Em manutenção!!!

terça-feira, 3 de maio de 2016

As pedaladas da presidenta birrenta




Por Zezinho de Caetés

Como sói acontecer nos últimos dias, ontem eu fiquei prostrado em frente da TV vendo o impeachment passar. E a programação de ontem na Comissão Especial de Impeachment do Senado foi das melhores, pelo menos para aqueles que, como eu, são “impichistas” praticantes e juramentados, como diria o Odorico Paraguassu.

Foram convidados 3 experts falando o óbvio, para todos, mas, para o PT, não tão óbvio assim: Dilma pedalou mais do aquele ciclista americano, o Lance Armstrong, antes de ser pegado no exame anti-doping  e ser banido do esporte, como a Dilma o será brevemente.

Mas, o principal foi o procurador do Ministério Público junto ao TCU, o Júlio Marcelo de Oliveira, que, em sua preleção explicou para os leigos em juridiquês, com eu, o que eram as “pedaladas fiscais”. Agora eu, e todo o Brasil estamos sabendo que as pedaladas de Dilma não foram tão inofensivas quanto aqueles que ela hoje comete ao redor do Palácio da Alvorada.

Vou tentar resumir o que a Dilma fez pedalando em cima do Brasil. Se diz que ela pedalou quando pegou dinheiro emprestado aos órgãos da administração direta, a ela subordinados, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, para fazer peripécias eleitorais, tentando provar que o Brasil era um país rico e que ia para frente se nela votassem.

Ou seja, no caso, tacou a mão grande no dinheiro do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e outros bancos, e, em 2014, gastou este dinheiro com os vários programas sociais do governo, para justificar o estelionato eleitoral, ao dizer que acabou com os pobres, com os doentes, com os analfabetos, com os sem tetos, aumentando as variadas bolsas para pobres, mas, também, como se viu depois, as variadas bolsas dos ricos, via BNDES.

Eu não sei porque chamam isto de pedaladas fiscais, e nem também o sabe o procurador que as explicou. Segundo ele, é apenas um eufemismo para fraude fiscal, curta e grossa. A Dilma usou e abusou do dinheiro dos bancos públicos para se eleger de uma forma desavergonhada.

Porém, quando isto foi didaticamente explicado na sessão da Comissão, ouvia-se uma voz, que vinha sempre dos agora chamados Três Patetas (Lindberg Farias, Gleisi Hoffman e Vanessa Graidiotin) dizendo, mas isto se refere a 2014, e onde está 2015, que é o motivo da denúncia que estamos julgando?

Lógico que nestas horas o sangue me subia à cabeça e se eu estivesse lá teria feito como o Senador Caiado, que chamou o Lindberg para o tapa, lá fora. Isto porque, mesmo que tenha acontecido em 2014, as consequências das pedaladas ainda hoje a população brasileira está sentindo com 11 milhões de desempregados, inflação de 10% ao ano, taxa de crescimento negativa por quase 3 anos, e o estoque de bicicletas aumentando nas fábricas e no comércio. Ou seja, o brasileiro não pode pedalar porque Dilma pedalou, ou como queiram, foi autora da maior fraude fiscal da história deste país.

 Mas, aí vinha em meu auxílio um outro expositor (presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado, Fábio Medina) que dizia: “Um processo de impeachment, não pode ser apenas ser jurídico, e sim jurídico político”, e acalmava os meus nervos. E ele perguntava com toda a lógica possível, como se poderia votar numa casa política, como é Senado, algo do qual se tire todos os componentes políticos? Como não ampliar o escopo dos crimes cometidos por Dilma, dentro da cabeça dos “animais políticos” que lá habitam. E olhem que foram muitos.

Eu já não digo que se inclua também o roubo do cofre do Ademar de Barros, mas, pelo menos o prejuízo que a Petrobrás sofre no comando da presidenta incompetenta. Como se deixar de pensar ao votar, que temos a chance de colocar para fora a Dilma e com ela o Lula e o PT de uma tacada só, para alegria de 80% dos brasileiros e brasileiras?

Digo que o meu conterrâneo o Lula vai junto porque ele não consegue mais se desvincular de sua criatura, sobre a qual mentiu, mentiu e mentiu, e continua mentindo. Dizem que ele não foi às comemorações do dia do trabalho, dizendo que estava rouco. Mais uma mentira deslavada. Segundo conta hoje a mídia, ele não foi porque iria bater de frente com a presidenta birrenta que não quer sair do figurino da Coração Valenta, e não renúncia nem que a vaca tussa.

Em suma, foi um dia de cão para a corriola da Dilma, e um dia dos anjos para nós que sabemos ser um imperativo para o Brasil sair do buraco e que a Dilma saia do buraco do Palácio do Planalto. Afinal de contas, como diz o procurador, as pedaladas da Dilma fizeram o maior mal ao Brasil na história deste país. Sobre elas ele resumiu numa frase que mostra o resultado do conjunto da obra:

“Isso [as pedaladas e quejandos] destruiu a qualidade das contas públicas brasileiras, o que nos levou à perda do grau de investimento, a explosão da dívida, levando a um cenário em que investidores não investem e as pessoas não consomem.”

Ou seja, mesmo que não tenhamos certeza de que o Temer nos tire desta situação em que o PT nos colocou, já temos certeza que, se a Dilma continuar, nós iremos para o buraco com bicicleta e tudo. Vade retro!

Para aqueles que não me entenderam eu mostro o vídeo publicado pelo Felipe Moura Brasil com uma parte da atuação do procurador e sendo atrapalhado pelos Três Patetas, que estão desesperados:

Nenhum comentário:

Postar um comentário