Por Zé Carlos
No momento em que escrevo, ainda nem votei. Amanhã quando
esta coluna for ao ar, já teremos novo presidente. E só saindo amanhã o
resultado eu não influenciarei com ela, o voto de ninguém, a não ser para 2018,
isto se o país chegar até lá com suas instituições democráticas intactas, o que
sinceramente espero. Eu poderia até alegar minha viagem para não escrevê-la, mas,
não seria verdade. Meu computador ainda não foi encaixotado. Resolvi então
escrevê-la por etapa, até entrar no pau-de-arara aéreo que me levará a São
Paulo, comendo minha barrinha de cereal.
E falar desta semana que passou é uma dificuldade, porque os
analistas estão dizendo que foi a campanha mais suja desde 1989, quando o
Collor venceu o Lula. E eu não posso nem comparar as duas campanhas porque só
vivi, ao vivo e em cores, a presente. Em 1989 estava no exterior, e lá
confesso, em plena exuberante Londres, eu votei no Lula. Talvez, hoje não
votasse mais nele, devido aos seus excessivos arroubos verbais durante esta
campanha. Sinceramente, como o filme abaixo mostra, dizer que alguém nunca
trabalhou porque não ganha salário, não é justo nem com a mãe dele, que quase
se mata para dar-lhe o mínimo de educação que ele tem. Se ela estivesse viva
daria umas boas palmadas nele, como está morta, deve estar se revirando no
túmulo.
Apenas constato que a luta foi grande e agora ampliada pelas
redes sociais, e como é o objetivo precípuo desta coluna, temos que rir de
tudo, e material não falta. Só a Dilma que a estas alturas poderá ser a
presidente da república, ou não, nos deu material para rir durante um mês,
apenas num debate. Eu não escondo para ninguém que os 8 leitores desta coluna
estão rezando para que ela seja reeleita porque certamente têm motivo de riso
por mais quatro anos. Já se for o Aécio, espero que ele possa cooperar com a
coluna, embora isto seja mais incerto.
Vejamos. Num debate, na Rede Globo, uma jovem de 55 anos
(tenho que me valorizar também achando-me jovem), economista, dizendo-se bem
preparada, mas desempregada, perguntou aos candidatos qual seria a proposta
deles para que ela pudesse voltar a trabalhar. Por favor, não morram de rir,
mas, a Dilma, presidente da republica até janeiro, e talvez depois deste mês,
disse que a jovem deveria fazer o PRONATEC ou o SENAI. Eu olhei para a jovem e
vi, que naquele momento, com aquela resposta era não estava mais indecisa. Nem
eu. Agora vou votar, e daqui a pouco eu continuarei a coluna.
Já fui lá e usei o meu dedo para sufragar o nome do futuro
Presidente(a) da República. E agora continuo a comentar o filme, que vocês
verão hoje, e que foi feito para qualquer que tenha sido o seu voto. Ele
defende o voto no Dilmécio, ou
número 58 (13 + 5). E agora com esta média política eu me lembrei de minha
amiga Lucinha Peixoto (hoje exilada para ganhar a vida e seguir o marido), que
nos fez muita falta nestas eleições, com sua língua, às vezes ferina. Ela dizia
que eu sempre estava em cima do muro em política. E não deixava de ter sua
razão. Mas, para mim, ficou tão claro qual o lado certo desta eleição que desci
do muro e não votei no Dilmécio. E nem vou dizer em quem votei porque agora,
nesta segunda, já “habemus papa”.
Seja quem for o novo presidente, o vídeo do UOL apresentado
abaixo deve ser visto pela bela canção que ele traz, na voz do Louis Armstrong.
Wonderful! Desculpe, mais uma vez,
mas, pararei por enquanto, e já é noite, e parece que saiu o resultado das
eleições. Será que perdi meu voto. Vou lá e volto, é vapt-vupt. Quem dizia isto mesmo? Já vi TV em excesso.
Agora, já à noite, desculpem a demora, e pelos números,
embora apertados, a Dilma passará mais 4 anos na presidência da república. Esta
coluna agradece, principalmente à Região Nordeste, e também ao Estado de
Pernambuco, por deixar nos dar mais quatro anos com sua melhor colaboradora
semana após semana. De minha parte, já que sou economista e não tão jovem,
tenho que seguir o grande conselho de nossa presidente: Vou ingressar no
PRONATEC ou SENAI. Quem sabe arranjarei um emprego?
Agora fiquem com o resumo do roteiro dos produtores do UOL,
e em seguida, vejam o filme, menos pelo assunto mas, por causa da música: What
a Wonderful World.
A campanha eleitoral
para a Presidência da República foi considerada por alguns a mais
"baixa" desde 1.989, com troca de acusações e demonstrações de ironia
e arrogância, tanto por parte de Dilma Rousseff (PT) quanto de Aécio Neves
(PSDB). O Escuta Essa! deste sábado (25), véspera de eleição, deseja que, após
tanta pancadaria, a votação para decidir quem será o próximo presidente do
Brasil ocorra como na canção que ganhou fama na voz de Louis Armstrong,
"What a Wonderful World" (Que Mundo Maravilhoso).
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