Com tantos acontecimentos recentes, minha memória já se embaça, quando penso nos episódios de minha última viagem a Bom Conselho. Por isso, começarei falando um pouco das coisas recentes, naquilo que tenho informação, que é pouca. Quando for sabendo mais escreverei mais.
Agora, devido a esta minha nova função de blogueiro, a Lucinha Peixoto me aconselhou a entrar nas redes sociais, nas palavras dela “era o quente”. Nunca vi algo para dar tanto trabalho. Entrei no Twitter, no Facebook e no Orkut (que já estava, mas quase morto). No Facebook já tenho mais de 15 amigos. Como dizem por aí que o que vale é a qualidade e não a quantidade, sou amigo de Priscilla Quirino e Lucinha Peixoto. Estou acompanhando um diálogo entre as duas sobre os últimos eventos em Bom Conselho, em relação ao 11º Encontro de Papacaceiros, a que já me referi em postagem anterior.
Todos sabem que convivo com a Lucinha a algum tempo e a conheço o suficiente para dizer que admiro sua competência e sinceridade e muito mais suas jocosidades. Conheci o Zé Quirino, mas infelizmente, não conheci sua filha, a Priscilla. Nunca tivemos muito contato pois penso ser o Quirino muito mais novo do que eu. Estudei com sua irmã, a Correia. Mesmo sabendo que à noite, todos o gatos são pardos, e o dia aqui é a proximidade dos fatos, ou notícias que nos enviam, pelo que li (e me corrijam se eu li mal ou escreveram errado), apesar de achar Lucinha sincera a um ponto de duvidar de sua vocação para a política, acho, que até agora no debate (ou seria embate?) no Facebook, ela está com a razão. No entanto, devo voltar para minha viagem, quando o clima ainda estava mais ameno.
Durante uma das minhas visitas ao cafezinho, o Luis Clério pegou-me de surpresa e chamou uma repórter da Rádio Papacaça para me entrevistar. Não fiquei tão nervoso devido a gentileza e a beleza da entrevistadora, a Lidiane Rodrigues, que deve ir longe em sua carreira. Porém, a última entrevista que dei para algum meio de comunicação foi num curso que fui ministrar em Aracajú em apareceu lá uma câmera e um cara com um microfone para perguntar o que significava aquele curso. Consegui falar e, ao terminar minha primeira aula fui correndo para o hotel e ver minha perfomance. Foi aí que vi que não era do ramo. Ao ouvir a minha voz eu hoje diria que era quase igual a do Humberto Costa, embora não tão fina. Minha esperança é que o homem hoje é senador, e com aquela voz.
O mesmo deve ter acontecido com a minha entrevista, se realmente foi ao ar, pois não tive tempo de ouvi-la na rádio. Não me lembro muito do que disse. Mas não importa, eu gostaria de que minha voz tivesse ficado mais grossa no rádio do que o que ficou na TV.
Lembro-me mais da conversa que rolou antes da entrevista, que também envolveu o Cláudio André, e o assunto era o filme da Jumentinha. Já foi aqui comentado que ouve muita reação a filme feito pelo poeta, enquanto um ser humano desfrutava uma jumentinha, em sua função de repórter investigativo, no que ele é muito bom. Não sei se foi uma reação maior do que a que houve com a publicação de um texto do Rubem Fonseca aqui na AGD, que nem jumentinha tinha, só jumentos. Fiquei com medo que a primeiro pergunta da Lidiane fosse: “Você é contra ou a favor de se comer equinos?”
Minha resposta seria, se o nervoso me permitisse falar, de que sou absolutamente a favor. Soube por pessoas de nossa própria cidade que a carne de cavalo se fingia muito bem de carne de boi em nossos mercados, e ninguém reclamou do gosto. A falta de proteína é uma realidade mundial. O chineses comem insetos, os coreanos cachorros, os japoneses peixe cru, por que não podemos comer jumentos? Talvez a reação moralista ao filme tenha sido porque se tratava de uma jumenta, e ela poderia está grávida. Sendo assim, até eu seria contra. Quem já se viu, comer uma jumenta grávida?
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