulo/petista ou não entendeu o que é macartismo. Eu tentarei explicar aos do segundo grupo pois para o primeiro não há salvação.

Não é preciso ir muito longo para resumir o que seja Macartismo. A palavra é um anglicismo vindo de McCarthyism, que se refere a um senador americano Joseph MacCarthy, e caracteriza um período de intensa perseguição política e desrespeito aos direitos civis nos Estados Unidos e de cunho anticomunista, nas décadas de 1940 até meados de 1950.

Durante o Macartismo, muitos milhares de americanos foram acusados de serem comunistas ou filocomunistas, tornando-se objeto de investigações agressivas. A maior parte dos investigados pertencia ao serviço público, à indústria do espetácul, cientistas, educadores e sindicalistas e até militares de alta patente. As suspeitas eram frequentemente dadas como certas mesmo com investigações baseadas em conclusões parciais e questionáveis, além da magnificação do nível de ameaça que representavam os investigados. Muitos perderam seus empregos, tiveram a carreira destruída e alguns foram até mesmo presos e levados ao suicídio, segundo as fontes mais simples e fáceis de encontrar.

E a pergunta óbvia é: O que tem a ver isto com o mensalão? Seria Zé Dirceu ainda comunista? Seria Delúbio comunista? Etc. etc. Claro que não são mais como o Lula, suspeito de ser o chefe, nunca o foi. Mas, antes que me digam que o sentido de Macartismo hoje não é mais este, eu perguntaria, qual o sentido preciso da palavra usada por este senhor para dizer as barbaridades acima?

Estamos dentro de um processo legal e democrático onde o STF, foi escolhido, em sua maioria pelo Lula e pela Dilma, com chamá-lo de tribunal de exceção? Ele seria de exceção se tivesse cedido as chantagens do Lula, com aquela que ele tentou fazer com o ministro Gilmar Mendes, ou se todos os ministros se comportassem como o Lewandowsky, acusado pelo próprio colega Joaquim Barbosa de ser advogado do réu.

O que o texto revela é um desespero danado quando se vislumbra o grande e “inocente” Zé Dirceu com um pijama listrado e gritando da cadeia: “Abaixo a ditadura da lei!”, e ao mesmo tempo uma falta de respeito com a mais alta corte do país.

E o texto que deve ter sido escrito enquanto seu autor carregava uma carroça de lixo, com viseira e tudo, chega a insinuar que o governo não deveria se render a este ardil, como se num sistema democrático de governo, o governo (leia-se executivo) pudesse tudo. Quanto stalinismo junto, numa mesma frase. E ainda soube que este senhor ganhou um prêmio pelo seu romance “K”, da Portugal Telecom, que é daquele tipo que eu não li e não gostei. Pois quem escreve um texto como aquele acima não pode produzir coisa que preste. Preconceito? Não, conceito mesmo em relação ao PT e a raciocínios deste jaez. Será que o romance não deveria se chamar de “C”, que seria uma abreviatura mais apropriada?

Eu termino me perguntando quando é que a Portugal Telecom vai premiar o Privataria Tucana na área de jornalismo fajuto? São bons livros para a turma do mensalão ler na cadeia. Eu tenho mais o que fazer.

Um comentário:

  1. Quando ñ se tem argumentos o individuo ataca, xinga, calunia, difama e mente. O melhor de tudo isso é q o brasileiro ñ dá mais atenção a esse tipo de opinião, cada vez mais, reacionarios como vc, Zezinho de Caetés, ñ conseguem mais propagar suas ideias, totalmente desconexas da realidade. Por isso o desespero nas palavras, o desrespeito com as pessoas q pensam diferente. O mau caratismo, tipico de alienados politicos, é tão gritante q para explicar o conceito de Marcatismo copiou do Wikipédia, pela simples razao de ñ saber elaborar um paragafo com suas palavras. Infelizmente seu blog ñ contribui para o debate, ele apenas propaga o ódio, ação recorrente das elites, nada patriotas, q ao invez de esclarecer, deturpa, esconde, oculta.

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