Em manutenção!!!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Que exemplo!




Por José Antonio Taveira Belo / Zetinho

A doença do Lula, nosso ex-presidente da Republica e que ainda não se afastou da Presidenta, trouxe desespero para milhares de pessoas que insistem o uso tabagismo e do alcoolismo. Os consultórios médicos de Otorrinolaringologia estão repletos de paciente fazendo consulta e exames. Posso comprovar isto, pois, eu fui um destes pacientes, mas já estava marcada uma consulta, antes do acontecimento nefasto com o nosso Lula.

Apanhei o ônibus em direção a clinica e como idoso tenho preferência de sentar-me nos lugares reservados para esta categoria. Como não havia lugares na frente o motorista abriu a porta traseira e adentrei e me sentei no meio do carro.

Duas senhoras conversavam animadamente, como se não estivessem em um coletivo. Riam e tagarelavam sobre as atividades da vida.

Uma puxou a conversa quando a outra se sentou ao seu lado:

 Muié nunca mais ti vi sumisse por quê?

 Olhe meu amor, eu nunca mais sai de casa. Problemas e mais problemas com os meninos e com o “corno” véio lá de casa que só dá trabalho enchendo o saco da gente. Passa o dia bebendo e jogando dominó na praça com um bocado de véio desocupado e falador da vida alheia. Não passa uma mulher que não olhem diga uma piada e ficam rindo. Lá por volta do meio dia lá vem com a “cara” cheia de” me”  botando “banca” e querendo tudo nas mãos. Sabe, querida mando ela para aquele “lugar” tu sabe? E ainda fuma como uma caipora. É aquele mau cheiro dentro de casa. Quando falo, passa a dizer “vai pra o inferno”. Agente agüenta isso? Diz! Diz! Batendo no ombro da outra.

Pois é “cada um leva a sua cruz”, disse a outra. Eu por exemplo meu velhote não é “corno” somente fuma que um só desgraçado.

Muié eu disse por brincadeira, eu sou lá muie prá botar chifre naquele veio safado, eh?

Não muie não tô falando com tu, não! Respondeu.

E continuou, o velhote tem uma rouquidão e um mau cheiro, tu sabes, não é? Pois tu vive com isto! Pois bem ontem lá em casa o Mane, meu filho mais velho achou de fazer uma farra. A cachaça correu solta e, não é que o velho tomou algumas e ficou a adoidado! Vomitou toda a sala. Deitou-se feito um porco na lama, de braços aberto na cama, suado em cima de um lençol novo que eu coloquei. Roncava feito um cavalo brado. Fiquei danada da vida, mais é como você diz “cada um carrega a sua cruz” e a “minha são duas” a de Mané que chega bêbado quase todo dia, não trabalha, não estuda e eu não sei o que ele quer da vida, já com os seus quarenta anos e o meu velhote que aperreia a todo instante. É um inferno esta vida! Mais o que fazer? Agüentar enquanto a paciência suporta.  Pois é mia fia agente sofre muito por estes que não dão valor a gente. Só quer isso, só quer aquilo e não dá nada de volta e quando dá somente é trabalho, não é? Visse a doença do barbudo? Agora é moda o câncer, doença que eu não gosto de falar, ataca também gente graúda. E não é ele somente não, tem outro graúdo, não sei de qual lugar que também esta de câncer e se trata em outro lugar que é de outro barbudo sem vergonha, La prá bandas de Cuba. Tu sabe quem é?

 Eu não mia fia. Eu não quero nem saber destes desgraçados.

E agora mesmo o meu velhote quer fazer um exame da goela, tudo por causa do barbudo, que agora não é barbudo é agora “cara raspada”. Disse que vai deixar de fumar, de beber e agora vai somente ficar em casa ao invés de ir paras as barracas. Mais isto é conversa fiada, “quem não te conhece que te compre”.

E tu pra onde vai?

Vou saltar aqui e vou prá o mercado São José vou comprar uma ervas pára fazer um lambedor e, depois vou até a Rua Direita comprar umas calcinhas para minha neta e cuecas para o neto, pois, lá é tudo mais barato.

Desceram as duas atravessaram a Avenida Guararapes entrando na Rua da Palma.

Veja o que você ouve nos coletivos das grandes cidades.

Durma com uma bronca dessa!!!

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