Por Zezinho de Caetés (*)
Estou me recuperando de uma bruta gripe que peguei,
provavelmente, nas ladeiras de Olinda. Ainda estou meio tonto pelo montante de
expectorante que venho tomando, para que pulmão expila o que tem nele de ruim
gerado pelo maldito vírus. E fiquei mais tonto ainda quando ouvi o discurso do
Lula, meu conterrâneo, na ABI do Rio de Janeiro, ontem (estou escrevendo no dia
25 e não sei quando o Zé Carlos irá publicar-me, ou, se vai publicar-me, pelo
sucesso que os “memes” de Jameson
fizeram) declarando guerra a “eles”.
Não me contive, e mesmo zonzo, venho teclar sobre o triste episódio
protagonizado pelo meu ex-ídolo.
Eu não sei realmente se direi que o Lula é o que meu pulmão
está produzindo ou é o vírus que produz esta substância mole e pegajosa. Ou
mesmo não sei se é pior do que os dois juntos. Para proceder desta maneira, não
há outra alternativa: O Lula está desesperado.
Lembram da época do mensalão? Sim, aquele mesmo que ele
negou existir, depois passou a crer em sua existência e depois tentar sabotar o
julgamento dos companheiros. Ao ver que ele não ia ser envolvido (este foi o
grande erro da justiça brasileira), passou a se jactar de suas façanhas em benefício
da pobreza, o que todos sabemos eram mais falsas do que a inteligência e
competência da Dilma. E agora, com o Petrolão no seu encalço, e já chegando
cada vez mais perto de sua culpa, ele faz o que sempre fez: Tenta usar os
pobres como massa de manobra.
Só que a partir da descoberta, pelo povão, que não está mais
dando para sobreviver com os preços subindo e perdendo o emprego, a vaca tossiu
e se dirige ao brejo, e aonde a vaca vai o boi vai atrás. O discurso do Lula,
que coloco abaixo, para que todos ouçam, é uma peça de ficção ou um filme de
terror em que um monstro aparece para levar outros monstros a defendê-lo porque
está se borrando de medo que “eles”
descubram toda a verdade. Todos aqueles que não são monstros, veem a farsa em
suas palavras, mas, os que são monstros acreditam piamente. Se é assim então,
para que mudar o discurso? O grande suspense do filme é que ninguém, até hoje,
sabe quem é monstro e quem não é. Espero que no final do filme, que irá
concorrer ao Oscar, certamente, os verdadeiros monstros sejam revelados.
Tudo não passa da mesma lenga-lenga dos tempos do sindicato.
Ele fala até da mãe, D. Lindu, uma doce criatura, que virou parque aqui no
Recife, quase repetindo o que disse um dia, que “ela nasceu analfabeta”, e que isto justifica ele continuar sem
estudar nada. Agora disse:
“Sou filho de uma
mulher analfabeta e de um pai analfabeto. E o mais importante legado que minha
mãe deixou foi o direito de eu andar de cabeça erguida e ninguém vai me fazer
baixar a cabeça neste país. Honestidade não é mérito, é obrigação. Eu quero paz
e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar também.”
Ele, agora, coloca até o pai no meio, além da mãe. E eles
devem estar se revirando no túmulo com as mentiras do filho. O que ele quer
dizer é que andava com a cabeça tão erguida que não via os ladrões da
Petrobrás, agirem debaixo do seu nariz empinado. Enquanto ele olhava para o
céu, o “Paulinho” corrompia os
políticos com o nosso dinheiro e levando quase à falência a nossa ex-maior
empresa. Tudo isto para ele manter a cabeça erguida, como a mamãe ensinou, isto
é, às nossas custas.
E, enquanto o pessoal cantava o Lula lá, e gritava “Lula
guerreiro, do povo brasileiro”, já que o outro guerreio o Zé Dirceu ainda
curte sua “cana”, embora no conforto
do lar, uma agência de classificação de risco, a Moody,s rebaixava a nota da Petrobrás para o grau
especulativo. Isto é, hoje no mundo todo, quando se pergunta se deve-se
investir alguma coisa na Petrobrás, alguém honesto só pode responder: “Não invista, porque pode ser uma fria”.
E é esta empresa que o Lula e a Dilma nos legaram, que, em seu ato na ABI ele diz
está defendendo. Defendendo de quem, cara pálida? Da Dilma, do Paulinho, do
Youssef, todos por ele nomeados, ou dos empresários amigos e políticos eleitos
com o dinheiro de contratos superfaturados? Me engana que eu gosto.
E ele vai mais longe e diz que “honestidade não é mérito, é obrigação”. Então eu peço aos pais que
evitem que seus filhos ouçam o discurso abaixo, porque eles podem ser
influenciados, com frases como essas, e pensarem que “honestidade” é andar de cabeça erguida para evitar ver os outros
roubarem, até quando o roubo os beneficia.
A última sentença do parágrafo deveria ser assim dita: “Eu quero enganação e demagogia, mas se eles
querem mais alguma coisa, eu sei roubar também”. E para não falar mais mal
de Lula, falem vocês mesmos depois de ouvirem o discurso do “guerreiro do povo brasileiro”, que, se
houver justiça estará na Papuda brevemente.
Se vocês tiverem bofe suficiente vejam o discurso a mostra a seguir em vídeo do YouTube. Eu tive vontade de não ouvir mais quando o Lula começou a falar de quando perdeu o dedo e quando acabou de dizer que só o câncer o fez ler alguma coisa, tais como a biografia do Padre Cícero. Continuei por dever de ofício. Se o guerreiro do povo brasileiro agora é este, estamos mal.
Se vocês tiverem bofe suficiente vejam o discurso a mostra a seguir em vídeo do YouTube. Eu tive vontade de não ouvir mais quando o Lula começou a falar de quando perdeu o dedo e quando acabou de dizer que só o câncer o fez ler alguma coisa, tais como a biografia do Padre Cícero. Continuei por dever de ofício. Se o guerreiro do povo brasileiro agora é este, estamos mal.
---------
(*) A ilustração da postagem é do Jameson Pinheiro, que volta a colaborar conosco. (ZC)
(*) A ilustração da postagem é do Jameson Pinheiro, que volta a colaborar conosco. (ZC)
Nenhum comentário:
Postar um comentário