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segunda-feira, 6 de julho de 2015

A semana - Lula não sabe de nada e a cortesia de Obama




Por Zé Carlos

No último sábado foi comemorado mais um dia da Independência Americana, o 4 de julho. Pode-se dizer que é uma data memorável para toda a humanidade, porque foi mais uma afirmação de uma nação que prima pelo legado de nossa civilização ocidental. E, talvez não tenha sido coincidência que nossa musa inspiradora, a Dilma, tenha andado tanto naquela terra, tão perto desta data. Como lá, as comemorações começam mais cedo, quem sabe ela, na próxima entrevista hilária, não declare que sua saída foi saudada com muitos fogos de artifícios.

Ora, para quem é habituada a saudar até mandioca, poderia até pensar isto. No entanto, o que se viu na visita dela a Obama foram novas peças de humor, que nada ficam devendo a Dercy Gonçalves. No filme do UOL, que reproduzimos abaixo, há ainda uma parte importante da visita de Dilma, e, pasmem, nesta ocasião a piada ficou por conta de Obama. Ele, respondendo uma pergunta feita a Dilma, disse que os Estados Unidos não consideram o Brasil, uma potência regional, mas, sim um poder mundial. Estão ainda em estado de choque? Foi verdade. Vejam o filme. Bem, não se mostrou a reação dos jornalistas presentes e sim a do povo, rindo do nosso novo colaborador o Obama. Hoje, com esta crise que nos assola o Brasil não tem mais nem poder regional, a não ser como uma província da Venezuela. Podem rir a vontade, o Obama é bom humorista.

No entanto, não foi a Dilma a protagonista do nosso show semanal de humor, nesta semana, e sim, nosso outro colaborador, o Lula. Imaginem, que ele se aproveitou da ausência de Dilma em Brasília, e tentou invadir o Palácio do Planalto, porque não aguentou mais as saudades da presidência. O homem só pensa naquilo. Impedido de entrar, pelos poucos guardas ainda fiéis a Dilma, ele se aboletou em alguma salinha, junto com senadores e deputados do PT, para passar instruções, de como tirar a Dilma do governo antes que a Lava Jato pegue os dois. E ali ele cometeu o maior show de humorismo da história deste país. Depois de todos terem que deixar os celulares num saco, fora da sala, que disseram ser para evitar vazamentos do que se passou lá dentro, quando todos sabem que é porque, do PT, nem celular escapa, para transformar em propina, vejam um resumo do que aconteceu. Tomem um pouco d’água para aguentar até o final.

E como todos sabem, Lula é um humorista completo. Ele faz piada de tudo e já houve casos de mortes na plateia por não suportar as piadas. Ele começou pela Economia, que é a matéria que ele e a Dilma mais conhecem, e por isso deixaram o país do jeito que está. Se vocês acham que a situação está ruim, tudo isto é uma “marolinha” que não atingirá ninguém do PT. Afinal de contas eles ainda tem a Petrobrás. Quando disseram a ele que a nossa ex-maior empresa teve que vender uma porção de coisas e diminuir seu investimento, para não quebrar, ele apenas disse que isto deveria ser página virada, pois ainda tem suficiente petróleo para todos, pelo menos para aqueles envolvidos no petrolão, que segundo ele, é uma criação do juiz Sérgio Moro, mancomunado com o Joaquim Barbosa e com o Obama que agora só pensa na Dilma.

Quando as pessoas presentes ainda se recuperavam do ataque de riso violento ele começou outra vez, dizendo que agora o PT, deixasse um pouco de roubar, e partisse para cima da oposição. Como fazer isto se um companheiro, o Milton Pascowitch agora é um delator premiado, e está dizendo que deu propina a todo mundo da estrela vermelha solitária, perguntou um companheiro. “Ora, digam que o Aécio também recebeu!!”, respondeu Lula, ou deveria ter respondido para manter sua linha de defesa. E aí veio o golpe final, quando um companheiro deve ter perguntado: “Mas, chefe, estão dizendo que o Sérgio Moro vai colocar o seu na reta!” Então ele retrucou: “Vocês não aprendem nada. Aqui no Brasil, é só dizer que não sabia!”

Será que ainda há algum leitor vivo? Não vão aguentar quando souberem que neste show de humor ele estava vestindo uma roupa de general, que ele tomou emprestado do Stédile, para a encenação do ato. Não se tem certeza do que realmente ele disse, nos mínimos detalhes, porque, os celulares foram surrupiados no início do show, pois aqueles anúncios de que é proibido colocar os pés nas cadeiras da frente, não fumar e não filmar, não são obedecidos pelos companheiros, mas, ele deverá ter dito, com aquela voz de taquara rachada, para o gáudio dos presentes:

- “Companheiros, como vocês sabem, eu não tenho nada como estas coisas que estão acontecendo no Brasil. Tudo isto é culpa da Dilma e do Aécio. Eu não sabia de nada sobre o financiamento propinado do PT, não sabia que, de gerente a Dilma só tinha as penas, não sabia de que o delator Ricardo Pessoa disse ter entreguei ao companheiro ao Vaccari, que como o Delúbio, é um santo homem, e só faz aquilo que todo mundo faz. Isto é tudo intriga da oposição, do Aécio, aquele playboyzinho mimado, que anda inventando coisas. Quem sabe mesmo do que se passa na minha vida é o marqueteiro João Santana. Aquilo sim, um verdadeiro filósofo, e posso dizer, até santo, porque convencer este povo que Dilma tinha condições de governar nosso país, só sendo um santo milagreiro. Então eu aconselho a vocês se cercarem de homens como ele.”

E vendo que a plateia já bolava pelo chão,  de tanto rir, arrematou:

- “Agora vou conversar com o Renan! O Sarney está por aí?”

E saiu de fininho, tendo o cuidado de pegar o seu celular no saco, e para não perder a viagem levou outro também. Dizem que era o do Sibá Machado. Sim, aquele que hoje é o maior intelectual do PT.

Mas, para alguns poucos, embora resistentes, dos meus 9 leitores, o cara que mais traduziu o espírito a visita de Lula ao seus ex-pastos foi o líder do governo na Câmera, aquele que vai entrar na história como irmão de um homem que guardava dinheiro na cueca, para justificar algumas críticas do chefe à subordinada Dilma:

-  “Isso é página virada. Ele falou da necessidade de a bancada atuar como um coletivo na defesa do governo e do PT, de enfrentar a oposição com o mesmo radicalismo que eles nos enfrentam”.

E aqui eu deveria parar por falta de leitores vivos. Mas, como sei que alguns se fingem de morto, igual ao Sarney, atualmente, eu ainda tenho que comentar o filme do UOL, que hoje vem muito bom, além de mostrar Obama e Dilma, se auto-elogiando.

O grande personagem é o Eduardo Cunha, ou Cunhão para os íntimos. Com aquela história de colocar para votar a PEC da redução da maioridade penal na base do cascudo, ele foi comparado ao Fluminense que só ganha campeonato no “tapetão”, ou seja recorrendo à justiça. Um dia a Câmara reprovou a redução da maioridade penal, e no dia seguinte aprovou. Só isto já daria riso, mesmo para os menores que praticam crimes e seus defensores. Mas, eu ainda estou com o Mário Covas, que entrou no filme, depois de morto, mostrando que também tinha uma verve humorística quando diz, com outras palavras: “Um país que, para diminuir a criminalidade tem que reduzir a maioridade penal, passa uma imagem horrível”. Eu apenas acrescentaria que hoje, considero adulto, maiores de 7 anos. Era a idade que me diziam que era a “idade da razão”, ou seja aquela em que o pai dava umas lapadas e sem nem saber porque estava dando, mas, a gente sabia muito bem porque estava apanhando.

E ainda relacionado às votações no Congresso, temos que rir da desgraça alheia. A este pecado venial hoje se dar o nome de humor negro. Eu não pude deixar de rir do deputado Heráclito Fortes se estatelando no chão durante um protesto. Mas, quem manda ele dizer que lembrou dos seu tempos de atleta? Pelo seu corpinho, ele foi atleta na época de D. Pedro II.

E assim, terminamos mais uma semana de humor. E não se enganem, esta que se inicia promete, pois a Dilma voltou, e, certamente, teremos mais boladas e mandiocadas, para nos divertir.

Vejam o roteiro dos produtores do filme do UOL, e em seguida vejam o filme. Muito riso para todos.

“Na edição desta semana, a importância econômica do Brasil no mundo é defendida por ninguém menos que Barack Obama, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ganha uma comparação futebolística que deu o que falar na votação pela redução da maioridade penal no país.”


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