Por Zezinho de Caetés
Hoje escreverei pouco devido a dor que me incomoda, fruto do
esforço de bater panelas ontem durante o programa do PT. Eu batia tanto e tanto
que a colher de pau quebrou, assim que o Lula entrou no programa. Eu nunca vi
tanta baboseira dita junta no mesmo espaço de tempo.
Parecia até que estávamos na ilha da fantasia. Certamente,
este programa é fruto do trabalho de João Santana, o marqueteiro a quem se deve
as vitórias do PT no período mais recente. Infelizmente, não houve tempo de fazer
outro programa, de autoria de alguém que não estivesse na cadeia. Assim sendo,
resolveram lançar o que existia.
Durante a exibição do programa na TV eu não o ouvi, pois
estava fazendo algo de mais útil para o Brasil: Bater as panelas e gritar fora
PT e escumalha. Penso, pelo alarido do panelaço que ninguém no país estava
ouvindo, exceto o Lula, meu conterrâneo, que fez voto de silêncio, que cumpre
há mais de 2 meses, desde que descobriram que ele é quem não gosta de ver pobre
andando de avião de carreira, pois só anda nos jatinhos das empreiteiras e se
refastela nos sítios dos amigos.
Em sua fala, pelo seu início, eu até pensei que fosse sair
alguma coisa que prestasse de sua boa. Vejam o filme abaixo e notem que ele começa
dizendo que “de um tempo prá cá parece
que virou moda falar mal do Brasil...”. Quando pensei que ele iria dizer
que isto acontece porque se descobriu que o governo petista foi,
comprovadamente, o mais corrupto da nossa história, ele começa a sonhar em voz
alta dizendo que tudo está bem, e que crise é coisa de quem “não gosta de
viajar com o povão nos aviões”.
Ora, vamos e convenhamos que alguém que viva neste país, não
pode ouvir algo assim e ficar com as panelas caladas. Tenham dó! É muita
desfaçatez do meu conterrâneo.
No entanto, devemos reconhecer a mão do marqueteiro João
Santana orientando seu maior pupilo. Fazer alguém com vontade de chorar,
sorrir, não é coisa fácil. E hoje o Lula, tem tudo para chorar. Ele sabe que,
talvez, o único lugar que o aceita sem bater panela ainda é nossa querida
Caetés, devido a educação do nosso povo.
Confesso que se fosse o Lula, eu venderia aquele sítio, o
tríplex e tudo mais e voltaria para assumir o seu lugar, no município de onde
nunca deveria ter saído, seu querido Caetés. Talvez, até pudesse ser até
vereador em Garanhuns. O Brasil teria agradecido!
O que me tocou no programa do PT foi que não vi nem sombra
da incompetenta presidenta a Dilma. Vejam que coisa! Nem o marqueteiro quis a
Dilma no programa. Por isso transcrevo o texto do Ricardo Noblat (“Mandato de
Dilma subiu no telhado”), para mostrar que hoje, o PT está num mato sem
cachorros, para não ofender os cachorros, que ficam sempre atrás de uma
criança.
“A prisão temporária do casal João Santana-Mônica poderá se
transformar, em breve, em prisão preventiva, sem data para se esgotar. Sem a
certeza, inclusive, de que se esgotará antes de uma eventual condenação.
Mas o que apavora de fato o governo não é o que possa acontecer com o
casal, por mais que Dilma goste dele. Nem mesmo o que o casal possa revelar.
Santana e Mônica nada revelarão que deixe mal o governo.
O que apavora é a desconfiança de que o juiz Sérgio Moro já possui
indícios e provas convincentes da injeção nas contas da campanha de Dilma à
reeleição de dinheiro surrupiado à Petrobras.
É por isso que o governo tremeu quando a Lava-Jato deflagrou mais de
uma de suas fases, a 23ª. E nem tão cedo deixará de tremer. O segundo mandato
da presidente Dilma, simplesmente, subiu no telhado.
Poderá jamais despencar dali. Ou descer mais adiante. Mas até lá, Dilma
não dormirá o sono dos inocentes. Muito menos Lula, às voltas com problemas que
talvez resultem no seu indiciamento por crimes.
Moro suspeita que Santana recebeu por meio de contas no exterior parte
do dinheiro que ganhou para fazer a campanha de Dilma e orientar em 2014
campanhas do PT em alguns Estados.
Essa parte, calculada em pouco mais de sete milhões de dólares, teria
sido paga pela Odebrecht e por um operador de propinas ligado ao esquema do
saque à Petrobras, e preso desde ontem.
- É extremamente improvável que a destinação de recursos espúrios e provenientes
da corrupção na Petrobras [a Santana e sua mulher] esteja desvinculada dos
serviços que prestaram à aludida agremiação política [o PT] – decretou Moro.
E foi além:
- Por mais que [o casal] tenha declarado ao Fisco os valores, tinha
conhecimento da origem espúria dos recursos [e ocultou valores no exterior]
mediante expedientes notoriamente fraudulentos.
Nada pior para Dilma a essa altura.
Ameaçada por um processo inconcluso de impeachment na Câmara dos
Deputados, ela receia que agora ganhe mais robustez quatro ações impetradas
pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pedem a anulação do
resultado da última eleição presidencial.
Dilma é acusada de abuso de poder político e econômico para se reeleger
e de irregularidades nas contas de sua campanha. Se o TSE concluir que houve
crimes, será marcada uma nova eleição, este ano, sem que Dilma e seu vice
Michel Temer possam disputá-la.
O PSDB quer juntar às suas ações o que a Lava-Jato apurar sobre o uso
de dinheiro sujo para reeleger Dilma. Talvez não tenha tempo hábil para isso.
Uma decisão do TSE a respeito deverá ser tomada ainda neste semestre.
De resto, o TSE poderá recusar a juntada às ações de mais documentos.
Se escapar à condenação do TSE, Dilma não escapará, porém, do estrago a
ser provocado em sua imagem pela prisão do casal Santana-Mônica.
O publicitário Duda Mendonça, em 2005, confessou ter recebido no
exterior 10,5 milhões de dólares que o PT lhe devia por seu trabalho como
marqueteiro da campanha que três anos antes levara Lula ao poder. Na época,
Lula imaginou que seu mandato acabaria cassado.
Santana jamais foi um simples marqueteiro que apenas ajudou Dilma a
vencer em 2010 e em 2014. No primeiro governo dela e neste, Santana foi a
pessoa que Dilma sempre consultou para adotar medidas que pudessem se refletir
em sua imagem. Quer dizer: as mais importantes.
Ela, com justa fama de ouvir pouco ou quase nada seus principais
auxiliares e de só fazer o que quer, sempre ouvia Santana, e levava em conta os
seus conselhos. Foi dele a ideia comprada por Dilma de em 2013 reduzir as
tarifas de energia. Dilma faturou votos com isso. O país perdeu.
Não poucas vezes, ministros discutiam assuntos com Santana para só
depois discuti-los com Dilma. Prefeitos procuravam Santana atrás de ajuda junto
ao governo. Da mesma forma, autoridades de outros países.
A preocupação de Santana em não demonstrar importância, seu
comportamento sempre discreto, jamais foi capaz de disfarçar a influência que
exerceu nos destinos dos governos de Dilma.
A presidente perdeu quem lhe dizia o que falar e o que calar. A
Lava-Jato bateu à sua porta. E mesmo que
salve o mandato, ficará menor do que já é hoje.”
vc bate panela porque e um alienado dessa rede esgoto e dessa veja so corrupçao petista
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