Por Zé Carlos
Dias atrás, os leitores do nosso blog, não tiveram
atualizadas as páginas de DEU NOS BLOGS e de NOTÍCIAS, que é o que podemos
atualizar, pois o mural está sub judice.
A desatualização temporária foi devida a uma viagem do administrador deste blog,
que continua tentando informar Bom Conselho e fazendo com que seus habitantes
leiam cada vez mais
Fomos à terra dos Marechais como chamam Maceió, a um
casamento de uma sobrinha, a Fernanda, com o Hugo. Foi uma grande festa e os
pais estão de parabéns pelo evento.
Não me considero mais em condições de dirigir numa cidade da
qual não me lembrava de nada, pelo tempo em que lá fui. Mas, a corujice de avô,
me fez ir com os pais dos meus netos, porque eles seriam pajens no casamento. Só isto já daria coragem ao Vovô
Zé de ir até para o outro lado do mundo, imaginem eu.
Depois de sofrermos pelo trânsito um pouco louco de Maceió,
e chegando ao hotel, nos preparamos para encontrar a Igreja onde se realizaria
o evento. Lá, no hotel, encontramos um amigo de infância, o Amauri Amorim, que
é mais tio da noiva do que eu, pois é irmão do seu pai, o Zé Amorim. Não
quisemos fazer o percurso de carro próprio e pedimos para o hotel chamar um
taxi. Depois de quase meia hora, vi que poderíamos chegar ao casamento depois
da noiva.
Apareceu uma van na frente do hotel e perguntamos se ele
poderia nos levar na Igreja de Santa Terezinha. Ele disse que sim, acertamos o
preço e partimos. Até que houve uma pergunta do motorista:
- A Igreja de Santa
Terezinha é uma igreja católica?
Então eu vi que ele não tinha a menor noção de onde era. Foi
uma quantidade enorme de telefonemas para pedir auxílio e chegar à Igreja a
tempo. Rodamos para cima e para baixo, mas, enfim, chegamos à Igreja.
Muitos já estavam por lá, e tive a impressão que estava na
Matriz de Bom Conselho, pelo número de pessoas que conhecia de lá. Era difícil
escolher com qual velho falar primeiro. Mas, no final falamos com quase todos e
foi uma alegria rever as pessoas da minha terra.
Então veio o grande evento: o casamento. E antes da noiva lá
vem o Davi e o Miguel, meus netos, com as respectivas noivas. Lindos. Eu me
lembrei de quando falaram a Davi pela primeira vez de que ele ia ser pajem num
casamento, e ele disse que não sabia dançar casamento. Eu lhes digo, dançaram
bem, mesmo que o Miguel (o menor) tenha abandonado a noiva no meio da igreja e
partido numa carreira medonha atrás do irmão, mas, antes dando “tchau”, ao Vovô Zé todo orgulhoso.
E, quando eu já estava acreditando que estava numa igreja de
Maceió, cheia de gente de Bom Conselho, vi que o celebrante da cerimônia era o
Frei Hélio, que considero mais bom-conselhense do que muita gente que hoje se
diz assim. Então imaginei que estava na Matriz da Sagrada Família e na Praça
Pedro II. E fui apreciar a bela cerimônia.
E aí, veio a recepção, onde encontrei outras pessoas e se
não fosse o sono que estava, teria aproveitado melhor. Não cheguei a dormir,
mas foi como se o fizesse. E o motivo não é a recepção da Fernando e do Hugo, e
sim a altura do som que a boa orquestra tocava para deleite dos dançarinos e
mudos. Mudos, porque ao tentar conversar, vi que era impossível fazê-lo sem que
no outro dia a garganta ficasse em
pandarecos pela roquidão.
Porém, a festa foi um sucesso. E desejamos aos noivos todas
as felicidades.
Não voltamos no outro dia, e no sábado fomos, eu e meus
netos que já se tinha despojado dos seu paletós de noivos e aí foi só praia e
diversão na Terra dos Marechais. Enfim, foi uma boa viagem e uma boa festa. E
não sei quem se divertiu mais, se o Vovô Zé ou eu.
Um pequeno vídeo do belo casamento de Hugo e Fernanda
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