O Mural Florido

Por Zé Carlos – josecarlos.cordeiro@citltda.com

Eu não sou tão modesto quanto o Jameson Pinheiro, responsável pelo “design” da A Gazeta Digital (AGD), nem tão eufórico como a Lucinha Peixoto, que nos ajudou muito com suas ideias, que pareciam estapafúrdias, e depois terminavam dando certo. E o resultado, neste nossos primeiros dias no ar, a ela deram razão.

Quando olhei à noite a situação do nosso Mural de recados, invadido e embelezado por pessoas pertencentes às grandes inteligências de nossa terra, eu vi que minha decisão de abandonar meu exílio aposentadício voluntário fora correta. Fiquei feliz e agradeço a gentileza de todos aqueles que acessaram a AGD, mesmo que não tenham se manifestada mais explícita e efusivamente.

Não citarei aqui o nome dos que foram no mural ou me enviaram mensagens, porque posso deixar de fora os que chegarem depois. Devo agradecer a todos. Vou destacar apenas uma mensagem que me pergunta qual a relação desta Gazeta com aquela tão bem administrada, e que todos nós lemos, pelo o amigo Luis Clério. Eu já abordei isto na página que falo sobre nosso empreendimento. Mas, nunca é demais dizer que, antes de o lançarmos, o Luis Clério foi contatado por mim, e, dentro de sua visão de homem de informação e seu baluarte em Bom Conselho, nos mostrou quanto é difícil lidar com esta área em nossa cidade, mas se prontificou em ajudar naquilo que fosse possível. Todos que fazemos a AGD concordamos que o nome de GAZETA seja vista como uma singela homenagem a ele. E por nós será dado todo o apoio que possamos para que a imprensa escrita da cidade, representada tão bem pela A GAZETA, progrida cada vez mais.

Quando estava procurando textos para publicar como teste na AGD, encontramos um poema de Machado de Assis intitulado “BONS AMIGOS”, que se encontra publicado aqui embaixo. Para não dar a vocês trabalho de ir lá, citamos o seguinte trecho daquele poema:

“Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.

Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.

Amigo a gente sente!”

Quem me conheceu e teve o desprazer de conversar ou conviver comigo sabe, que minha timidez é mais do que suficiente para afastar qualquer ideia que me classifique como alguém de muitos amigos. Lendo o trecho acima do poema, eu descobri que tenho mais amigos do que imaginava, porque os tenho sem pedir, nem comprar, nem vender. Eu apenas os sinto. Concordando e mesmo discordando quero senti-los cada vez mais.

Mais uma vez agradeço, em nome de todos que fazem AGD (isto é, os internos, pois todos os outros bom-conselhenses é que a farão), pela resposta além de nossas expectativas nestes primeiros dias. Que o Mural e nossas páginas continuem floridos.