Por Zezinho de Caetés
Vejam o que a Dilma declarou, na última quarta-feira, a um
canal em espanhol da TV americana CNN. A fonte não indica se ela se expressou
naquele seu espanhol castiço que um dia tentou falar lá no Uruguai, e que nem a
tradutora entendeu:
“Se dinheiro de
suborno chegar a alguém, essa pessoa tem que ser responsabilizada. É assim que
tem que ser. Eu tenho absoluta certeza que a minha campanha não tem dinheiro de
suborno. Isso não significa que eu me coloque acima de qualquer brasileiro,
cidadão ou cidadã. Eles têm que prestar contas do que fazem. E eu prestei. Para
quem? Para o Tribunal Superior Eleitoral. Entreguei todas as minhas contas de
campanha. Elas foram auditadas e foram aprovadas.”
Então as coisas ficam muito mais claras. Ela sabe até dos
tostões doados para a campanha e não sabia de nada quando roubavam milhões no
petrolão. Há quem no mundo acredite numa asneira dessas? Há sim, pelo menos da
boca para fora, como o Ministro da Justiça, o Cardozo, que desde as
manifestações do dia 15/03, encontra-se à beira de uma internação em algum
hospital psiquiátrico do SUS.
Eu, disse ontem, aqui mesmo, que ela está agindo como Dona
Maria I de Portugal, mas, agora já penso que ela está mesmo agindo como o
piloto daquele avião que caiu lá na França, por que, de propósito, ele embicou
o avião tentando o suicídio, depois de um surto psicótico. O nosso grande
problema é que o avião da Dilma é o Brasil, e estamos todos dentre dele, para o
bem ou para o mal.
Parece que ela realmente quer deixar o co-piloto, meu
conterrâneo Lula, fora da cabine e quer dirigir este país sozinha, falando pelo
rádio com o Michel Temer, que, nunca pilotou um avião antes. E, o co-piloto, o
Lula, ao invés de pensar no Brasil, só pensa em se safar, pensando que se o
avião cair no mar, ele pega a boia vinda nos destroços. Seria cômico se não
pudesse ser trágico.
Mas, tem um aspecto positivo nesta declaração. Se
descobrirem que o Alberto Youssef deixou pelo menos dez mil réis na sede do PT
para campanha dela, esta prova valerá mais do que o recibo do Fiat Elba do
Collor, para seu impeachment, que é o que todo cidadão dentro do avião, ou
deste país, deseja.
Ora, todos que trabalham na Lava a Jato sabem que grande
parte das doações de campanha em 2014 vinham do “propina delivery”, recebidos como retorno do superfaturamento dos
contratos para Petrobrás. Basta checar os contratos da Petrobrás e o valor das
doações para verificar isto. É claro que não se encontrará um recibo, com a
assinatura da Dilma, dizendo: “Recebi da
empresa tal, para campanha de 2014, x reais, que foram obtidos do senhor
Alberto Youssef como contrapartida do superfaturamento dos contratos da PCT.”
É claro que assinatura que está lá, se estiver, é do assistente do contínuo da
tesouraria do PT. Mas, agora, com a declaração de Dilma, já se pode inferir que
ela sabia de tudo, e pode até dizer quem é o dono da assinatura, que
certamente, é de alguém do MST ou da CUT.
Ou seja, ela está, dentro de sua forma um pouco louca
politicamente, dizendo: “Alô Justiça
Brasileira, olha eu aqui!” . Só não a pegam se não quiserem. A pergunta que
fica é: “Será que o Dias Toffoli e
Lewandoswky querem?
Eu só sei que a população
brasileira, ou pelo menos 80% dela, quer e, para isso, vão às ruas dia 12 de
abril pedir o impeachment da pilota. E parece que, com sua ajuda, vai ser muito
fácil. Pelo menos é o desejo de todos os passageiros, deste avião desgovernado.
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