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terça-feira, 10 de abril de 2012

A semana - Quase só deu o Demóstenes...




Por Zé Carlos

Hoje estou apresentando a semana que passou já na terça-feira da semana seguinte. Mil perdões por Jesus ter morrido, nela. A Semana Santa não é uma semana comum, o que todos os bom-conselhenses devem saber. Mas, não irei escrever aqui sobre minha vivência dela quando era menino e apóstolo. Serei direto e objetivo, como alguém pode ser hoje no Brasil, sobre o filme da UOL que abaixo apresento.

Poderia só escrever sobre o episódio mais intrigante da política brasileira, depois do suicídio do Getúlio Vargas. Este atirou no peito, saindo da vida para entrar na história. Já o Senador Demóstenes se suicidou, politicamente, se jogando de uma cachoeira bem alta que existe lá pelas regiões centrais do país. Saiu da vida política para entrar na sarjeta, por onde passam as águas em que se jogou.

Ontem, publiquei aqui um texto enviado pelo colega Zezinho de Caetés, onde ele fazia uma analogia entre um episódio bíblico e o caso do Senador (vejam aqui). Eu não tenho nem um ceitil da verve literária do professor, mas, faria uma comparação do caso com outro episódio bíblico, aproveitando também este clima de Semana Santa, que senti ao dirigir no Domingo de Páscoa de volta para casa pela Serra da Russas, depois de muita felicidade ao ver meus netos, dentro de um grande engarrafamento.

Eu associo o episódio mais ao Velho Testamento, lembrando a história de Sodoma e Gomorra, com uma esperança de que  o Senador se transformasse numa estátua de sal depois de cair na cachoeira e se dissolvesse por lá mesmo, sem volta.  Mas, em alguns trechos do filme ele me parece mais um profeta que lucubra sobre seu próprio destino. Só sendo doença mesmo.

E já li além do que vi no filme que a cachoeira que tragou o Demóstenes já espera por muitas pessoas, uma das quais o governador Marconi Pirillo, ainda relutante em mergulhar nela, tenta empurrar outras pessoas. Eu sou a favor que a cachoeira fique livre e seja colocada uma placa no local onde as pessoas atraídas por ela querem mergulhar: “Os que vão morrer, te saúdam”.

Como não poderia deixar de ser, uma vítima da semana, ainda é a nossa presidenta, que foi brindada com um sono profundo do seu colega russo, enquanto falava coisas importantes na sua última viagem. Pelo que já ouvi dela, é muito difícil ficar acordado, realmente, enquanto ela fala, mesmo lendo, pois quando ela fala de improviso, não tem jeito, todos dormem. E no domingo, vendo um programa de TV, vi o que deve ser usado para que as fotos não peguem ninguém dormindo: Uma maquiagem que, mesmo você estando de olho fechado, eles parecem abertos. Um solução magnífica para políticos que não tem o dom de Lula.

Finalmente, o filme nos revela alguma coisa dos bastidores da campanha do presidente Obama à reeleição. Não há como deixar de dizer que um político em campanha sempre me pareceu um pouco ridículo. Andar de jegue, comer buchada de bode, tomar cachaça nos botecos, e até mesmo cantar canções românticas. O pior é quando, depois das eleições eles continuam ridículos. Aí está na hora de, na próxima, tirá-los do assento.

Fiquem com um roteiro resumo da equipe da UOL, produtora do filme, e vejam logo abaixo a semana que passou, já com algum atraso.

O “Escuta Essa!” desta semana destaca o senador Demóstenes Torres, que, de tanto telefonar para bicheiro, perdeu o posto de liderança e ficou sem partido (o DEM). Justo ele que se anunciava como um crítico dos corruptos. Já Dilma Rousseff discursou para fazer o presidente russo, Dmitri Medvedev, dormir em plena reunião dos Brics e ainda anunciou plano de ajuda à indústria nacional às custas de aumento nos impostos das cervejas, refrigerantes e cigarros.”

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