Por Zezinho de Caetés
O PT está se tornando algo ridículo do ponto de vista
político. Pensando bem, ele sempre foi um partido ridículo desde seu
nascedouro, devido à forma de atuar do seu principal criador, o meu conterrâneo
Lula. O partido, igual a ele, nunca foi de esquerda, nem de direita nem de
centro. Era um partido sindicalista que mexia de um lado para o outro à cata de
salários melhores.
Depois de tentar por duas vezes assumir o poder central e
ser derrotado, lançou a famosa carta aos brasileiros, que nada mais era do que
uma carta aos banqueiros dizendo: Olha, vocês ganharão tudo que quiserem desde
que subamos ao trono do planalto. E a luz foi feita, sendo o Luis Inácio
guindado ao poder, junto com Marisa Letícia e Rosemary que (não se sabe qual
das duas) plantaram uma estrela vermelha nos jardins do palácio, que, dizem,
servia para esconder os chifres vermelhos uma da outra.
Enquanto isto, a economia mundial crescia, a China se
abarrotava de nossas reservas de minério e o Lula pôde viajar à vontade pelo
mundo levando a tiracolo um conjunto de bolsas e políticas que foram
desenvolvidas no governo anterior. Tudo ia bem, mas o partido queria mais. O
José Dirceu, quando assumisse a presidência já deveria ter o controle do PT e
este do congresso e do judiciário, e aí, teríamos nosso Fidel à brasileira. Foi
criado o mensalão e deu no que deu.
Foi uma reação tímida do que o Sandro Vaia chama, no texto
transcrito abaixo (publicado no Blog do Noblat em 14/12/2012) de “conspiração
midiático-elitista-reacionário-burguesa” , e cujo erro maior foi não ter
proposto o impeachment do Lula em 2005. Não o fazendo ele voltou ao poder por
mais quatro anos. Pelo menos nos livramos do Dirceu, mas, ainda não do Lula.
No entanto, agora estamos chegando cada dia mais perto de
colocá-lo onde merece. E o PT fica cada dia mais ridículo, querendo esconder o
sol com uma peneira, e fingindo nada acontecer ou fugindo de todas as
evidências que provocam escândalo atrás de escândalo, e nos quais se envolve de
maneira forçada a presidenta. Ela sabe muito bem que se o Lula cair, ela vai
junto pela mesma porta da História, a dos fundos. E ficamos nós aqui à espera
do próximo escândalo e da última declaração ridícula de um partido que um dia
fingia ser o Partido dos Trabalhadores.
Só resta a ironia, que o Sandro Vaia usa em seu texto e que
merece ser lido com atenção. Fiquem com ele, enquanto eu vou comprar uma
revista semanal para ver qual a “mentira”
da vez.
“Ficamos sabendo pelo jornal francês “Le Monde” que a presidente Dilma,
que está de viagem por aquelas paragens, não tolera a corrupção.
Bom que o “Le Monde” nos avisou, porque a presidente, que estava mais
uma vez na Europa para ensinar aos tacanhos governos austeros como é que se
cresce perto de 1% ao ano arrecadando 35% do PIB em impostos e estourando as
contas fiscais, não toca muito nesse assunto quando está entre nós.
Diria alguma alma maligna que não se fala de corda em casa de
enforcado, porque a grei política (para usar um termo que o Estadão usava em
editoriais algumas décadas atrás) à qual a presidente pertence, tem andado às
voltas com alguns problemas bastante próximos a essa areia movediça que
genericamente chamamos de corrupção.
Nem bem terminou o julgamento do Mensalão, do qual ainda sobraram
algumas pendências complicadas, tal como a cassação ou não do mandato de
parlamentares envolvidos, eis que a malvada roda da conspiração
midiático-elitista-reacionário-burguesa volta a movimentar-se.
Como se não bastasse os conspiradores defenderem abertamente a tese
retrógrada de que os condenados devem cumprir as penas que receberam, a máquina
conspiratória não para de inventar novas histórias, com a ajuda inestimável da
máquina de criar fábulas da Polícia Federal, do Ministério Público e da
Procuradoria-Geral da República.
Surgiu o caso Rosemary Névoa, a senhora muito influente que era chefe
do gabinete da Presidência em São Paulo e que nomeava diretores de agências
reguladoras especialistas em negociar pareceres técnicos em benefício de certas
empresas.
Ela foi defenestrada rapidamente pela presidente da República enquanto
seus protegidos eram presos pela Polícia Federal.
Fofocou-se à vontade sobre a vida privada de dona Rosemary, quando na
verdade o que deveria importar à Nação era o que ela fazia da vida pública, que
é o que realmente nos interessa.
Enquanto a máquina de desmentidos pró-governo era posta a funcionar a
todo vapor e o caso Rosemary começava a esvair-se no infinito emaranhado de
escandalinhos e escandalões que já embaça a memória dos brasileiros, eis que
emerge das trevas a voz soturna de Marcos Valério para reinaugurar com ares de
novo um escândalo velho: ele disse à Procuradoria Geral da República que parte
do dinheiro do mensalão pagou contas do ex-presidente Lula.
Nunca antes na História deste País uma presidente da República que
detesta a corrupção e que já tinha demitido sete de seu governo por conta de
denúncias , foi tão contrariada.
Só há uma explicação para isso: tem gente no governo que não gosta dela
e inventa escândalos só para deixá-la nervosa.”
..........junto com Marisa Letícia e Rosemary que (não se sabe qual das duas) plantaram uma estrela vermelha nos jardins do palácio, que, dizem, servia para esconder os chifres vermelhos uma da outra... ESTA FRASE VALEU TODA A MATÉRIA POSTADA, ARRETADA!!!
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