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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

VIVÊNCIAS EM PAPACAÇA


Vista parcial do Parque em Bom Conselho

Por Roberto Lira

Amiga Lucinha, o Natal já foi, agora é Feliz Ano Novo.

Voltei ontem da nossa Papacaça,onde fui passar o Natal com minha querida mãe. Para não passar em branco a oportunidade de lhe relatar o que vi e vivi nesses dias na terrinha, vou comentar apenas duas ou três coisinhas que chamaram minha atenção.

Primeiramente, a semelhança da “organização” do trânsito no centro de Bom Conselho com aquele que observávamos na cidade onde vivia Opash e família em “Caminho das Índias”. Penso que é mais fácil um retirante de Papacaça recém chegado a São Paulo escapar com vida ao tentar atravessar a Avenida Paulista, fora da faixa de pedestre, do que qualquer papacaceiro que vive alhures da terrinha (também um retirante, mas das antigas) escapar ileso ao  atravessar algum trecho no centro de nossa promissora Bom Conselho. Especialmente em dia de feira. Se não cheguei a suar frio tentando a façanha, cheguei à conclusão de que os que reivindicam semáforos na terrinha, infelizmente, têm razão.

  Segundamente, o “Parque de Diversão” instalado em volta da Praça da Matriz não me escandalizou como ao Zé Carlos, talvez por já estar advertido por este. Mas como gato escaldado tem medo de água fria, não deixei meus netinhos passar perto dos ditos “navios vikings”. Conversando com um amigo das antigas que mora em
frente à praça, cheguei à conclusão de que a inspeção do Corpo de Bombeiros passou longe daquele “Parque”. Cuidei de salvaguardar a integridade deles, deixando-os o mais longe possível dos ditos “brinquedos”. Não podia ser muito longe porque ficamos na casa de minha mãe que mora ao lado da Igreja Matriz.
  
Terceiramente, pensei que meus netos estavam a salvo em frente a casa da minha mãe, mantendo certa distância dos  brinquedos”, ledo engano. Ali onde estávamos (numa área na parte da frente da casa) era onde morava o perigo. Foi só começar as celebrações do Padre Nelson para dar início a um tremendo foguetório onde os foguetes explodiam pertinho de nós. As orientações do Corpo de Bombeiro para que: “No momento de acender o foguete, a pessoa procure um lugar aberto, limpo e longe da fiação elétrica. O foguete deve, ainda, ser direcionado para cima, longe da casa dos vizinhos”, passou longe de ser observado pelo fogueteiro de Padre Nelson. Meus netinhos, com quatro e cinco anos, estão tremendo até agora com medo do foguetório.  Fiquei pensando quais riscos teriam sido menores: passar o Natal ao lado da Igreja Matriz de Bom Conselho ou ao lado da Igreja da Penha, no Morro do Alemão, quando os traficantes ainda estavam guerreando por lá. Com certeza, se o Natal fosse este último, no Morro do Alemão, agora pacificado, os riscos seriam menores. Para finalizar esse (in)Feliz Natal, ainda bem que os netinhos foram dormir no Hotel Raízes e não tiveram que acordar assustados com o foguetório seguinte, durante as celebrações da missa do “galo”. Sobrou pra mim que não durmo com os galos, mas tento dormir com as galinhas, dessa vez não deu. Acordado fiquei pensando nas suas recomendações de procurar o Padre Nelson para me confessar, preferi apresentar os meus erros diretamente para Deus e aproveitei o momento e dedurei a Ele a falta de discernimento do Padre nas ações do seu (dele) “Mané Fogueteiro”.

Fuuuiii, ou melhor, to indo para Berlândia.

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(*) Recebemos este e-mail repassado por Lucinha Peixoto, com o pedido para ser publicado aqui, pois no Blog da CIT, todos, inclusive ela, já estão se preparando para a posse da Dilma. Ela diz que depois ainda tem o que escrever sobre os sinais de trânsito, mas agora, Gramado não deixa. (Zé Carlos).

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