Em manutenção!!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Poste não fala



Por Zezinho de Caetés

Eu não tenho o brilhantismo jornalístico do Augusto Nunes e muito menos a capacidade de análise política de um Carlos Castelo Branco, meu ídolo do passado ou mesmo o Merval Pereira atualmente. Mas, durante a campanha eu já avisava e lutava aqui, digo no finado Blog da CIT, bravamente, para que os eleitores reconhecessem que a Dilma Roussef era um poste que dificilmente daria qualquer luz ao nosso país.

Com estas ou com outras palavras eu dizia que a mulher não era capaz de exercer um cargo tão importante quanto o de presidente da república. Para um cargo como este é preciso que se seja pelo menos inteligente, como o foi e é o meu conterrâneo Lula. Aquele, superou sua completa ignorância formal, e mesmo misturando-se com o que há de pior na política brasileira, o povo o entendeu ao ponto de dar-lhe 84% de aprovação no final de governo.

Mas isto não é suficiente para um sistema democrático moderno. Precisamos de líderes verdadeiros não só estilo Chacrinha que vive balançando a pança e comandando a massa, fazendo-a votar em quem ele quer, como aconteceu com a Dilma Roussef. Lula dava nó em pingo d’água e Dilma dá nó em nossas cabeças quando emite qualquer som, que não escritos por outros.

É de fazer chorar quando vemos cenas como estas exibidas num programa de grande audiência da TV, como aconteceu domingo passado, que talvez um dia eu comente aqui, mas deixo-vos com um pequeno trecho de vídeo pinçado pelo Augusto Nunes num texto em seu blog, ontem, que tem com título: “ Nunca houve no Brasil uma figura tão despreparada para chefia do governo.” Leiam, vejam o vídeo e eu lhes encontro lá embaixo para me despedir.

“ “A Dilma precisa concluir o raciocínio”, disse Lula em maio de 2010, um tanto confuso com as primeiras apresentações no palanque da sucessora que escolhera. O caso é bem mais grave, registrou um post aqui publicado. Só pode ser concluído o que começa, e o neurônio solitário é incapaz de esboçar algum pensamento com começo, meio, fim e consistência. Desde a primeira frase pronunciada em público, todas as falas de Dilma Rousseff escancararam a mistura de indigência intelectual e ausência de raciocínio lógico. Desde o primeiro dia, esta coluna denunciou a fraude forjada para vender como executiva superdotada uma formidável mediocridade.

É provável que Lula nem saiba disso. Ele não conseguiria enxergar diferenças entre um Franklin Roosevelt e um Evo Morales. É compreensível que o rebanho engula o embuste sem engasgos. Os devotos da seita engoliram até José Sarney fantasiado de homem incomum. É natural que milhões de eleitores façam de conta que estão entendendo: eles não sabem o que fazem também porque não compreendem o que ouvem. O espantoso é o comportamento dos jornalistas ─ sobretudo os que já lidavam com política e políticos quando a Era da Mediocridade ainda era apenas um brilho no olhar dos fundadores do PT.

O que houve com profissionais que antes precisavam de poucos segundos para reconhecer cretinos fundamentais ou mentes brilhantes? Se dirigissem um telejornal, eles reprovariam Dilma Rousseff no primeiro minuto do teste de vídeo. Se comandassem uma redação, ela perderia na primeira linha do texto a disputa pela vaga de estagiária. Como entender o comportamento abúlico, cúmplice, pusilânime de jornalistas que escrevem bem e se expressam com clareza?

Por que não reagem com estranheza ao palavrório indecifrável? Por que os entrevistadores não pedem à entrevistada que explique melhor o que tentou dizer? Por que não exibem a altivez essencial no trato com a mulher sempre à beira de um ataque de nervos, como atesta o vídeo abaixo? A soma das interrogações compõe um enigma mais perturbador que o palavrório sem pé nem cabeça novamente servido ao país neste domingo.

Ainda hoje, o jornalista Celso Arnaldo Araújo comentará neste espaço a performance de Dilma no Fantástico. Enquanto espero o texto do nosso especialista em dilmês, revejo a apresentação de 20 minutos, lembro conversas com chefes de governo que conheci, penso no que sei sobre os mais antigos e constato, sem alegria, que a coluna esteve certa desde sempre: jamais a Presidência da República foi exercida por uma figura tão dramaticamente despreparada para o cargo. Nunca houve alguém como Dilma Rousseff.”


O Augusto Nunes a certa altura pergunta: “O que houve com profissionais que antes precisavam de poucos segundos para reconhecer cretinos fundamentais ou mentes brilhantes?” Eu não sei a resposta mas tenho uma boa hipótese candidata. Uma grande maioria se transformou refém do partido no poder, e, muitas vezes, iludidos, vivem sonhando com suas promessas de antes de 2002, quando imaginávamos, que o PT fosse a salvação da lavoura, quando agora o que vemos é que o partido está acabando com a lavoura,  tal qual uma praga de saúvas.

4 comentários:

  1. IMPECÁVEL: TANTO NO CAMPO DA PATETICE QUANTO DO TRAGICÔMICO. AFINAL DE CONTA, NÃO SE TIRA LEITE DE PEDRA NEM MUITO MENOS VINHO EM BARRIL DE PETRÓLEO. NÃO É À TOA QUE, DAQUELA MENTE OBTUSA SÓ PODERIA SAIR MESMO UMA TONELADA DE BABOSEIRAS. ENTREVISTA DAQUELA ESPÉCIE, ATÉ A HEBE CAMARGO RESPONDERIA A INSOSSA REPÓRTER E TIRAVA DE LETRA...

    ResponderExcluir
  2. Eu até gosto dos seus textos, caro Zezinho mas agora dizendo que mulher não pode chegar à presidência você foi muito rude! Até penso que não tivemos a melhor mas generalizar é demais.

    Telma

    ResponderExcluir
  3. Prezada Telma,

    Fui relê meu texto e vi que dei uma mancada horrível quando escrevi que "a mulher não era capaz", sem dizer que esta mulher era a própria Dilma e não a mulher genericamente. Foi uma falha. Desculpem.

    Zezinho de Caetés

    ResponderExcluir
  4. Caro Zezinho,

    Eu entendi bem pois lhe conheço. A Telma é que não lhe conhece bem. Você não mata uma mosca porque ela é feminina.

    Hoje escrevo, indiretamente, sobre esta entrevista, em meu blog. Entrevisto minha faxineira, a Vilma. Dê uma lida.

    Lucinha Peixoto (Blog da Lucinha Peixoto)

    ResponderExcluir