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terça-feira, 24 de março de 2015

Vamos homenagear o Lula com uma Estrela Vermelha?




Por Zezinho de Caetés

Começa mais uma semana, e a que passou, tão bem retratado aqui pelo Zé Carlos, ontem, já mostrava que esta próxima tem tudo para gerar novas besteiras vindas da Dilma, do Lula e principalmente do PT. Quando este partido se reúne, e não planeja assaltar os cofres públicos, está tentando se defender de alguma coisa. Eles estão desesperados.

E não era para menos. O que eles andaram aprontando nos últimos 12 anos, com se dizia lá no meu interior, “não está no gibi”. Nunca na história deste país, tantos roubaram tanto, em nome de tão poucos, ao mesmo tempo em que diziam que roubavam dos ricos para darem aos pobres. Era o partido Robin Hood, até que se descobriu que os pobres viam mesmo era só o Bolsa Família, que com a desvalorização do dólar, deve chegar breve a US$10,00 por mês.

E eles estão desesperados cada vez mais por terem restado algumas pessoas abnegadas e que acham que nossa país não é a Venezuela ou Argentina para ser escravo do Forum de São Paulo. E as ruas estão a galope, quando a cada dia e a cada noite, vão se descobrindo as falcatruas cometidas por est Partido da Trambicagem.

E com diz o artigo, abaixo transcrito (Ruy Fabiano – “A crise é o PT” – Blog do Noblat – 21/02/2015), ainda não foi visto um mínimo das falcatruas que o PT fez para se manter no poder, como Chávez fez para manter as rédeas na Venezuela, e como a Cristina na Argentina. Acreditar que o PT só roubou na Petrobrás é a mesma coisa que acreditar que não existe vida fora do Planeta Terra. É uma questão de crença pessoal. E, como eles todos, que ainda ficaram no partido (os mais espertos já pularam fora faz tempo), a tendência é dizer o que Lula disse do Caixa 2, com a descoberta do mensalão: “Nós fazemos o que todos fazem.” Esta é a única desculpa para que pessoas de bem e que foram enganadas todo este tempo, por este partido equivocado, que se lê hoje na mídia, se sintam menos lesadas do que mereciam, ao votar na Dilma.

E, e eu pergunto: “Quando abrirem as, ainda caixas pretas, do BNDES, CEF, BB e outras siglas mais, dominados pelo PT e respectivos lacaios correligionários?” Pergunto outra vez: “Haverá Papuda para todo mundo?”. O que vejo hoje, como solução é a construção de um presídio de segurança máxima lá em Caetés, para que Lula cumprisse meu desejo, que é vê-lo voltar para sua cidade natal, de onde não deveria nunca ter saído. A nossa cidade ficaria famosa, com esta homenagem, talvez ao ponto de meu outro desejo se realizar, que é inaugurar a Academia Caeteense de Letras, na qual a Cadeira 13 já é dele por indicação de um blogueiro de Garanhuns. Seria a glória!

Mas, já me estendi bastante hoje, e ainda devo deixá-los com tempo para ler o Ruy Fabiano, esperando que até quando isto for publicado o meu conterrâneo Lula ainda esteja solto. E só mais uma coisa que lembrei ter li no texto abaixo e que poderia deixá-lo mais alegre ainda. Podemos providenciar, no pátio do presídio uma estrela vermelha, e ele poderá trazer, até a Dilma, se ela não quiser ir para o Rio Grande, é claro.

“Diz-se que uma foto vale mais que mil palavras – e um símbolo mais que mil fotos. Uma das primeiras providências que Lula tomou, ao chegar à Presidência da República, foi mandar recortar na grama do jardim do Palácio da Alvorada uma imensa estrela do PT e pintá-la de vermelho.

Estavam ali simbolizados os valores que pautariam os sucessivos governos petistas. Governo e partido – pior: Estado e partido – passaram a ser uma coisa só, numa linha de raciocínio segundo a qual o que é bom para o PT é bom para o Brasil.

Portanto, apenas o PT – e ninguém mais – sabe o que é bom para o Brasil. Dentro dessa lógica, cabem todo o Mensalão, o Petrolão e outras caixas pretas ainda não vasculhadas (BNDES, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica etc.). O PT inventou a corrupção do bem – e a defende com ódio sincero.

Ainda que a estrela ajardinada tenha sido removida semanas depois, em face das críticas que provocou, seu simbolismo mostrou-se irremovível. “O Brasil é nosso”, dizem os petistas. Lula, no recente ato da ABI, bradou que “a Petrobras é nossa” – isto é, deles, que, com base nisso, a sugaram até a falência.

Num de seus inumeráveis arroubos de palanque, registrados no Youtube, Lula diz que só não descobriu o Brasil porque “não estava vivo naquela época”. Se estivesse, é o que se deduz, teria se antecipado a Pedro Álvares Cabral. Como não foi possível, joga ao lixo os 500 anos que o precederam e inaugura uma nova história.

Esse sentimento de posse em relação ao país e suas instituições explica a, digamos assim, dificuldade do PT em aceitar a alternância no poder. São capazes, nas palavras da candidata Dilma Roussef, de “fazer o diabo” para ganhar as eleições. E fizeram e ganharam, mas o “diabo” mandou a conta, que aí está.

A insistência com que o PT repete que venceu as eleições sugere que ele mesmo não está convencido disso. Venceu, mas como? Mediante compromissos que não está cumprindo e não terá como cumprir. Não só: venceu por estreita margem, que, numa pesquisa, indicaria empate técnico.

Não apenas os 51 milhões de eleitores de Aécio rejeitaram o PT. O que dizer dos 37 milhões que não votaram em nenhum dos dois? De que lado estão? Dilma não parece ter entendido que, na soma total, foi eleita por uma minoria – e mesmo esta acabou frustrada pelo descumprimento das promessas eleitorais.

Isso explica o fato de estar refém de vaias, manifestações e panelaços. Para se locomover, precisa acionar um vasto aparato de blindagem, que contrasta com o fato de estar no terceiro mês deste segundo mandato. O “Fora FHC”, acionado menos de um mês após a posse de Fernando Henrique - reeleito no primeiro turno, em 1999 -, não foi um grito das ruas.

Foi concebido por alguns aloprados do PT, sob o comando do então governador gaúcho Tarso Genro. Não prosperou exatamente porque faltou o grito das ruas. Agora, acontece o contrário: os tucanos se opõem ao “Fora Dilma”, enquanto as ruas bradam por ele. Que governador petista se disporia às vaias de sua base e do adversário – como aconteceu quinta-feira passada, em Goiânia, com o governador tucano Marcone Perillo – para defender a presidente em nome da tolerância política?

O sentimento petista de posse legítima e definitiva do país dificulta a negociação da crise. Documento interno vazado da Secretaria de Comunicação da Presidência da República recomenda que se invista nos blogs sujos – aqueles pagos com dinheiro público para difamar adversários – e nos “guerrilheiros” (sic) virtuais.

Rui Falcão, presidente do PT, pede punição às redes de TV, que, segundo ele, deram publicidade às manifestações do dia 15. Confunde notícia com publicidade: se a notícia é boa, é jornalismo; se é ruim, é publicidade golpista. Como não noticiar dois milhões de pessoas nas ruas do país contra o governo?

O fracasso das manifestações do partido no dia 13 indica que já não manda nas ruas. O “exército do Stédile” carece de mão de obra. Não bastam sanduíche de mortadela e cachê. Sem classe média – a mesma que levou o PT ao poder e hoje o abandona -, não há movimento nas ruas, não há revolução, não há nada.

Marx, Lênin, Stalin, Fidel Castro, Che Guevara eram todos de classe média. É onde se produz e se põe em cena a chamada massa crítica de qualquer sociedade, à direita ou à esquerda.

A “elite branca” – termo racista (e, portanto, criminoso) com que o PT busca satanizar a classe média e apostar na divisão do país – é responsável pela construção do PT, que não possui (nunca possuiu) um único negro em seu comando.

Lá estão os olhos azuis de Marta Suplicy, João Pedro Stédile, Guido Mantega, Gleisi Hoffmann, Renato Duque, entre outros. O mesmo partido que diz ter levado 20 milhões à classe média agora a abomina e discrimina racialmente.


Um partido nutrido nas elites acadêmicas de São Paulo tem tanta legitimidade para rejeitar a “elite branca” quanto para defender a Petrobras. E o resultado de tanta contradição para não “largar o osso” (vide Cid Gomes) é que o partido não vê saída para a crise – e por um motivo simples: ele próprio é a crise.”

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