Por Zezinho de Caetés
Eu digo sempre que, a maior sorte que tive em minha longa
vida, foi, mesmo, naquela época, adorando o Lula, nunca ter entrado no PT. A
minha segunda melhor sorte, foi não ter entrado até agora em partido nenhum,
pois nunca achei um em que coubessem minhas ideias, nem de longe.
Ontem soube que está nascendo um partido chamado o Partido
Novo. Então fui ver o que ele se propõe a fazer por este nosso Brasil tão
vilipendiado por partidos que só quase existem para enricar seus dirigentes. E
fiquei surpreso e pensando: Quem sabe não está na hora de ingressar num partido
político para saber como a política funciona por dentro?
Então eu fui à luta e já encontrei grandes diferenças dos
outros partidos em algumas ideias básicas de seus dirigentes, que realmente
podem fazer a diferença. Vejam algumas delas:
“LIMITAÇÃO AO
“CARREIRISMO POLÍTICO”:
É vetado ao filiado
eleito para cargo no Poder Legislativo que se candidate a mais de uma reeleição
consecutiva para o mesmo cargo;
GESTÃO INDEPENDENTE:
A gestão partidária
não pode ser feita por candidato ou por ocupante de cargo eletivo;
NÃO HÁ COBRANÇA DE
PERCENTUAL DO SALÁRIO DO MANDATÁRIO:
A contribuição
partidária mínima é igual para filiados e candidatos eleitos.
INDEPENDÊNCIA DOS
SUPLENTES E VICES:
Ambos são escolhidos
em convenção, de modo independente da candidatura ao cargo principal;
VINCULAÇÃO DO
CANDIDATO ÀS SUAS PROPOSTAS:
Definição prévia do
Compromisso de Gestão e do Compromisso de Atuação Legislativa, prevendo metas a
serem cumpridas;
SUPORTE AO CANDIDATO:
Criação de um orgão de
apoio e controle, que desenvolverá técnicas, métodos e padrões de atuação que
resultem na maior eficiência das atividades do candidato.”
Bem, eu não tenho muita experiência para julgar se estes
pontos poderão ser implementados e ainda atingir, o que todo partido político deseja,
que é o poder. Mas que são interessantes, isto são.
Todavia, o que mais me atrai no Partido Novo é o seu ideário
político, ou ideologia, se quiserem, que se enquadra dentro de minhas
convicções, atualmente. São as seguintes as principais diretrizes de atuação,
segundo seu site:
- Liberdades
individuais com responsabilidade
- Indivíduo como
único gerador de riquezas
- Todos são iguais
perante a Lei
- Livre mercado
- Indivíduo com
agente de mudanças
- Visão de longo
prazo.
Fatalmente, sem me deter em detalhes ainda, o item que
promete defender o livre mercado já me atrai, entre todos, pois é o cerne do
liberalismo que possue partidos no mundo civilizado, e não existe no Brasil. O
DEM hoje, é o que mais se caracteriza por estes ideais, mas, infelizmente,
nasceu com a boca torta e sofreu muito com a ditadura militar, e ficou no centro.
O que existe hoje no país, em termos partidários, vão do
centro para a esquerda, até se encontrarem com a extrema direita. O que o
Partido Novo promete é apresentar-se como um representante de um vasto
seguimento da sociedade brasileira que é liberal e conservadora, levando nosso
país do centro para a direita, onde ele nunca esteve, nos libertando da
escravidão do Estado, pelo menos nos moldes que temos.
Eu, fatalmente, voltarei ao tema do Partido Novo. Hoje eu
sentei aqui para falar sobre a morte anunciada de um partido muito conhecido
que é o PT. Mas, isto eu deixo para que o Ricardo Noblat o faça, em texto que
transcrevo abaixo (“Do jeito que está, o
PT não sobreviverá a Lula e a Dilma” - Blog do Noblat – 17/09/2015).
Deixo-os com o Noblat e na fé e esperança que o Partido Novo
não seja uma reencarnação do PT. Deus nos livre! Seu número é o 30.
“Não é só o governo que definha sem saber como enfrentar as crises que
afligem o país e sem autoridade política para impor eventuais soluções.
O PT definha tanto ou mais. E isso é mais grave para o partido do que o
simples esgotamento do governo que ajudou a eleger, e onde detém uma dezena de
ministérios.
Governos passam. Em um país com larga experiência democrática, os
partidos ficam. Ou se transformam.
O PT foi um sucesso antes de acelerar ladeira abaixo. Nenhum partido
entre nós governou mais de 12 anos seguidos como ele.
Começou a cair quando preferiu negar o inegável – que escolhera a
corrupção como meio para governar.
Até hoje, Lula, o criador do PT e seu principal líder, se recusa a
admitir que o mensalão existiu.
Pediu desculpas por ele na televisão. Afirmou que fora traído pelos que
o inventaram. Nunca deu o nome dos traidores.
A queda acelerada do PT coincidiu com o ano da reeleição de Dilma.
A descoberta da roubalheira na Petrobras mostrou que o PT jamais abriu
mão da corrupção como meio de governar.
Para escapar da suspeita de que roubara ou deixara que roubassem, Dilma
jogou no colo de Lula a compra explosiva da refinaria de Pasadena, nos Estados
Unidos.
Foi o recomeço do pesadelo do PT que parece ainda longe do fim.
Dilma traiu um projeto de poder compartilhado por ela e que a
beneficiou pessoalmente.
Nada tem de pura como faz questão de parecer. Apenas largou de mão os
companheiros quando a lama ameaçou afoga-la.
O que será do PT depois que Dilma e Lula submergirem?
Existirá Justiça capaz de punir dois ex-presidentes e poupar um partido
que foi comprovadamente financiado por dinheiro sujo?”
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