Por Zezinho de Caetés
Como sói acontecer nos últimos dias, ontem eu fiquei
prostrado em frente da TV vendo o impeachment passar. E a programação de ontem
na Comissão Especial de Impeachment do Senado foi das melhores, pelo menos para
aqueles que, como eu, são “impichistas”
praticantes e juramentados, como diria o Odorico Paraguassu.
Foram convidados 3 experts
falando o óbvio, para todos, mas, para o PT, não tão óbvio assim: Dilma pedalou
mais do aquele ciclista americano, o Lance Armstrong, antes de ser pegado no
exame anti-doping e ser banido do
esporte, como a Dilma o será brevemente.
Mas, o principal foi o procurador do Ministério Público
junto ao TCU, o Júlio Marcelo de Oliveira, que, em sua preleção explicou para
os leigos em juridiquês, com eu, o que eram as “pedaladas fiscais”. Agora eu, e todo o Brasil estamos sabendo que
as pedaladas de Dilma não foram tão inofensivas quanto aqueles que ela hoje
comete ao redor do Palácio da Alvorada.
Vou tentar resumir o que a Dilma fez pedalando em cima do
Brasil. Se diz que ela pedalou quando pegou dinheiro emprestado aos órgãos da
administração direta, a ela subordinados, o que é proibido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, para fazer peripécias eleitorais, tentando provar que
o Brasil era um país rico e que ia para frente se nela votassem.
Ou seja, no caso, tacou a mão grande no dinheiro do Banco do
Brasil, da Caixa Econômica e outros bancos, e, em 2014, gastou este dinheiro
com os vários programas sociais do governo, para justificar o estelionato
eleitoral, ao dizer que acabou com os pobres, com os doentes, com os analfabetos,
com os sem tetos, aumentando as variadas bolsas para pobres, mas, também, como
se viu depois, as variadas bolsas dos ricos, via BNDES.
Eu não sei porque chamam isto de pedaladas fiscais, e nem
também o sabe o procurador que as explicou. Segundo ele, é apenas um eufemismo
para fraude fiscal, curta e grossa. A Dilma usou e abusou do dinheiro dos
bancos públicos para se eleger de uma forma desavergonhada.
Porém, quando isto foi didaticamente explicado na sessão da
Comissão, ouvia-se uma voz, que vinha sempre dos agora chamados Três Patetas
(Lindberg Farias, Gleisi Hoffman e Vanessa Graidiotin) dizendo, mas isto se
refere a 2014, e onde está 2015, que é o motivo da denúncia que estamos
julgando?
Lógico que nestas horas o sangue me subia à cabeça e se eu
estivesse lá teria feito como o Senador Caiado, que chamou o Lindberg para o
tapa, lá fora. Isto porque, mesmo que tenha acontecido em 2014, as
consequências das pedaladas ainda hoje a população brasileira está sentindo com
11 milhões de desempregados, inflação de 10% ao ano, taxa de crescimento
negativa por quase 3 anos, e o estoque de bicicletas aumentando nas fábricas e
no comércio. Ou seja, o brasileiro não pode pedalar porque Dilma pedalou, ou
como queiram, foi autora da maior fraude fiscal da história deste país.
Mas, aí vinha em meu
auxílio um outro expositor (presidente do Instituto Internacional de Estudos de
Direito do Estado, Fábio Medina) que dizia: “Um processo de impeachment, não pode ser apenas ser jurídico, e sim
jurídico político”, e acalmava os meus nervos. E ele perguntava com toda a
lógica possível, como se poderia votar numa casa política, como é Senado, algo
do qual se tire todos os componentes políticos? Como não ampliar o escopo dos
crimes cometidos por Dilma, dentro da cabeça dos “animais políticos” que lá habitam. E olhem que foram muitos.
Eu já não digo que se inclua também o roubo do cofre do Ademar
de Barros, mas, pelo menos o prejuízo que a Petrobrás sofre no comando da
presidenta incompetenta. Como se deixar de pensar ao votar, que temos a chance
de colocar para fora a Dilma e com ela o Lula e o PT de uma tacada só, para
alegria de 80% dos brasileiros e brasileiras?
Digo que o meu conterrâneo o Lula vai junto porque ele não
consegue mais se desvincular de sua criatura, sobre a qual mentiu, mentiu e
mentiu, e continua mentindo. Dizem que ele não foi às comemorações do dia do
trabalho, dizendo que estava rouco. Mais uma mentira deslavada. Segundo conta
hoje a mídia, ele não foi porque iria bater de frente com a presidenta birrenta
que não quer sair do figurino da Coração
Valenta, e não renúncia nem que a vaca tussa.
Em suma, foi um dia de cão para a corriola da Dilma, e um
dia dos anjos para nós que sabemos ser um imperativo para o Brasil sair do
buraco e que a Dilma saia do buraco do Palácio do Planalto. Afinal de contas,
como diz o procurador, as pedaladas da Dilma fizeram o maior mal ao Brasil na
história deste país. Sobre elas ele resumiu numa frase que mostra o resultado do
conjunto da obra:
“Isso [as pedaladas e
quejandos] destruiu a qualidade das contas públicas brasileiras, o que nos
levou à perda do grau de investimento, a explosão da dívida, levando a um
cenário em que investidores não investem e as pessoas não consomem.”
Ou seja, mesmo que não tenhamos certeza de que o Temer nos
tire desta situação em que o PT nos colocou, já temos certeza que, se a Dilma
continuar, nós iremos para o buraco com bicicleta e tudo. Vade retro!
Para aqueles que não me entenderam eu mostro o vídeo publicado pelo Felipe Moura Brasil com uma parte da atuação do procurador e sendo atrapalhado pelos Três Patetas, que estão desesperados:
Para aqueles que não me entenderam eu mostro o vídeo publicado pelo Felipe Moura Brasil com uma parte da atuação do procurador e sendo atrapalhado pelos Três Patetas, que estão desesperados:
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