Por Zezinho de Caetés
Bem, já que no plano interno só
temos corrupção, que tal tratar da corrupção externa, falando do programa “Mais Médicos”, que aportou por aqui
ainda quando o PT tinha alguma chance de tornar este país uma grande Venezuela?
Eu já escrevi muito sobre o tema,
por exemplo aqui,
aqui,
aqui
e muitos outros aquis mostrando
facetas de como seria uma moderna escravidão a la cubana e que agora, pelo menos aqui no Brasil, tende a chegar
ao fim, como descreve abaixo o editorial do Estadão que tem como título “Menos médicos cubanos”.
O grande imbróglio enfrentado
pelo programa aqui e alhures é que os seres humanos cubanos, ditos médicos, ao
chegarem aqui e viverem em liberdade, terminam gostando e se rebelam contra
seus senhores, os gerontocratas cubanos. Querem ser livres outra vez e receberem
o dinheiro que merece.
E vêm conseguindo isto, através
da Justiça brasileira que permite sua permanência no Brasil. E não há nada pior
para o governo Cubano do que um seu cidadão, em outro país e livre para contar
a verdade sobre a “ilha do diabo”,
que era o Fidel, e agora, é a “ilha do
irmão do diabo”. E, não querem mais o programa.
Então, os esquerdistas de carteirinha
não podem nem reclamar que foi o governo, legítimo, do Temer que os está
mandando embora. É o Castro que não quer, como nunca quis, a verdade sobre o
programa. Ora, se alguém ganha 10.000 reais para fazer um serviço, por mês, por
que teria que pagar ao governo cubano, 7.000 reais?
Isto só existe no regime
neo-escravocrata cubano e tem que ser combatido. Sim, eu sei que ele está nos
estertores, e não encontra mais eco a não ser na Venezuela de Maduro ou na
Bolívia do índio doido, o Evo, mas, não nos custa nada dar um empurrãozinho
para o bem do mundo.
Fiquem com o editorial do Estadão
que eu vou acompanhar as delações da Odebrecht, pelos próximos 30 dias, no
mínimo.
“A ditadura cubana suspendeu o
envio de 710 médicos que integrariam o programa Mais Médicos. A decisão foi
tomada em represália à recusa de vários profissionais cubanos do Mais Médicos
de retornar a seu país, amparados, em dezenas de casos, por decisões favoráveis
da Justiça brasileira. Com isso, Cuba escancara a natureza do acordo pelo qual
manda médicos para o Brasil e para outras partes do mundo. Esses profissionais,
na visão dos ditadores castristas, são meras mercadorias, alugadas a países
camaradas em troca de dinheiro. E mercadorias, por definição, não têm vontade
própria.
O governo cubano entende que o
acordo de cooperação pelo qual se comprometeu a enviar seus médicos ao Brasil
não prevê a permanência desses profissionais no País. Como tudo o que envolve a
relação de Havana com o antigo governo petista, responsável por esse acordo, os
termos dessa combinação nunca ficaram inteiramente claros, mas não é difícil
entender o motivo da irritação da gerontocracia cubana.
Sendo a ditadura que é, Cuba não
aceita dissidências e considera traidores os conterrâneos que ousam expor a
tirania do regime, refugiando-se no exterior. Assim, a decisão de alguns
médicos cubanos de não voltar para Cuba, entre outras razões porque não
suportam mais viver sob o tacão da família Castro, equivale à deserção. Como
prisioneiros que são, os cubanos comuns jamais podem pleitear a liberdade de
escolher onde viver; como simples commodities, devem aceitar passivamente que o
regime disponha deles como bem entender.
Felizmente, a Justiça brasileira
começa a dar ganho de causa aos cubanos que a ela têm recorrido porque não
querem voltar para Cuba. Já são 88 os médicos daquele país que obtiveram
liminares que lhes garantem o direito de permanecer no Brasil depois de
encerrado o período de três anos previsto no acordo. No Mais Médicos, esse período
pode ser prorrogado por mais três anos, mas o governo cubano não aceita que
seus profissionais criem laços no Brasil e, por isso, exige seu retorno
imediato, assim que acaba o contrato.
A mais recente vitória judicial
dos cubanos no Brasil foi obtida em fevereiro por uma médica na 2.ª Vara
Federal em Campinas. O tribunal aceitou o argumento de que o governo está dando
“tratamento desigual e discriminatório” a médicos de Cuba em relação a médicos
de outros países, que conseguiram renovar seus contratos sem problemas.
Além disso, a médica em questão
exigiu “tratamento igualitário no que se refere ao recebimento de remuneração”,
isto é, ela quer receber o mesmo que profissionais de outros países. Dos R$
10,5 mil de salário que deveria ganhar, ela fica com apenas R$ 3 mil. O
restante fica com o governo cubano, que deixa 5% para a Organização
Pan-Americana de Saúde (Opas), intermediária do acordo entre Cuba e Brasil. Na
linguagem popular, é o famoso “gato”, agenciador de mão de obra que leva uma
porcentagem do salário do trabalhador. Essa situação obviamente “não pode ser
admitida pelo ordenamento jurídico brasileiro, devendo ser aplicado o princípio
constitucional da isonomia”, como diz a liminar.
A cada sentença como essa se
define, em poucas palavras e com clareza meridiana, o espírito perverso do
acordo firmado pelos governos petistas para ajudar a financiar a ditadura
cubana, em troca de médicos para os quais a legislação trabalhista – aquela que
o PT tanto defende – não vale.
Felizmente, o governo, desde o
final do ano passado, tem tomado providências para trocar paulatinamente os
médicos cubanos que atuam no Mais Médicos por profissionais brasileiros. Não
será um processo rápido, porque os cubanos ainda são maioria no programa, mas é
absolutamente necessário. Não se trata, aqui, de questionar a capacidade dos
médicos de Cuba, que em geral desempenham sua função a contento, dentro das
limitações de um programa criado para ser mero paliativo. Trata-se de defender
que a lei brasileira prevaleça, no Brasil, sobre os caprichos da ditadura
cubana.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário