Por Zezinho de Caetés
No início desta semana li um texto do economista Rodrigo
Constantino no O Globo, onde ele descrevia Oscar Niemeyer como “O humanista que amava Stalin” (título
do seu texto). E muito se falou sobre a morte do grande arquiteto, ou pelo
menos por alguns, pois outros o achavam um enrolão com suas “curvas”, e que eu, igual ao Constantino
não o julgo porque também não entendo do riscado.
Confesso que estou mais para o lado do Reinaldo Azevedo que
disse ser o Oscar metade gênio e metade idiota, mesmo sem conhecer da metade de
gênio, como já disse. Já da metade idiota o meu conhecimento é um pouquinho
maior. Ser comunista nos dias atuais já não é mais uma originalidade. É apenas
uma idiotice. E o Niemeyer morreu jurando fidelidade a todos os líderes
comunistas de todos os tempos, talvez com exceção de Karl Marx, que nunca o
foi. Seu ídolo maior era o Stalin, como o de todos os petistas e esquerdistas
modernos.
Parecia até uma brincadeira ouvir falar dele como
pertencendo ao partidão, como se isto fosse motivo de orgulho. Como o texto
abaixo insinua, este pensamento era até passível de uma classificação indicativa
como nos cinemas, dizendo ser ele não aconselhável para menores de 100 anos de
idade. A crença nele poderia até tornar seu detentor um verdadeiro dinossauro,
isto se se supondo que estes bichos grandes fossem idiotas.
O que mais me chamou a atenção foi a citação do Roberto
Campos, que eu já conhecia, que diz ser um ‘socialista’ um “cara que alardeia intenções e dispensa
resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social,
mas se considera mais igual que os outros.” E eu acrescentaria que ele diz
ser de esquerda e se sente ofendido quando é chamado de direita. Basta isto
para que eu hoje me diga de direita, sem nem mesmo interpretar bem o que isto
significa, mas, apenas para não me conluiar com os que se dizem de esquerda
neste país, também sem saberem o que isto significa.
Mas, quando o PT tenta esboçar uma reação contra o rolo
compressor da verdade, que hoje salta aos olhos, de imoralidade em que ele se
envolveu, e chama todos que mostram que não há vida para o partido depois do
mensalão, Rosemary e Marcos Valério, de “direita”,
não há como não se orgulhar de ser de direita, pois são poucos os que se
esticaram tanto à direita para se ombrear com os esquerdistas do PT.
Mas, fiquem com o texto do economista, onde ele declara seu
desejo, que é também o nosso, que haja uma festa, brevemente, lá no céu ou
inferno “socialista” cujos convidados
sejam o Fidel, sendo recebido pelo Niemeyer, e aquele trazendo uma boa nova
para povo Venezuelano:
- Oscar, o Chaves não
será mais o presidente da Venezuela, e ao se tratar em Cuba, tenho certeza,
breve nos fará companhia. Afinal, somos todos de esquerda, não é mesmo?
“Oscar Niemeyer era quase uma unanimidade. A reação à sua morte
comprova isso. Mas será que tanta reverência se deve somente às suas qualidades
artísticas? Muitos consideram que Niemeyer foi um gênio. Não sou da área, não
me cabe julgar. Ainda assim, não creio que tanta idolatria seja fruto apenas de
suas curvas.
Tenho dificuldade de entender por que o responsável pelo caríssimo
projeto da construção de Brasília, o oásis dos políticos corruptos afastados do
escrutínio popular, mereceria um prêmio em vez de um castigo. Por acaso as pirâmides
do Faraó eram boas para o povo? Mas divago.
Eis a questão: por que Niemeyer foi praticamente canonizado? Minha tese
é que ele representava o ícone perfeito da CHEC (Comunistas Hipócritas da
Esquerda Caviar). No Brasil, você pode ser podre de rico, viver no maior
conforto de frente para o mar, mamar nas tetas do governo, desde que adote a
retórica socialista.
Falar em “justiça social” enquanto enche o bolso de dinheiro público,
isso merece aplausos por aqui. Já o empresário que defende o capitalismo,
produz bens demandados pelo povo e não depende do governo é visto como o vilão.
Os discursos sensacionalistas valem mais do que as ações concretas. Imagem é
tudo!
As curvas traçadas pelo “poeta do concreto”, que considerava o dinheiro
algo “sórdido”, custavam caro. Quase sempre eram pagas pelos nossos impostos.
Foram dezenas de milhões de reais só do governo federal. Muito adequado o
velório ter sido no Palácio do Planalto, o maior cliente do arquiteto.
Licitação e concorrência? Isso é coisa de liberal chato.
Niemeyer virou um ícone contra o excesso de razão nas construções, mas
acabou com extrema escassez de razão em suas ideias políticas. Sempre esteve do
lado errado, alimentado por um antiamericanismo patológico. Defendeu os
terroristas das Farc, os invasores do MST e o execrável regime comunista, mesmo
depois de cem milhões de vidas inocentes sacrificadas no altar dessa ideologia.
Ele admirava os tiranos assassinos Fidel Castro e Stalin, e chegou a
justificar seus fuzilamentos. Até o fim de sua longa vida, usou sua fama para
disseminar essa utopia perversa, envenenando a cabeça de jovens enquanto
desfrutava do conforto capitalista.
No meu Aurélio, há uma palavra boa para definir pessoas assim, que
curiosamente vem antes de “craque” e depois de “crânio”. Talvez Niemeyer fosse
as três coisas ao mesmo tempo.
Roberto Campos certa vez disse: “No meu dicionário, ‘socialista’ é o
cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o
dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os
outros.” Bingo!
Para quem ainda não está convencido de que toda essa comoção tem
ligação com sua pregação política, pergunto: seria a mesma coisa se ele
defendesse com tanta paixão Pinochet em vez de Fidel Castro? A tolerância seria
a mesma se, em vez de Stalin, fosse Hitler o seu guru?
E não me venham dizer que são coisas diferentes! Tanto Stalin como
Hitler eram monstros, da mesma forma que o comunismo e o nacional-socialismo
são igualmente nefastos. Que grande humanista foi esse homem que defendeu até
seu último suspiro algo tão desumano assim?
Acho compreensível o respeito pela obra de Niemeyer, ainda que gosto
seja algo subjetivo e que a simbiose com o governo mereça críticas. Entendo o
complexo de vira-lata que faz o povo babar com os poucos brasileiros famosos
mundialmente. Mas acho inaceitável misturarem as coisas e o colocarem como um
ícone do humanismo. Não faz o menor sentido.
Seu brilhantismo como artista não lhe dá um salvo-conduto para a defesa
de atrocidades. É preciso saber separar as coisas, o gênio artístico do homem e
suas ideias. E tenho certeza de que não é apenas sua arquitetura que gera essa
idolatria toda. Basta ver a reação quando questionamos a pessoa, não o
arquiteto.
Sua neta Ana Lúcia deixou clara a confusão: “As ideias que ele tentou
passar de humanismo, justiça social, isso é tão importante quanto as obras
dele. Acho que a gente tem que preservar e difundir o pensamento dele.” Como
assim?
Aproveito para avisar que sou sensível ao sofrimento das vítimas do
comunismo, mas sou imune à patrulha ideológica da CHEC. A afetação seletiva da
turma “humanista” não me sensibiliza. É até cômico ser rotulado de radical por
stalinistas.
Por fim, espero que Niemeyer chame logo seu camarada Fidel Castro para
um bate-papo onde ele estiver, e que lá seja tão “paradisíaco” como Cuba é para
os cubanos comuns. Talvez isso o faça finalmente mudar de ideologia...”
COMO DIZIA O MELHOR POLÍTICO QUE ESSA PÁTRIA JÁ PARIU, LEONEL DE MOURA BRIZOLA(OS MILITARES SE CAGAVAM DE MEDO DELE), “O BRIZA QUE NÃO ALISA”, AFIRMAVA SEMPRE: O PT É COMO UMA GALINHA QUE CACAREJA PARA A ESQUERDA, MAS PÕE OS OVOS PARA A DIREITA...
ResponderExcluirE o filho dele comendo os ovos , ministro de Dilma.
ResponderExcluirO BRIZA QUE NÃO ALISA NÃO TEM FILHO MINISTRO. O PICARETA QUE ESTÁ LÁ BABANDO A DILMA É FILHO DA MACONHEIRA NEUZINHA BRIZOLA, FALECIDA. INCLUSIVE, É UM PILANTRINHA QUE ENVERGONHA O AVÔ!!!
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