Por Zé Carlos
Eita, na semana que passou quem brilhou mesmo foi a Dilma,
seguida de perto pelo já nosso contratado Lula, exímios atores, na arte de
fazer rir. Logo na segunda-feira eu ouvi uma entrevista da Dilma onde ele
defendia as novas regra do FIES, sim, aquele empréstimo que os estudantes pedem
para fazer os cursos nas universidades particulares, e que até hoje, eu não
conheça ninguém que tenha pago, depois de formado, alegando sempre falta de
emprego. Ela disse que agora quem tirasse zero em na redação não teria direito
ao financiamento. E, estarrecida perguntava: “Como pode um aluno ter ajuda, se tira zero em português?”. Eu ri
muito por lembrei de uma pergunta que todo brasileiro faz: “Como pode uma pessoa que se comunica tão
mal, ser presidente da república?”. Ou seja, vi logo que a semana prometia.
E não estava errado. O nosso Lula, que agora mostra que,
nunca, na história deste país se encontrou um humorista tão bom quanto ele. Por
isso, o contratamos para a coluna, e só tenho pena de alguns leitores que podem
ter uma síncope de tanto rir.
Imaginem vocês que ele foi a outro ato em defesa da
Petrobrás e contra a corrupção. Só em ver o tema, eu já comecei a rir. Pensei
logo que ele tivesse sido abduzido para um lugar fora da terra, onde se acha
que corrupção, ao invés de ser uma velha senhora, como Dilma acha, é uma figura
do Antigo Testamento. Ou seja, ela (a corrupção) está tão longe do PT, que o
seu chefe se dá ao direito de ser contra, porque nunca a conheceu pessoalmente.
E, apertem o sinto, para não caírem bolando pelo chão de tanto rir. Vejam o que
ele disse: “Hoje, se tem um brasileiro
indignado sou eu, indignado com a corrupção.”. Foi, meus caros 9 leitores,
isto é verdade, eu ouvi.
Pensam que ele parou por aí? Nunca! Ele tinha que mostrar
suas qualificações em nos fazer rir da forma mais contundente. “Se teve corrupção lá dentro não foi
corrupção de uma totalidade. Foi corrupção de uma ou outra pessoa, que terá que
pagar o preço por ter enganado o povo brasileiro.” Filosofou nosso Doutor
Honoris Causa, do alto de sua sapiência, e de seus 654 títulos. O motivo do
riso, como sempre fazem os bons humoristas, está nos detalhes. Neste caso
quando se pergunta quem foi que nomeou aqueles que não formam uma totalidade,
ainda? Quando se lê que foi ele mesmo, o riso abunda. É por isso que ele
criticou tanto a Teoria do Domínio do Fato, sim, aquela que foi usada no
mensalão para pegar o Zé Dirceu, que agora, no petrolão, não precisa nem ser
usada, para descobrir que suas consultorias eram movidas à propina.
Aliás, este último, o Dirceu, guerreiro do povo brasileiro,
deve estar se borrando de medo de voltar para a Papuda, o que vai ser muito
difícil, e agora, quando levantar o punho cerrado, vai escorrer petróleo.
E a vida segue
risonha. Isto porque o apelido que o Zezinho de Caetés, deu ao Joaquim Levy,
pegou mesmo. Levy, o Risonho, não só porque vive rindo à toa, mas, porque o que
ele tem aprontado com a chefa Dilma,
já é motivo de gargalhadas. Já está se esperando que ele, em entrevista coletiva,
diga que a Dilma é apenas uma boneca de ventríloquo do Lula. E quando disserem
à Dilma isto, ela telefonará para o seu criador puxar os cordões para ela mover
os lábios, e dizer. “Levyzinho, você anda
muito treloso”. É claro que ele aproveita sua condição de menino mimado
pelo Bancos de Investimentos, e que já disseram se a presidente fizer alguma
coisa com ele, eles tiram o pirulito da boca dela, digo, o “grau de investimento” do Brasil. Com
Chicago Boys eu já convivi muito, e sei de quanto eles são capazes de nos fazer
rir, ou chorar, embora tenha sua utilidade.
Só en passant, o
Alberto Youssef disse que entregava propinas a domicílio lá na sede do PT, em
São Paulo. Era o “Propina Delivery”,
que agora vai ser substituídos pelos “drones”,
que são controlados por controle remoto. Dizem que o João Vaccari estava
fazendo um curso para usá-los nas próximas entregas, mas, foi pego antes pela
Operação Lava Jato. Sim, aquela que é comandado por aquele juiz cruel, o Sergio
Moro, que cismou de chegar ao Lula seguindo o dinheiro. Quem sabe, ele irá,
seguindo o dinheiro, parar no Lulinha?! Quanta injustiça.
Mas o grande fato da semana, do ponto de vista humorístico
foi a pesquisa do IBOPE, que, pelo resultado, fatalmente fará com a Dilma vem
assumir o posto de humorista sênior aqui nesta coluna semanal, antes de 2018.
Vejam senhores, que a Dilma só conseguiu que 12% da
população brasileira achassem seu governo ótimo ou bom. Claro, que pelo andar
da carruagem, podemos prever que nestes 12%, apenas umas 3 pessoas possam ter
considerado o governo dela ótimo. Ela mesma, o Lula e o Mercadante. E por falar
em Lula, temos que apresentar o filme do UOL, que hoje é, quase todo, a ele
dedicado, já antevendo a chegada ontem, do Coelhinho da Páscoa, com as propinas
dentro dos ovos.
Ele mostra o depoimento do Alberto Youssef dizendo que
enviou 800.000,00 reais para o PT. Uma parte entregue no diretório nacional da
legenda e a outra entregue à cunhada do João Vaccarri, seu tesoureiro. E foi
por isso que o Lula sapecou aquele discurso de indignação. Ele talvez tenha
concordado com o Brizola que dizia “cunhado
não é parente....”, e assim sendo não via nada demais na entrega da grana.
Eu não sei até quando vamos aguentar o Coelhinho da Páscoa enricar tanta gente.
Então não deixem de ver o filme, que ainda aborda o caso do
roubo da barra de cereais do Ministro da Fazenda, em plena audiência pública, a
Dilma em mais uma de suas intervenções apaixonantes do ponto de vista humorístico.
O que seria da coluna sem ela?
Mesmo assim fiquem o resumo do filme pelos produtores do
UOL, e em seguida o filme, esperando que tenham tido uma Boa Páscoa, porque, a
próxima só promete ovo mais caro.
“O doleiro Alberto
Yousseff, investigado no petrolão, disse à Justiça Federal, na semana da
Páscoa, que entregou R$ 800 mil para o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Quem não gostou do presente foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”
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