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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O que deve acontecer com o encontro de papacaceiros?


10° Encontro de Papacaceiros

Por Zé Carlos

O título acima era a pergunta que orientava nossa enquete sobre o 11º Encontro de Papacaceiros. Seu resultado está ai ao lado, vejam-no pelas opções:

Realizar na data programada – 28 votos – 80%.
Realizar em data posterior – 1 voto – 2,86%.
Suspenso este ano – 2 votos – 5,71%.
Suspenso para sempre – 4 votos – 11, 43%.

Depois de lidar com estatística e números por um longo tempo, eu jamais poderia dizer que isto é a voz de Deus, porque é a voz do povo. O povo passa longe deste resultado. Para passar um pouco mais perto do que o povo pensa, métodos e recursos financeiros diferentes deveriam ser aplicados. E, vejam bem, mesmo a mais precisa pesquisa, tem sua margem de erro, que muitas vezes não compensa tanto gasto para fazê-la, ou seja a voz do povo é muito mais cara e a de Deus não tem preço.

Este recurso dos Blogs, que os americanos nos proporcionam, de fazer chegar a informação às pessoas, e que vem sendo de uma utilidade enorme, sem muitos gastos financeiros, que são as enquetes simples como esta, não servem para dizer coisas do tipo: “o povo de Bom Conselho prefere o encontro na data programada”, pois nem mesmo podemos saber se foram os bom-conselhenses que votaram. Nesta votação não há títulos de eleitor, pois eles não são nem mais necessários nas eleições normais. Vota quem quer, e a única restrição é que ela permite apenas um voto por computador. A enquete apenas diz o seguinte: 35 votos foram computados e entre eles, 80% das pessoas que votaram querem que o encontro seja realizado na data que foi antecipadamente divulgada. Entre estas 28 pessoas eu me incluo.

Já tentei explicar porque o fiz, para não ficar apenas no “fi-lo porque qui-lo”. Pela mensagem do Zé Quirino, que vi no Mural, se o Zé Quirino votou, ele deve ter sido o único que votou na alternativa para adiar o encontro. Pelo artigo que li do Edjasme Tavares, no SBT, ele foi um dos dois votos, a favor de suspender o evento por um ano, e o do José Fernandes o outro, se é que eles votaram. O interessante de tudo isto é que houve 4 votos de pessoas que não querem mais o encontro de jeito nenhum e votaram para que ele fosse suspenso para sempre. Não consigo imaginar de quem são estes votos. Será que foi de alguns dos participantes da Papacagay, de Lucinha, por não terem tido o apoio da população para acompanharem as serestas?

O que quero dizer é que, entre os votantes, eu estou com a maioria avassaladora. Já fiz estas contas antes, e mostrei que, se para cada computador usado para votar, houve conversas paralelas, e discussões que orientaram o final do voto, podemos ter um grande número de pessoas envolvidas. Ou seja, o resultado não é preciso mas, também, não é para se jogar fora. Por ele, eu mantenho todas as minhas opiniões, e acato as que Lucinha emitiu recentemente, e reafirmando que é uma falta de respeito para com os bom-conselhenses, simplesmente dizer que vai realizar o encontro noutra data, e pronto. Tudo está resolvido.

Eu não tenho nada contra o Zé Quirino, faz tempo que não o vejo, e nem a minha colega, irmã dele, Correia. Entretanto, posso dizer que se ele não delegar responsabilidade e der apoio a outras pessoas para a realização do encontro, jamais ele fará outro, que se possa chamar um Encontro de Papacaceiros. Óbvio, que sempre aparecem pessoas que concordam com isto, como o Edjasme, de uma forma mais elaborada em um artigo na Academia Pedro de Lara, e o José Fernandes, no Mural do SBC, em um texto menor, mas ambos justificam sua opinião no acidente do Pedro e outras mortes. A Lucinha sabe se expressar melhor do que eu nestes casos que envolvem doenças e mortes, e eu aqui apenas concordo com ela, quando diz: “Por mais que sintamos pela morte e pelo sofrimento de outras pessoas, nunca devemos perder de vista, que a vida continua.”

Talvez nós, os agnósticos, como eu e o amigo Roberto Lira, lidemos de forma mais racional com estes fenômenos. Ele principalmente, que já encontrou o criador do mundo. Eu o perdi e não sei se algum dia vou encontrá-lo. Para isto eu rezo todos os dias. Quem sabe, ele existe mesmo?! Seja como for, para o Edjasme seria o caso, de durante o encontro, ao invés de contar “causos” como ele propôs um dia, houvesse um momento de oração por todos que nos deixaram e por aqueles que ainda sofrem por aqui? Se a Vanda ou o Joaldi, minha colega e meu professor, ainda fossem vivos poderiam até entoar uma Ave Maria para arrancar mais lágrimas dos papacaceiros. Mas, não faltará cantores para fazer isto. Passado o minuto ou hora de silêncio e oração, começaria a festa como sempre começam os jogos de futebol, pois o jogo tem que ser jogado, ou o dinheiro dos ingressos tem que ser devolvido. Quem devolverá o que foi investido, não só de dinheiro, mas de esperança e expectativa para o encontro?

Aqueles que acham que estarão fazendo uma homenagem a Pedro Ramos, propondo cancelar o encontro, pode até está sendo sincero, mas está fazendo o contrário, está apenas culpando acidentados e mortos pela ausência do encontro. Se pensam assim, façam sua homenagem particular, simplesmente, não vão a este encontro, vá somente ao 12° Encontro de Papacaceiro em 2012, espero, sob nova administração e sem a Orquestra Super O’Hara.

P.S.: Já havia terminado o texto acima, quando vi a declaração do amigo Dodó em nosso Mural. Ela mostra o que eu já sabia. Que ele é uma pessoa correta e é um orgulho tê-lo como cidadão de Bom Conselho. Ele merece a homenagem com o Encontro, e não sem ele. Li também uma declaração do Zé Póvoas no Mural do SBC, onde ele descarta o Encontro de Papacaceiros, porque a Bia Ferro vai organizar o Encontro dos Bom-conselhenses. Isto não é bom. Tudo que houver de festa nesses dias deveria ser chamado do 11º Encontro de Papacaceiros. Espero que a Bia Ferro entre nesta história apenas como pessoa física e não como secretária da prefeitura. Nada contra ela, mas contra a intromissão exagerada do poder público no encontro. Já temos o Forrobom. Eu preferiria a coordenação da comissão de Luis, Maria e Celina. E que Jesus, Maria e José protejam aqueles que lá forem, mas, não esperem por eles se a sociedade civil de Bom Conselho não mostrar um mínimo organização. Antigamente, o Brás colocava o Paga-Nada nas ruas todos os anos, sem auxílio do setor público. Este deveria apenas se importar com a infraestrutura e não com a organização, pois o governo nunca foi bom em levar a bandeira de um bloco, sem ter sua logomarca. Tenho que parar pois o PS está ficando maior do que o texto principal. De qualquer forma, tenham um bom encontro.

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