Por Zezinho de Caetés
Até que enfim saiu a primeira fornada de mensaleiros
corruptos, peculatários e lavadores de dinheiro no julgamento do mensalão. E
virão mais, tenho certeza, porque agora eu vi que o STF, com exceção do Lewandowhisky e Toufole, não se curvaram
diante das pressões petistas para suavizarem a mão da Justiça. O Brasil, já hoje
respira um ar de vitória e de esperança, além da confiança em nossas
instituições democráticas. O meu conterrâneo, o Lula, estava errado, a
falcatrua mensaleira existiu e agora já podemos gritar que nossa Suprema Corte
colocou na testa de alguém, que já até já esteve como o segundo para a assumir
a presidência da república, podendo hoje ate ser chamado de ex-presidente, uma
tarja preta com letras brancas onde se ler: CORRUPTO.
Eu penso que ainda vem mais por aí. Embora o chefe da
quadrilha deva ficar impune judicialmente, seu segundo, o Zé Dirceu, e os
terceiros e quartos... , devem pagar pelo que tentaram fazer com o dinheiro
público. Eu não me surpreenderia se, no final, o verdadeiro chefe (eu não quero
chamar o meu conterrâneo, o Lula, de idiota, dizendo que ele não era o
comandante), mesmo livre judicialmente, seja condenado politicamente por todos
os crimes. Isto já começou a acontecer no Recife e em São Paulo. Aqui em
Recife, o Geraldo Júlio, que há poucos dias era um ilustre desconhecido do
grande público, já está empatado nas pesquisas com o candidato petista
Humberto, que, apesar da cirurgia nas cordas vocais, continua falando fino.
Eu já disse e repito aqui, mesmo antes de saber que o STF
faria justiça com tanta ênfase, que o Recife não aguenta mais o PT. E me
pergunto: Será que o país aguenta? O viés de partido único que este partido
implantou no país, caso continue, nos levará ao caos social e econômico, com
sérios riscos às nossas tenras instituições democráticas. E o julgamento do mensalão,
se continuar fazendo Justiça, poderá despertar o povo votante, tanto nesta como
nas próximas eleições, para este despautério.
Eu li muitos artigos sobre esta primeira fase do julgamento
mas, aquele que mais gostei pela sua objetividade foi o da Miriam Leitão,
publicado no Globo na última semana, onde ela relembra as palavras do ministro
Peluso quando ele diz que o “juiz não
condena por ódio”, mas sim “reverencia
a lei” e o faz para que o réu “se
reconcilie com a sociedade”. Com o PT como o réu, eu penso que esta “reconciliação” é impossível, pelo menos,
com as pessoas que restaram no partido.
Fiquem com o bom texto da jornalista que eu vou acompanhar o
restante do julgamento, já com mais esperança, do que no início da semana
passada de que a Justiça será feita.
“Quebrou-se a certeza da impunidade. O julgamento do mensalão pode ser
a mais importante barreira ao agravamento da corrupção no Brasil. Ainda não se
tem o fim do processo, não há penas para os que já estão condenados, mas a
partir de agora ficará mais difícil a repetição dos mesmos comportamentos dos
políticos e de seus nomeados para cargos de confiança.
Os costumes políticos no Brasil começaram a aceitar qualquer coisa, os
limites éticos ficaram cada vez mais gasosos nos últimos anos, tudo se aceitava
em nome do pagamento de custos de campanha. Não mais.
As desculpas que o Brasil ouviu nos inúmeros escândalos desrespeitaram
a inteligência coletiva. Do pagamento da TV por assinatura da mulher do
ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha aos panetones do ex-governador do
Distrito Federal José Roberto Arruda. Tudo os eleitores tiveram que engolir.
Não mais.
No quesito “desculpas esfarrapadas”, ouvimos todas. E ontem, no seu
último voto no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cezar Peluso desnudou
algumas dessas explicações insustentáveis. Uma delas, a de que o dinheiro
recebido pela mulher do deputado João Paulo Cunha era do PT e para pagar
pesquisas eleitorais em Osasco.
Se era do PT por que saiu da agência de publicidade contratada pela
Câmara? Para que fazer pesquisa dois anos antes das eleições? E como pedir o
dinheiro quase um ano depois de ele já ter sido concedido? Perguntas simples
que desmascaram a segunda versão dada pelo ex-presidente da Câmara.
O peso deste julgamento marcará o Brasil. Aqui sempre se teve convicção
de que a impunidade cercaria políticos, governantes, poderosos. É essa
convicção que já está quebrada, mesmo antes do fim do processo, e isso servirá
como fato dissuasório. Pensarão duas vezes os corruptos antes das suas
transações.
Muitos escaparam neste mesmo caso, muitos escaparam em outros casos.
Outros sequer foram apanhados. Mas uma enorme barreira foi levantada contra os
desvios dos recursos públicos e um passo decisivo foi dado na travessia do caminho
que levará o país a mais controle no uso do bem coletivo.
O ministro Gilmar Mendes perguntou-se o que pode ter acontecido ao
Banco do Brasil. Tomara que nada mais tenha havido porque o que foi detectado
neste processo foi o suficiente.
Mas é bom lembrar que no começo do governo Lula foi criado o Banco
Popular do Brasil, que teve vida curta, mas custou caro. Só no primeiro ano
gastou mais com propaganda, R$ 24 milhões, do que realizou operações de
crédito, R$ 21 milhões. O beneficiário foi o onipresente Marcos Valério porque
a agência de publicidade da fracassada experiência foi a DNA Propaganda. A
propósito: recebeu o contrato sem licitação.
Nada será resolvido milagrosamente, mas ministros estão firmando
jurisprudência e fazendo história. A nota dissonante tem sido o ministro José
Antonio Dias Toffoli. Foi constrangedora sua decisão de não se declarar
impedido, já que impedido está.
Quem defendeu alguém ou alguma causa não pode julgar. É simples assim.
Toffoli é jovem e tem pela frente quase três décadas de assento garantido no
Supremo. Sua decisão de votar é um erro que cria uma sombra sobre o futuro.
O ministro Celso de Mello explicou ontem que não se pode fazer o que
nos últimos tempos estava se tornando natural: “Quem tem o poder do Estado em
suas mãos não tem o direito de usá-lo em seu próprio benefício.”
O ministro Cezar Peluso, ao sair, ensinou, com voz mansa, que “juiz não
condena por ódio”, mas sim “reverencia a lei” e o faz para que o réu “se
reconcilie com a sociedade”. Melhor ficar com lições que engrandecem.”
OS SAPOS VERMELHOS DO PT ENTRARAM NOS CAMINHOS DA PERDIÇÃO. É A MALDIÇÃO DO MENSALÃO QUE VIROU UMA DILUVIANA DIARRÉIA.
ResponderExcluirOPOSIÇÃO QUER TROPAS FEDERAIS EM CAETÉS
Os candidatos a prefeito e vice-prefeito de Caetés, Armando Duarte (PTB) e Severino Gordo, estão muito preocupados com a insegurança da campanha no município. Há poucos dias, quando da comemoração dos governistas pela aprovação da candidatura de Sampainho (PSB) no TRE, houve vandalismo na cidade e até uma placa do comitê da oposição tentaram arrancar. Neste domingo,dia 02/09/2012 numa carreata dos correligionários do petebista, um segurança da prefeitura, segundo populares embriagado, atirou na multidão. Foi preciso a polícia intervir e levar o rapaz preso.
Armando acha que o ideal é que as eleições em Caetés sejam garantidas por tropa federal.
>>>>>> NOTICIA NO BLOG ROBERTO ALMEIDA <<<<<<
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AQUI EM BAIXO NESTE COMENTARIO EU COMO CIDADÃO E ELEITOR DE CAETES JÁ TENHO A MINHA CONCRUSÃO
É preciso a lei tbm passar por caetes e fazer justiça poque as coisas aqui esta feia msm na prefeitura só tem corrupto eles fazem de tudo para fica no puder...este cidadão que hj esta preso ele trabalha como segurana na prefeitura de caetes e é ex presidiario agora eleitores de caetes eu como cidadão desta cidade peço que vcs faça uma avaliação
ONDE UM EX DETENTO TRABALHA DE SEGURAÇA AGORA VCS IMAGINA OS RESTOS.
ROBERTO...CAETES.
Que tipo de justiça é essa que começa sem provas concretas.. já li por aí que vão arquivar o caso de Arruda por falta de provas. Pra mi nada mais junto, afinal foi tudo armação.
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