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quinta-feira, 12 de abril de 2012

A opinião pública ficou maluca?




Por Zezinho de Caetés

A pesquisa do Ibope, que mostra a presidente com 77% de aprovação popular, fere tanto nosso bom senso que pensamos ser manipulada. Mas, não enveredemos por aí. Tentemos outras explicações e tomemos outras medidas para retornarmos ao bom senso.

Primeiro, sejamos sensatos e perguntem-nos uns aos outros. O que fez a Dilma? O que vocês lembram que esta senhora fez neste seu quase um ano e meio de governo? Ora, será fácil ver a resposta de todos: Demitiu ministro para fazer um faxina, sendo a baluarte contra a corrupção.

Coitado de nós, a que ponto chegamos! Julgamos um governo bom e seu titular é aprovado porque não é corrupto e não se deixa corromper. Esta é a nossa república atual. Antes o Rui Barbosa dizia que, certas horas, os homens tinham vergonha de serem honestos. Hoje, os homens públicos não tem vergonha de serem desonestos, quase por obrigação. Se sair alguém pobre do governo, ou, pelo menos com o mesmo que tinha antes, não é um bom governante e não soube aproveitar o embalo do esquema.

E alguns, como meu conterrâneo Lula, que não quis fazer seu pé-de-meia durante o governo, fazendo apenas dos filhos, logo que saiu ficou rico, aproveitando o miasma quente do seu posto. Deixou, em termos de honestidade de seus comparsas no governo, uma herança tão maldita que conseguiu fazer de sua sucessora mais popular do que ele com o mesmo tempo de governo, só porque fingiu pegar numa vassoura.

É realmente o esquema padrão Lula/Dilma/PT de destruir para reinar, que não foi descoberto ainda pela opinião pública. E, pela sua falta de informação, tem que ir para a cadeia, como sugere o texto abaixo, da ÉPOCA, escrito pelo Guilherme Fiúza, intitulado “Cadeia para opinião pública” e que deixamos com vocês. E  nem voltamos, pois pode ser que nos confundam com esta opinião pública e sejamos levados para o COTEL.

“A popularidade de Dilma Rousseff bateu novo recorde, chegando a 77% de aprovação, segundo o Ibope.

Não dá mais para dourar a pílula. Num cenário como esse, só resta adotar a solução proposta certa vez pelo colunista Tutty Vasques: cadeia para a opinião pública.

E cadeia por vadiagem.

Os especialistas do instituto de pesquisa explicaram a principal causa do impressionante índice: a queda de ministros em série, como nunca antes na história deste país, foi entendida como uma ofensiva de Dilma contra a corrupção.

Tudo bem que a opinião pública, distraída, não tenha notado Dilma correndo atrás do próprio rabo;

Que não tenha se dado conta de que todos os esquemas podres emanavam do padrão Dilma/PT de ocupação fisiológica do Estado;

Que não tenha atinado para o fato de que o modus operandi nos Transportes, no Turismo, nos Esportes, no Trabalho e em todos os outros ninhos parasitários vinha do governo Lula – onde a “coordenadora de todos os projetos” era ela mesma, a chefe da Casa Civil: Dilma Rousseff.

Eleita presidente, o que fez Dilma? Partilhou seu governo entre esses mesmos donatários, seus velhos conhecidos.

Tudo bem que a opinião pública, muito atarefada, não tenha visto nada disso.

Curioso é que não tenha visto também figuras como Carlos Lupi, já afundadas na lama, sendo sustentadas publicamente pela dona dos 77%.

“O passado passou, gente!”, tentou encerrar Dilma, quando o caso Lupi já estava exposto em toda a sua obscenidade – inclusive com flagrante fotográfico do ministro não-governamental.

Lupi só caiu porque a Comissão de Ética da Presidência carimbou a palavra “suspeito” na sua testa. Dilma ainda tentava enquadrar a Comissão, quando surgiu a notícia de que seu protegido tivera duplo emprego público.

Nota da redação: Lupi caiu, mas a rainha da faxina jurou de morte a Comissão de Ética (da qual nunca mais se ouviu falar).

A mordaça foi providencial, porque o consultor Fernando Pimentel, por exemplo, continua tranquilo em sua vida vegetativa no ministério – sem nenhum carimbo na testa.

Nota da redação (2): quem pagou a milionária consultoria fantasma de Pimentel foi o mesmo contratante da pesquisa consagradora para Dilma.

Chega de impunidade: se a presidenta faxineira é inocente, cadeia para a opinião pública.

A alternativa é seguir a recomendação eufórica do ex-presidente petista José Eduardo Dutra, comemorando os 77% de êxito do esquema com um brado poético: “Enfia o dedo e rasga!”

Como se vê, o Brasil está em boas mãos.”

Um comentário:

  1. Doutrinação pura. Altas doses de propaganda na mídia, fotografias irreais publicadas a torto e a direito, aumento de benefícios sociais, escola ruim que não ensina a pensar, ao contrário ensina a decorar, atribuir culpa dos erros a um regime que morreu há 28 anos, um PAC de araque e um povo burro. Explicação e ingredientes para os 77% da
    coelha dos dentes evidentes.

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