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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ecos do Encontro - O início




Depois dos salamaleques de praxe e com um pequeno atraso de 1 hora o Cláudio André pegou no microfone, mostrando que ele é de há muito seu instrumento de trabalho, e deu início ao II Encontro de Blogueiros de Bom Conselho.

Eu não me lembro, nem anotei se um vídeo sobre blogs veio primeiro ou após o seu discurso sobre a quantidade grande de blogs em Bom Conselho (mais de 40). Pela ênfase que ele deu à ascensão e queda dos blogs anônimos, mesmo que ele não houvesse explicitado, todos teriam entendido que o Cláudio André não era um apreciador do anonimato interneteiro. Eu já sabia que, ao colocar o “anonimato” como tema principal do Encontro, havia um desejo, não muito velado, de acabar com os que muito chamaram de “covardes” natos.

Todos já sabiam e sabem minha posição a respeito, de defensor do anonimato, e que não houve nada no Encontro que me demovesse um milímetros de minhas ideias sobre o tema, embora tenha ido com o espírito aberto para ouvir, discutir e mesmo deixar que elas (minhas ideias) sucumbissem a argumentos mais sólidos. Este não foi o caso.

Quando o Cláudio André teve a gentileza de ligar para mim, me convidando para o encontro, e eu ainda não podia confirmar minha presença, eu já preparava alguns textos, que publiquei na AGD, sobre o anonimato, pois se lá não comparecesse, pelo menos quem os lessem saberiam de minha posição. Sem saber a posição a respeito do Dr. Renato Curvelo, até sugeri ao Cláudio que ele poderia encontrar dois advogados, um contra e outra a favor para tratar do tema, como se estivéssemos num júri. Por motivos que não sei dizer, mas penso ter sido pelo já volume grande de palestrantes, isto não foi feito.

Ao confirmar minha presença eu já estava pronto, dentro de meus parcos conhecimentos jurídicos e de internet, para fazer uma defesa do anonimato na internet. O que não foi necessário, por motivos que deixo para narrar depois.

Quando me voltei e olhei para trás, e vi o grande número de pessoas, já pressenti que o Encontro seria um sucesso. E eu, que fiquei, dentro do egoísmo que rodeia o ser humano, feliz porque nem Luis Clério, nem o Álvaro Souza e nem o Naduca tinham decidido serem blogueiros, e eu continuava sendo o blogueiro mais velho de Estado.

Mesmo alguns, que eram muito esperados não tendo comparecido, como já disse antes, Bom Conselho mostrou que é uma cidade que cresce em qualquer atividade intelectual que se mete. Não é a toa que somos a eterna cidade das escolas e que apesar de alguns problemas nesta área nos últimos tempos, precisamos pensar que os meios de comunicação da cidade sempre foram uma grande escola, e dizer que Bom Conselho é hoje a Cidade dos Blogs, não retira seu brilho de terra de “bem pensantes”, sejam anônimos ou não.

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