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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Universitárias, será?




Por José Antonio Taveira Belo / Zetinho

Saí da Universidade Católica por volta das onze e trinta da manhã, após participar do debate sobre a Campanha da Fraternidade 2011, com o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta” e com o lema “A criação geme de dores de parto” (Rm 8,22). O debate foi bastante proveitoso versando sobre o destino do nosso Planeta nas próximas décadas se não trabalharmos para conter os excessos de destruição por parte da humanidade. Dezenas de estudantes e professores estavam debatendo este assunto, que não é somente da Igreja Católica, mas sim de todos os seres humano.

Apanhei o coletivo que faz a linha Príncipe/Rio Doce e, como estava com as poltronas lotadas por idosos, foi-me aberta à porta traseira, entrei e sentei-me no penúltimo banco. Nesta mesma hora, subia alguns alunos da Universidade. Três moças, bem aparentadas, com vestidos curtos, blusa tomara que caia, entraram na maior algazarra, chamando a atenção dos passageiros. Pagaram a passagem e foram se sentar no último banco do coletivo. Ali começaram a rir bem alto, e a contar historias hilariantes sobre os encontros amorosos em motéis com parceiros arranjados pela rua. Cada uma contava a sua aventura. E riam bem alto. Uma delas, a mais careta, contou que apanhou um rapaz no ponto do ônibus e saiu com ele para o motel. A noite foi maravilhosa fizeram tudo que tinham direito, saíram por volta das três horas da manhã. A outra perguntou o que foi que você disse quando chegou a casa? Simplesmente, disse mamãe à garota aqui não é mais de menor de idade para lhe dar satisfação a todo instante, mas de qualquer forma fui para a casa de uma amiga, menti. As outras riram a valer bem alto, incomodando os passageiros que olhavam para trás censurando aquele procedimento, a cada momento. A outra mais nova, bonitinha mais ordinária, contava suas vantagens no amor aluguel, com um cinismo cruel. Muitos passageiros já estavam incomodados e prontos para pedir que elas falassem mais baixo. Eu, no entanto, que ouvia tudo, não me meti para não criar problemas, mas estava indignado com aquele converseiro chulo. Vez por outra, elas cochicham ao pé do ouvido e logo caiam em gargalhadas estrondosas. Uma senhora de certa idade, falou alto, isto é uma vergonha e uma falta de respeito com todos que estão no coletivo. Outros reclamaram da mesma forma, elas continuavam não dando a mínima atenção, parecia mais um incentivo, pois elas aumentavam a voz. Entrou um cidadão, com mais ou menos seus quarenta e cinco anos de idade, com a sua filha adolescente dos seus treze anos, com a mochila da Barbie nas costa e uma caneta esferográfica na mão. Pai e filha sentaram-se e algazarra continuava. O homem olhava para trás reprovando aquele papo chulo, mas nada aconteciam, elas não paravam. Ele se levantou vermelho, e com a voz aguda gritou: 

Desavergonhadas! Desavergonhadas! Bradou assustando os passageiros que não esperavam esta reação.

Repetindo: Desavergonhadas! 

Vocês não têm vergonha deste palavreado imbecil e que esta conturbando todo o ambiente. Vocês não vêem que aqui tem gente de todas as idades e vocês continuam com este assunto pornográfico. Vocês não têm educação, bando de desavergonhadas. Moças de aluguel!!! Tenho certeza que os seus pais nada sabem sobre este comportamento de vocês em público. Na universidade, acredito que não ensina e não prima por este comportamento dos seus alunos. Vocês que praticam suas safadezas que comentem em suas casas nunca nos ônibus, pois escandaliza os passageiros. O homem ficou vermelho que só um camarão ou uma pimenta malagueta. Os olhos castanhos esbugalhados. O suor descia pela face avermelhada sob o forte calor da tarde. A voz entrecortada e um cansaço apoderaram-se dele. Sentou-se e todos os passageiros ficaram agoniados pensando que o cidadão ia ter um enfarte. Mas logo se acalmou e as três universitárias ficaram caladas e mudas nos seus assentos. Estavam pálidas, nunca esperava a uma reação como esta, de ser chamadas de desavergonhadas. O ônibus percorreu toda a Avenida Cruz Cabugá em silencio sepulcral, apenas o ruído do motor e as paradas se ouviam. O motorista e o cobrador ouviam tudo e calado apenas desenvolvendo o seu trabalho. As três universitárias desceram em frente ao Shopping Tacaruna, talvez envergonhadas pelo seu ato impensado, apenas querendo ser “moderna” aos olhos de todos. Em Casa Caiada desceu o cidadão com a sua filha passando a mão nos cabelos desalinhados pedindo desculpas por aquela reação que não era o seu feitio.

Um comentário:

  1. APROVEITANDO A DEIXA, HÁ DOIS ANOS, RECEBI UM CONVITE DO PRESIDENTE DO CONSELHO TUTELAR DE GARANHUNS(MEU AMIGO), PARA FAZERMOS UMA VISITA NA CASA DE UMA ADOLESCENTE DE 14 ANOS QUE ESTAVA COM PROBLEMAS DE DROGA E PROSTITUIÇAO. NA DISCUSSÃO ENTRE ELA, SUA MÃE E O CONSELHEIRO O NÍVEL FOI A BAIXO DA LINHA DO EQUADOR. ELA, COM UMA BERMUDINHA SEXI E MOSTRANDO A REGADA DA BUNDA, BATIA NA PERERECA E BRADAVA: “ISSO AQUI É MINHA E EU DOU A QUEM QUISER, NÃO É A SENHORA NEM O SENHOR QUE VAI ME IMPEDIR DE EU FAZER O QUE BEM QUISER COM A MINHA CHIRANHA”. JURO POR DEUS QUE O PALAVREADO DE UMA GAROTA DE 14 ANOS ERA ESTE!!! E ASSIM CAMINHA A JUVENTUDE DO BOLSA-ESMOLA QUE O PT JURA DE PÉS JUNTOS QUE TODA ELA ESTÁ NUMA SALA DE AULA...

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