Flor Açucena |
Por Zé Carlos
Quando a CIT Ltda produziu o filme abaixo eu já estava deixando a empresa por desilusão com a computação gráfico. Mas me lembro muito bem quanto ele nos custou. Mover todo o aparato cinematográfico para Caldeirões dos Guedes, eterna sede da CIT, foi muito penoso física e financeiramente.
Lembro muito bem que a Lucinha Peixoto quase chorava para dirigir os detalhes da filmagem. A escolha da música foi do Diretor Presidente e, como sempre, os efeitos visuais do Jameson Pinheiro. Mas valeu à pena. Elevamos o nome de Caldeirões ao nível mundial. Trouxemos o progresso para aquela terra, que logo em seguida a "marolinha" levou.
Muitos ainda perguntam porque resolvi colocar em Caldeirões a sede de nossa empresa. Não foi só pelo seu dinamismo social e econômico. Foi mais por problemas sentimentais. Várias pessoas que nos são caras estão ligadas a este distrito de Bom Conselho. Por exemplo, Antônio Tenório, meu sogro, descansa no cemitério que é mostrado no filme. A sede da CIT funcionava na casa amarela, que também aparece lá, e foi escolhido por que foi onde nasceu Marli, minha esposa, que não sabe disto até hoje, e nem vai saber porque ela não é muito chegada a Blogs, a não ser àqueles que se relacionam com o mosquito da dengue.
Foi nesta casa que uma vez esteve o Felipe Alapenha e a prefeita do município, Judith Alapenha, como o Felipe mesmo relatou no Blog da CIT, em conversa com o Diretor Presidente. Acompanhei tudo, mas naquela época já estava tentando me aposentar. Agora vejam, voltei à atividade e estou apresentando o filme para vocês, com permissão da CIT Ltda.
Esta semana, vendo um diálogo entre o amigo Roberto Lira e Lucinha Peixoto (que mentiu descaradamente dizendo que sou fissurado em novelas, e só gosto algumas vezes) sobre uma novela nova, parece que se chama Cordel Encantado, levantando o ponto de que a família do prefeito de Brogodó, lugarejo onde se passa a trama global, é "Peixoto", e que muito bem poderia ser da família da Lucinha, me deixou curioso. Fui então ver a novela, com mais atenção, e notei a semelhança da arquitetura de Caldeirões com a de Brogodó. Então, eu me pergunto e pergunto a vocês: "Não seria Caldeirões, Brogodó?" Vou mais além e digo, não seria o Josan, descendente da família real de Brogodó? A Nicéias, grande amiga do Diácono Di, tenho quase certeza, tinha parentesco com Dona Ternurinha. E conheço o bisneto do delegado Batoré, que mora em Bom Conselho, basta ver sua aparência, embora eu não possa dizer quem é, mas vocês descobrirão. Pode ser visto em nossa região um monte de gente é descendente do Rei do Cangaceiros, o Capitão Herculano. Graças a Deus, em Bom Conselho já não existe quase nenhum. Agora, só prá me vingar da Lucinha, digo que tenho quase certeza, que ela não é descendente dos "Peixotos" de Brogodé, mas da família do Capitão Herculano. Basta olhar para a cangaceira mãe. Embora admita que Lucinha não é a única descendente dela hoje em Bom Conselho.
O que sei é que Bom Conselho tem tudo para ser um imenso Brogodó.
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P.S.: O caminhão da Batavo foi premonitório, da Brazil Foods só sobrou a Batavo. Quem sabe com descoberta arqueológica da antiga Brogodó em solo bom-conselhense não vem o resto que nos prometeram?!
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