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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Hoje, é um orgulho ser de "direita" no Brasil





Por Zezinho de Caetés

No início desta semana li um texto do economista Rodrigo Constantino no O Globo, onde ele descrevia Oscar Niemeyer como “O humanista que amava Stalin” (título do seu texto). E muito se falou sobre a morte do grande arquiteto, ou pelo menos por alguns, pois outros o achavam um enrolão com suas “curvas”, e que eu, igual ao Constantino não o julgo porque também não entendo do riscado.

Confesso que estou mais para o lado do Reinaldo Azevedo que disse ser o Oscar metade gênio e metade idiota, mesmo sem conhecer da metade de gênio, como já disse. Já da metade idiota o meu conhecimento é um pouquinho maior. Ser comunista nos dias atuais já não é mais uma originalidade. É apenas uma idiotice. E o Niemeyer morreu jurando fidelidade a todos os líderes comunistas de todos os tempos, talvez com exceção de Karl Marx, que nunca o foi. Seu ídolo maior era o Stalin, como o de todos os petistas e esquerdistas modernos.

Parecia até uma brincadeira ouvir falar dele como pertencendo ao partidão, como se isto fosse motivo de orgulho. Como o texto abaixo insinua, este pensamento era até passível de uma classificação indicativa como nos cinemas, dizendo ser ele não aconselhável para menores de 100 anos de idade. A crença nele poderia até tornar seu detentor um verdadeiro dinossauro, isto se se supondo que estes bichos grandes fossem idiotas.

O que mais me chamou a atenção foi a citação do Roberto Campos, que eu já conhecia, que diz ser um ‘socialista’ um “cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros.” E eu acrescentaria que ele diz ser de esquerda e se sente ofendido quando é chamado de direita. Basta isto para que eu hoje me diga de direita, sem nem mesmo interpretar bem o que isto significa, mas, apenas para não me conluiar com os que se dizem de esquerda neste país, também sem saberem o que isto significa.

Mas, quando o PT tenta esboçar uma reação contra o rolo compressor da verdade, que hoje salta aos olhos, de imoralidade em que ele se envolveu, e chama todos que mostram que não há vida para o partido depois do mensalão, Rosemary e Marcos Valério, de “direita”, não há como não se orgulhar de ser de direita, pois são poucos os que se esticaram tanto à direita para se ombrear com os esquerdistas do PT.

Mas, fiquem com o texto do economista, onde ele declara seu desejo, que é também o nosso, que haja uma festa, brevemente, lá no céu ou inferno “socialista” cujos convidados sejam o Fidel, sendo recebido pelo Niemeyer, e aquele trazendo uma boa nova para povo Venezuelano:

- Oscar, o Chaves não será mais o presidente da Venezuela, e ao se tratar em Cuba, tenho certeza, breve nos fará companhia. Afinal, somos todos de esquerda, não é mesmo?

“Oscar Niemeyer era quase uma unanimidade. A reação à sua morte comprova isso. Mas será que tanta reverência se deve somente às suas qualidades artísticas? Muitos consideram que Niemeyer foi um gênio. Não sou da área, não me cabe julgar. Ainda assim, não creio que tanta idolatria seja fruto apenas de suas curvas.

Tenho dificuldade de entender por que o responsável pelo caríssimo projeto da construção de Brasília, o oásis dos políticos corruptos afastados do escrutínio popular, mereceria um prêmio em vez de um castigo. Por acaso as pirâmides do Faraó eram boas para o povo? Mas divago.

Eis a questão: por que Niemeyer foi praticamente canonizado? Minha tese é que ele representava o ícone perfeito da CHEC (Comunistas Hipócritas da Esquerda Caviar). No Brasil, você pode ser podre de rico, viver no maior conforto de frente para o mar, mamar nas tetas do governo, desde que adote a retórica socialista.

Falar em “justiça social” enquanto enche o bolso de dinheiro público, isso merece aplausos por aqui. Já o empresário que defende o capitalismo, produz bens demandados pelo povo e não depende do governo é visto como o vilão. Os discursos sensacionalistas valem mais do que as ações concretas. Imagem é tudo!

As curvas traçadas pelo “poeta do concreto”, que considerava o dinheiro algo “sórdido”, custavam caro. Quase sempre eram pagas pelos nossos impostos. Foram dezenas de milhões de reais só do governo federal. Muito adequado o velório ter sido no Palácio do Planalto, o maior cliente do arquiteto. Licitação e concorrência? Isso é coisa de liberal chato.

Niemeyer virou um ícone contra o excesso de razão nas construções, mas acabou com extrema escassez de razão em suas ideias políticas. Sempre esteve do lado errado, alimentado por um antiamericanismo patológico. Defendeu os terroristas das Farc, os invasores do MST e o execrável regime comunista, mesmo depois de cem milhões de vidas inocentes sacrificadas no altar dessa ideologia.

Ele admirava os tiranos assassinos Fidel Castro e Stalin, e chegou a justificar seus fuzilamentos. Até o fim de sua longa vida, usou sua fama para disseminar essa utopia perversa, envenenando a cabeça de jovens enquanto desfrutava do conforto capitalista.

No meu Aurélio, há uma palavra boa para definir pessoas assim, que curiosamente vem antes de “craque” e depois de “crânio”. Talvez Niemeyer fosse as três coisas ao mesmo tempo.

Roberto Campos certa vez disse: “No meu dicionário, ‘socialista’ é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros.” Bingo!

Para quem ainda não está convencido de que toda essa comoção tem ligação com sua pregação política, pergunto: seria a mesma coisa se ele defendesse com tanta paixão Pinochet em vez de Fidel Castro? A tolerância seria a mesma se, em vez de Stalin, fosse Hitler o seu guru?

E não me venham dizer que são coisas diferentes! Tanto Stalin como Hitler eram monstros, da mesma forma que o comunismo e o nacional-socialismo são igualmente nefastos. Que grande humanista foi esse homem que defendeu até seu último suspiro algo tão desumano assim?

Acho compreensível o respeito pela obra de Niemeyer, ainda que gosto seja algo subjetivo e que a simbiose com o governo mereça críticas. Entendo o complexo de vira-lata que faz o povo babar com os poucos brasileiros famosos mundialmente. Mas acho inaceitável misturarem as coisas e o colocarem como um ícone do humanismo. Não faz o menor sentido.

Seu brilhantismo como artista não lhe dá um salvo-conduto para a defesa de atrocidades. É preciso saber separar as coisas, o gênio artístico do homem e suas ideias. E tenho certeza de que não é apenas sua arquitetura que gera essa idolatria toda. Basta ver a reação quando questionamos a pessoa, não o arquiteto.

Sua neta Ana Lúcia deixou clara a confusão: “As ideias que ele tentou passar de humanismo, justiça social, isso é tão importante quanto as obras dele. Acho que a gente tem que preservar e difundir o pensamento dele.” Como assim?

Aproveito para avisar que sou sensível ao sofrimento das vítimas do comunismo, mas sou imune à patrulha ideológica da CHEC. A afetação seletiva da turma “humanista” não me sensibiliza. É até cômico ser rotulado de radical por stalinistas.

Por fim, espero que Niemeyer chame logo seu camarada Fidel Castro para um bate-papo onde ele estiver, e que lá seja tão “paradisíaco” como Cuba é para os cubanos comuns. Talvez isso o faça finalmente mudar de ideologia...”

3 comentários:

  1. COMO DIZIA O MELHOR POLÍTICO QUE ESSA PÁTRIA JÁ PARIU, LEONEL DE MOURA BRIZOLA(OS MILITARES SE CAGAVAM DE MEDO DELE), “O BRIZA QUE NÃO ALISA”, AFIRMAVA SEMPRE: O PT É COMO UMA GALINHA QUE CACAREJA PARA A ESQUERDA, MAS PÕE OS OVOS PARA A DIREITA...


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  2. E o filho dele comendo os ovos , ministro de Dilma.

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  3. O BRIZA QUE NÃO ALISA NÃO TEM FILHO MINISTRO. O PICARETA QUE ESTÁ LÁ BABANDO A DILMA É FILHO DA MACONHEIRA NEUZINHA BRIZOLA, FALECIDA. INCLUSIVE, É UM PILANTRINHA QUE ENVERGONHA O AVÔ!!!

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