Igreja Matriz de Bom Conselho esperando o 11° Encontro de Papaceiros |
Por Lucinha Peixoto
Caro PEDRO RAMOS, é até com uma pontinha de inveja, que observo sua liderança sobre o povo de Bom Conselho. Eu sou uma pecadora. Agradeço as palavras que você me dirigiu, sobre o escrito para nosso Encontro. Estou mais longe do que o normal para dar pitacos precisos. Se não forem verdade, desculpem esta sua amiga.
Parece que ainda há no ar, além dos aviões de carreira, uma certa animosidade entre você e Quirino. Por uma coincidência do destino (que espero que já tenha sido superada na medida do possível), ele e você foram vitimados por acontecimentos fortuitos que se abateram sobre suas famílias. Apesar disto, noto que esta animosidade continua, como no passado onde um acusava o outro e outro acusava o um, uma coisa que nunca entendi. Sempre havia a festa, você saía com seu trio e o Quirino com suas orquestras e todos se divertiam.
A festa cresceu e se transformou numa festa de Bom Conselho, e é assim que a deveríamos vê-la. Este ano tudo parece desabar. Logo quando você me prometeu o meu sonhado Quarteto de Papacaceiros, não vou ouvi-lo pela Rádio Papacaça, que, certamente, transmitiria todo o evento. Eu tento entender, mas não consigo.
Sei, pelas informações que tenho dos sites, que não partiu de você a triste ideia de parar a festa este ano. Mas, tenho sempre a impressão que a festa a que você se referia é o Encontro do B, que começaria mais cedo do que o Encontro do A, cuja responsabilidade era de Quirino. Apoiei a primeira festa porque pensava que ela seria uma forma de ampliar o já tradicional encontro. Neste ponto, penso que me enganei. E ainda suspeito que quando você diz que haverá festa está se referindo ainda ao Encontro do B.
Apareceu então o Quirino, e, por motivo de força maior, diz que não haverá o Encontro do A. E em sua nota, tenta dizer que há tentativa de usurpar “seu” empreendimento. Não conheço o Quirino, mas pelo jeito, ele não é de se comunicar muito, e quando o faz, é para destruir algo que ele próprio criou, mas, não é mais dele. Nestes casos é onde deve entrar a política. Não aquela política dos políticos profissionais e tradicionais, mas a política do ser humano, sem a qual ainda viveríamos na idade da pedra. Os políticos tradicionais chamam a isso um encontro de cúpula.
Você e o Quirino deveriam se sentar em torno de um mesa e conversarem a respeito, como chefes políticos dos dois encontros e lideranças naturais para resolveram o problema em prol da “terra nostra”. Não há Encontro de Bom Conselhenses, Encontro do A, do B, do Z, que salve o evento, se permanecer este clima de desacordo. Eu sou contra tentar atingir aquele mundo de paz e harmonia que o finado Andarilho falava em suas pregações, pois isto só existe no céu, porque lá tem um líder inconteste. Aqui entre os mortais, ou se sai para porrada, ou sentamos e conversamos.
Este texto, eu dirigi a você, Pedro Ramos, porque o Zé Carlos me disse que eu fui a única a ter atrito com você, e não titubeará em dizer que a ruim sou eu. Acreditando nele e vendo sua liderança, mesmo neste momento difícil para você, é que peço para você salvar o nosso encontro.
Transformemos o I Encontro de Bom-conselhenses no 11º Encontro de Papacaceiros, ou no próximo ano teremos o I Encontro do Nada, ou o II Encontro de Bom-conselhenses. Nesta altura do campeonato, como Jameson fala, com o Quirino na rua, com um som a querer tirar ou lançar mais dúvidas, eu sou posso lhe dizer que a distância não vai lhe impedir de com ele se encontrar, use o celular e fale com ele. Ou vice-versa. O líder maior fala primeiro.
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(*) Mais uma vez Lucinha e sua prolixidade me faz trazê-la para o centro do palco. Ela me mandou, com sempre, com a AGD está mais ligada ao Encontro dos Papacaceiros, publicar isto em Avisos e Comunicações, pelo medo que tem de envolver este jornal suas crenças políticas (como se isso fosse impossível). E aí está.
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