Por Zé Carlos
Nos estertores da semana passada o nosso Renan Calheiros
gastou nosso dinheirinho para falar
durante 17 minutos na TV Senado e, entre outras coisas, dizer:
“Estamos na escuridão,
assistindo a um filme de terror sem fim e precisamos de uma luz indicando que o
horror terá fim. O país pede isso todos os dias.”
Eu não sei se ele estava sendo cínico ou profético, mas, ele
estava certo. Bastou a semana começar prá valer que comprovamos isto.
Logo em seu início veio a notícia (que destoa de toda a
história do país, na qual, cadeia era só para os três “ppp”, sendo o “p” do
meio, de “pobres” e os outros dois de
classes protegidas pela nossa legislação ou pelos nossos costumes) de que
cadeia parece que é também para ricos empresários. No Brasil não havia nada que
pudesse ser capaz de abalar a reputação de uma eminência empresarial. E, o juiz
Sérgio Moro prendeu um presidente, um vice-presidente e um presidente do
Conselho de Administração da Camargo Corrêa, uma empresa que não é das menores
do país, como a Petrobrás, depois do petrolão. Então, os brasileiros, estupefatos,
viram que estes senhores poderiam ser capazes de praticar corrupção, lavar
dinheiro e participar de organização criminosa. Se vivêssemos no passado (será
que já o superamos mesmo?), eu aconselharia o Sérgio Moro a se cuidar, pois
Segundo o Renan, nosso país está em pleno “Halloween”, sim, aquela festa
anglo-saxônica que tentamos agora importar, onde o destaque é o terror.
Pensam que terminou a semana de pesadelos? Nem começou! Ela
continuou firme e forte, ferindo fundo 2 de nossos colaboradores e que a ainda
habitam o mundo politico: Lula e Dilma. Pois vejam vocês, que a população
brasileira, de acordo com uma pesquisa do CNT/MDA, teve como resumo os
seguintes resultados:
- Sete em cada dez
brasileiros desaprovam o governo Dilma e quase 8 em cada dez desaprovam a
performance de Dilma como governante;
- Quase 7 em cada 10
brasileiros que acompanham o noticiário sobre a Operação Lava Jato consideram
Dilma culpada pela corrupção. E Lula também;
- Seis em cada 10 brasileiros acham que o
ajuste fiscal não fará bem à economia;
- Pouco mais de 8 em cada 10 brasileiros pensam
que Dilma não está sabendo lidar com a crise econômica;
- Para 7 brasileiros
em cada 10, o custo de vida vai aumentar ou vai aumentar muito;
- Para quase 6
brasileiros em cada 10, a situação do emprego vai piorar nos próximos seis
meses,
- Metade dos
brasileiros está com medo de ficar desempregada;
- Pouco mais de 6 em
cada 10 querem o impeachment de Dilma;
E, o pior de tudo, pelo menos para Lula, que só pensa
naquilo:
- Se as eleições em
segundo turno fossem hoje, Lula perderia para qualquer um dos atuais aspirantes
à candidato pelo PSDB – Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra.
Eu diria que, pela situação política, se Zé Bebinho, grande
membro da comunidade de nossa querida Bom Conselho, entrasse na pesquisa, também
ganharia do Lula, no segundo turno e olhem lá que do Alckmin, que está matando
São Paulo de sede, ele ganharia no primeiro.
Então, tocou terror no PT. Já dizem que o Lula quer
conversar com Fernando Henrique. Eu imagino o que uma conversa destas poderia
gerar de bom para o país. Afinal de contas as únicas coisas que o Lula tem mais
do o FHC são a barba e os títulos de doutor. Um tem apenas 1 e o outro tem 637,
e parece que vem mais, se ele for reeleito em 2018, que é o que o Lula
pretende. Com tantos títulos juntos, quem sabe, não sobraria para a Dilma
alguma sugestão que fosse boa para o Brasil. Como sabemos, até agora ela só fez
bobagem e humor para nossa coluna.
E já aproveitando o ensejo que toquei no nome dos dois, Lula
e Dilma, vi na mídia que eles trocaram abraços e beijos no Dia do Amigo, que
dizem, se passou no dia 20 deste mês. Depois que o Lula disse que ambos estavam
no “volume morto”, foi a primeira vez
que se encontraram. Deve ter sido coisa de horror mesmo. O Renan está certo,
como pode se ver. E pelo jeito não conseguiram ressuscitar o “volume morto”, pelo menos, para a
pesquisa acima citada.
E foi o FHC que esteve no noticiário político da semana,
tanto pelo encontro, que não houve, com o Lula, quanto pela insistência de
Dilma em se comparar a ele. Vejam que, depois de ser pegada pedalando com as
verbas pública, e ser questionada pelo TCU, sua principal linha de defesa é que
até o FHC já fez isto. Ou seja, improbidade seria uma característica inerente
aos presidentes, no Brasil. E, pasmem, a sua proposta é de que “daqui prá frente tudo vai ser diferente”.
Não é uma pândega, essa Dilma. Tem que vir logo em tempo integral para esta
coluna.
Sei que vocês já estão indagando se nesta semana só tem
baixaria mesmo. Eu respondo que ainda tem mais, e preparem o riso, mesmo que “negro”, que é aquele que agente pratica
quando sabe que é o Zé de Abreu que vai apresentar o programa do PT no dia 6 de
agosto. Eu rio, mas também choro, porque vou ter que comprar panelas aqui em
São Paulo. Esqueci de trazer as, já muito utilizadas, de Recife. E tem mais
ainda, porque estas notícias todas vieram antes de sábado, isto é, antes da
chegada da Revista Veja às bancas. Realmente, é um terror para os petistas e
lulistas de carteirinha. É um verdadeiro pesadelo.
Antes de abordar o que vem na revista semanal mais odiada
pelo PT, tenho que colocar um pouco de humor que vem de um “stand up” de Lula, feito na sexta-feira
no Sindicato dos Bancários do ABC, aqui em São Paulo, de onde escrevo, e se
soubesse teria comparecido ao tão hilário evento. Com a palavra o Lula, e o
riso é livre:
“Estou cansado de
agressões à primeira mulher que governa esse país, de ver o tipo de perseguição
que tentam fazer às esquerdas nesse País.”
Quando a plateia lembrou que ele disse que nossa musa
inspiradora, a Dilma, estava com ele no “volume morto”, o riso foi geral, amplo
e irrestrito. Mas, antes que alguns levantassem do chão bolando de rir, ele
atacou outra vez:
“Tenho a impressão de
que. muitas vezes. a gente vê na televisão e parece os nazistas criminalizando
o povo judeu. Parece os romanos criminalizando os cristãos, parece os fascistas
criminalizando o povo italiano, parece tantas outras perseguições.”
Então não houve jeito. Os enfermeiros de plantão tiveram que
entrar em cena para socorrer alguns que já desmaiavam pelo excesso de riso. Eu,
mesmo sorrindo, pelas esdrúxulas comparações, fico pensando apenas que a
capacidade de Lula nos fazer rir vem do excesso de títulos de Doutor Honoris Causa, mas, me contive, porque
tem muito mais. É o reino do humor negro. Vejam o que diz uma reportagem de
Veja desta semana, apenas no comecinho:
"Amigo e
confidente de Lula, o ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro autorizou
seus advogados a negociar com o Ministério Público Federal um acordo de
colaboração. As conversas estão em curso e o cardápio sobre a mesa. Com medo de
voltar à cadeia, depois de passar seis meses preso em Curitiba, Pinheiro
prometeu fornecer provas de que Lula patrocinou o esquema de corrupção na
Petrobras, exatamente como afirmara o doleiro Alberto Youssef em depoimento no
ano passado. O executivo da OAS se dispôs a explicar como o ex-presidente se
beneficiou fartamente da farra do dinheiro público roubado da Petrobras."
Se isto realmente acontecer, não tem jeito. Esta coluna só
melhorará com as piadas do Lula, a partir da Papuda (ou seria uma prisão
paulista, onde, prometo, irei visitá-lo?), com todo tempo do mundo. Já dizem
até, que, com esta delação premiada do amigo do Lula, há um fila imensa de
delatores, lá em Curitiba, porque soube-se da notícia que as delações tem que
ser originais para terem validade. Quem chegar primeiro ganha. Este é o país a que
chegamos. O paraíso do riso e da mandioca.
E agora alguns singelos comentários sobre o filme do UOL,
para que 3 entre os meus 9 leitores morram de rir. Para ver a que ponto
chegamos na política, há um movimento aqui em Sampa para lançar Datena, sim,
aquele apresentador histriônico de casos policiais na TV, para prefeito de da
cidade, que, dizem por aqui, está sem prefeito há mais de 1 ano porque o que
foi eleito agora só imita sua chefe suprema, a Dilma, pedalando nas ciclovias
pintadas de vermelho. E o nosso filme arremata com o lançamento do Marcola,
sim, aquele bandido que dizem já leu mais livros do que o Lula, para
presidente. Sei que é humor, mas, acho que estamos com falta de bons nomes
mesmo.
Imaginem então, o Michel Temer, nosso “primeiro ministro” dizer que apenas temos uma “crisezinha” política. Não é de morrer de rir? E, no final do filme,
não percam, a Dança da Mandioca, com um ator tentando imitar a Dilma como bailarina.
Nossa esperança é ter a original no papel, brevemente.
Agora fiquem com o resumo do roteiro do filme, feito pelos
produtores do UOL, e depois vejam o filme, enquanto eu já espero a próxima
semana, certamente, para continuar rindo, que é nosso único remédio, no
momento.
“Imagina o
apresentador José Luis Datena disputando a prefeitura de São Paulo em 2016? E o
líder do PCC, Marcola, se postulando à presidência da República? A política
nunca é tão ruim que não possa piorar. Que o digam Eduardo Cunha e Dilma
Rousseff e a atual "crisezinha" em Brasília. Cunha é apontado como
cópia brasileira do político conspirador do seriado "House of Cards".
Já a presidente dança em homenagem à mandioca.”
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