Por Zé Carlos
Como todos os meus parcos leitores já devem ter notado, as
semanas se sucedem sucessivamente, e cada vez mais com um potencial hilariante
de causar inveja a Os Trapalhões. E por lembrar em trapalhadas, já começo, para
não dizerem que sou xenófobo, e que coloco aqui somente os comediantes
nacionais, hoje começo com um estrangeiro.
Vejam vocês que o argentino, prêmio Nobel da Paz, não me
lembro qual o ano, o Adolfo Peres Esquivel, apareceu Senado para declarar
guerra ao Brasil. Quando eu vi aquele senhor subir as escadas em direção à mesa
diretora, ondeo Senador Paulo Paim presidia a sessão, acompanhado pela tropa de
choque da Dilma, entre os quais me lembro que lá estavam o Humberto Costa e a
Gleisi Hoffman, eu, fiquei logo pensando: “Isto
não vai dar certo!”. E infelizmente não deu. A cena era digna de passar nas
“Vídeos Cassetadas” do programa do
Faustão. E a apoteose daquela cena cômica foi o Prêmio Nobel da Paz, repetir,
com outras palavras, a piada, de nossa musa, a Dilma: “Não vai ter golpe!”. Quando todo o Brasil já ria com o esquete, o
prêmio Nobel da Paz, com medo da guerra que viria, fugiu feito um coelho
assustado no meio de senadores atônitos, já formando um corredor polonês. Foi,
sem dúvida um dos pontos altos do humor, nesta semana, que, como verão, quase
nos matou de rir.
É certo que um dos nossos colaboradores, o Lula, depois de
ser derrotado para Ministro, nesta semana, está fazendo shows de humor
privados, num hotel de Brasília, onde recebe convidados, e logo de cara pede
uma contribuição para pagar a conta, que, dizem está chegando a quase 1 milhão
de reais. Como sabemos que o pobrezinho tem menos dinheiro do que quando saiu
da terra de nosso amigo, o Zezinho de Caetés, “puxando uma cachorra”, como se dizia lá em Bom Conselho, isto é
mais do que justo, é justíssimo. Afinal de contas se o Brasil hoje é um grande
palco de humor, devemos, em parte, isto a ele. Aqueles que se encontram
privadamente com ele dizem que seu nível de humor continua ferino e que grande
parte dos esquetes da Dilma são escritos por ele. Por exemplo, dizem que foi
dele a ideia de colocar o Henrique Meirelles como Ministro da Fazenda e Dilma
não aceitou porque o banqueiro não ria quando ela contava uma piada. O Temer,
sim, aquele que já é o novo presidente, e finge não saber, que não é bobo nem
nada, aceitou a sugestão.
Aliás, a maior piada do Brasil hoje, é a formação do
ministério do novo presidente, o Temer. E já digo que se ele continuar com este
senso de humor, esta coluna já preparará o seu contrato para gáudio de nossos
leitores. Vejam que o José Serra já passou pela Fazenda, pela Saúde, pela a
Educação e agora está nas Relações Exteriores. Ele é o coringa das cartas de
Temer. Penso que vai terminar com o Ministério da Pesca, apesar de sua
capacidade. Mas, tudo vale a pena quando a alma não e pequena, pois, como se sabe,
a intenção do Serra é ser presidente em 2018, para balançar a pança e comandar
a festa. E o Jucá? Sim, aquele que a Lava Jato parou de usar água porque não tem
jeito de limpar. Para competir com ele em termos de processos só o mago Renan
que agora está com tantos processos que, dizem, se os enfileirassem de um em um
a partir de Maceió eles chegariam em Bom Conselho, onde os políticos de nossa
amada terra os estariam esperando para entrar na fila.
E já que falamos em Bom Conselho, nossa sacrossanta terra,
na qual, se vivo, até o Coronel Zé Abílio estaria rindo da situação política do
Brasil, e o Padre Alfredo já teria proibido de comungar na Igreja muitos dos
nossos políticos, voltemos a ela. O político bom-conselhense com o cargo mais
alto entre nossos valorosos políticos, o Senador Randolfe Rodrigues, que mudou
do PSOL para se deitar na REDE de Marina, está propondo que a Dilma e Temer
renunciem para que haja novas eleições. Não é de morrer de rir?! Realmente
parece piada, e é mesmo, pois desde quando soube disto estou rindo, e o riso,
cada vez que me lembro, aumenta mais. Ele só pode estar querendo competir com o
nosso saudoso Pedro de Lara, talvez, porque achou muito bela a estátua deste
nosso artista, como eu achei. Dilma e Temer renunciarem!? Só apelando para o
riso nas redes sociais: kkkkkk.... kkkkkkkk. Menos Senador! Mas, eu sei o que o
está levando a entrar para o humor, e poderá ser convidado para colaborar
conosco, nesta coluna semanal: É a influência de Marina Silva, esta sim, de uma
veia cômica com o perfil de Zezé Macedo, sem ser a Dona Bela. Também é uma
pândega e até poderia ser uma grande substituta para Dilma, se ela desistir
desta coluna. Por enquanto ela está na moita.
No entanto, já devo ir dizendo que, se pensam que a Dilma,
só porque vai ser impichada na semana que vem, vai deixar de colaborar conosco,
estão muito enganados. Vocês, meus caros leitores estarão ainda à mercê de
morrer de rir, por, pelo menos mais seis meses. Vejam que ela decidiu ficar no
Palácio do Alvorada dando shows tanto quanto no Palácio do Planalto, e pasmem,
exigiu até avião, o AeroLula, para se deslocar por este país, fazendo sorrir o
seu povo. Não é uma graça!? E enquanto o impeachment não vem ela continua nos
brindando com sua verve humorística que beira à genialidade. A última, é que no
Dia do Trabalho, ontem, que não pode ser comemorado por 11 milhões de trabalhadores
que estão desempregados, ela disse que vai reajustar o Bolsa Família em 9%
quando seu secretário do Tesouro diz que não tem dinheiro para tanto. No show,
quando todos ficam espantados, com o aumento de nossa dívida, ela dá de ombros,
como qualquer comediante, e diz, “mas
quem vai pagar é o Temer!”, e a risadaria na plateia é geral. Não há como
esquecer outra mulher, que mesmo sem o senso de humor da nossa Dilma, que
dizia: “O socialismo acaba quando acaba o
dinheiro dos outros” (Margareth Thatcher). Eu, mais modesto, já diria que o
petismo acaba quando acaba o Bolsa Família. E tome riso!
E já que falamos em dívida, aproveito para falar de Bom
Conselho, e nem peço desculpas pois sei que 70% dos meus leitores, quer dizer 7
ou 8 deles são de minha Papacaça querida. Eu não sei se era na Cartilha do Povo
ou na Carta de ABC, livros dos mais importantes em que estudei, com o auxílio
de Dona Lourdes Cardoso, havia uma sessão que era só de ditados populares, que
hoje, poderia se dizer de “auto ajuda”.
E lembro de um deles: “É melhor anoitecer
sem ceia, do que adormecer com dívida”. Descobri então que, parece, estes
grandes livros não foram adotados pelos políticos que apoiam os governos
petistas. Pois nos últimos tempos, o ditado adotado é o inverso: “Se podemos fazer dívidas amanhã, porque não
cearmos hoje?” E isto tem sido feito, desde Lula e se agravou com Dilma, ao
ponto de nossos credores estarem querendo tirar a nossa ceia. E pensam que são
só os credores externos? Não! Hoje, o Tesouro deve mais a nós, credores
internos, do que aos externos. Pois o lema de Lula sempre foi, “se podemos usar
o nosso dinheirinho, por que usar o do FMI?”. Mas, agora, vejam bem, o grau de
humor a que isto nos leva: Querem se endividar mais ainda para que o Temer
pague a conta. Já pensou quando descobrirem que estes cômicos não tem dinheiro
nenhum, e que nós é que teremos que pagar a farra, quanto vai ser o riso? O
Brasil se tornará o maior espetáculo da terra, com era o Circo Nerino.
Penso que já fui cruel demais com meus leitores até aqui,
pois sei que tem gente já embolando pelo chão e podendo até morrer de embolia
hilariante, mas, vale mencionar que o grande palco de humor da semana foi a
Comissão Especial de Impeachment do Senado. Só para começar a crueldade basta
dizer que se levou 7 horas para escolher um relator que já estava escolhido
antes da reunião começar. A senadora Gleisi Hoffman e a Vanessa Graidiotin propuseram tantas “questões de ordem” que a cabeça do
presidente entrou em desordem. Mas, o grande cômico da sessão, como já se
mostrara nas sessões do Senado, foi o Senador Lindberg Farias. Chega ao ponto
de quando ouço sua voz, nos poucos momentos que tenho em caso de necessidade,
eu corro para ouvi-lo. E até penso que ele não está com esta bola toda em
termos de humor, porque, pelas suas piadas, nota-se que todas elas tem o dedo
de Lula. Original mesmo é o Magno Malta, porque conta piadas verdadeiras, como
o voto que apresentou o voto do Jacques Wagner, sim aquele que foi Ministro da
Casa Civil que cedeu o lugar para o Lula e agora não tem mais tempo para
reassumir, no impeachment Collor. Ele votou, como tantos deputados, pelo seus
filhos, e agora critica os deputados. Segundo as boas línguas, ele vai ser
secretário do governo baiano, para o Sérgio Moro não pegá-lo. Aliás, isto está se tornando uma rotina. O que
mais me fez rir foi o riso do Advogado Geral da União, o JECa, que é como
chamam o ex-ministro da Justiça que também caiu fora para que outro tentasse
enquadrar a PF. Foi um verdadeiro desbunde.
Já estou me alongando demais, porém, como tenho alguns
leitores muito resistentes, tenho que dizer, mesmo para futuras colunas, a
Dilma continua, pelo menos por mais uma semana, na presidência, e contando sua
principal piada no Palácio do Planalto, até para jornalistas estrangeiros, que
agora a repetem mundo a fora: “Não vai
ter golpe!”. E como os jornalistas estrangeiros não entendem a piada, pois,
perguntam logo, o que ela está fazendo no Planalto que não toma uma providência
para evitar o golpe, ela diz: eu estou tomando todas as providências fechando
as janelas do Palácio para não sofrer um “golpe
de ar” que venha com o vírus da gripe H1N1 ou mesmo com mosquitos. Já pensou, se,
como eu, depois do golpe, a Dilma pegasse a Febre Chicungunya? Deus a livre,
pois esta coluna sentiria muito sua falta, para divertir nossos leitores
semanalmente.
Agora termino, porque, tenho certeza, ninguém chegou até
aqui. Talvez um leitor muito renitente como agora é o Temer.
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