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quarta-feira, 19 de março de 2014

A mentira socialista e o pensamento de direita no Brasil




Por Zezinho de Caetés

Há quase um mês eu li um artigo do Luiz Felipe Pondé, um filósofo paulista (“Socialismo e barbárie” – 24/02/2014) na F. de São Paulo. Como sempre faço, copio, colo e guardo, e quando vou reler fico tentado a fazer comentários sobre eles. Neste caso, a tentação foi mais forte porque li dele, recentemente, um livro chamado: “Guia politicamente incorreto da filosofia”, do qual gostei muito. Aliás, atualmente, tudo que é politicamente incorreto me atrai pela tendência do “progressismo esquerdista” ser quase hegemônico quanto ao politicamente correto.

O Zé Carlos, administrador deste blog, diz que escreve os seus testemunhos como o Vovô Zé, apenas para os seus netos. Eu como não tenho netos, escrevo, talvez para os netos dos outros, embora, minha audiência vem subindo talvez por ter me declarado de “direita” com todos os condicionantes da palavra. Já que falei sobre o Zé Carlos, aproveito para dizer que ele tem que definir qual ideologia do seu impagável Cachorro de Botas. Para mim, ele é um esquerdista nato, porque como diz o Pondé ai embaixo, o socialismo, apanágio da esquerda e da extrema direita (leia-se facismo, nazismo e associados), “é um “truque” de gente mau-caráter”. Para ser mais preciso eu diria que o Cachorro de Botas, com seu mau-caratismo congênito, tem tudo para ser socialista.

E hoje, parece que há realmente uma mudança, porque, pois por onde ando vejo as pessoas com ideias de direita sem vergonha de expô-las. Depois de tantos anos no governo o PT conseguiu até avacalhar as esquerdas no Brasil como o Chávez o fez na Venezuela, que hoje, com a morte de dezenas de pessoas, leva o Socialismo do Século XXI a mostrar a mesma face do carcomido socialismo do século XX que causa a desgraça de tantos.

Mas, parece que estamos diante da história chegando sempre atrasados ao progresso. Talvez, não tenha sido por acaso que fomos dos últimos a nos tornarmos “independentes” e abolir o trabalho escravo. Deve ser o nosso complexo de vira-lata às avessas que nos leva ao atraso. Hoje, com a mentira de querer resolver os problemas de saúde, abolimos o trabalho livre, mesmo assim atrasados, porque a Venezuela já o fez há muito tempo. Vivemos sempre a reboque, como se diz. E o pior, é que nos aliamos sempre aos piores, fugindo do mundo que deu certo, ou seja, onde o capitalismo funciona, mesmo com alguns disfarces esquerdistas, como na China e em alguns países europeus, como na França, que ainda reluta assumir sua derrocada (embora o seu presidente atual já esteja, me desculpem, pedindo o penico).

Mas, o que o texto abaixo nos trás de importante é o fato de que atualmente as pessoas inteligentes deste país não se enganam mais com as mentiras das esquerdas e que já não temos vergonha de ir contrário à corrente política que aqui existe desde a redemocratização, que nos levou a crer que fora da esquerda não há salvação, o que nos gerou o capitalismo de estado mais perverso que existe, ou seja, aquele que não pode aparecer claramente porque não tivemos a revolução tão falada por eles, que manteve durante muito tempo uma casta no poder para fazer propaganda enganosa.

O que espero é que nas próximas eleições, a população brasileira, cansada com o que aí estar, dê um sinal que ainda teremos esperança de não nos tornarmos de vez um república bolivariana, como nossos “hermanos”. “Libertas quae será tamem”, mesmo que não venha de Minas Gerais, mas, que venha sem o PT.

Fiquem com o filósofo Pondé, do qual discordo apenas da desesperança e pessimismo dele para as próximas eleições. Eu ainda acho que a popularidade da Dilma vai para o brejo, como foi a de José Serra em 2010. Veremos.

“Se eu pregar que todos que discordam de mim devem morrer ou ficarem trancados em casa com medo, eu sou um genocida que usa o nome da política como desculpa para genocídio. No século 20, a maioria dos assassinos em massa fez isso.

O Brasil, sim, precisa de política. Não se resolve o drama que estamos vivendo com polícia apenas. Mas me desespera ver que estamos na pré-história discutindo ideias do “século passado”. Tem gente que ainda relaciona “socialismo e liberdade”, como se a experiência histórica não provasse o contrário. Parece papo das assembleias da PUC do passado, manipuladoras e autoritárias, como sempre.

O ditador socialista Maduro está espancando gente contra o socialismo nas ruas da Venezuela. Ele pode? Alguns setores do pensamento político brasileiro são mesmo atrasados, e querem que pensemos que a esquerda representa a liberdade. Mentira.

A maioria de nós, pelo menos quem é responsável pelo seu sustento e da sua família, não concorda com o socialismo autoritário que a “nova” esquerda atual quer impor ao país. A esquerda é totalitária. Quer nos convencer que não, mas mente. Basta ver como reage ao encontrar gente inteligente que não tem medo dela.

Ninguém precisa da esquerda para fazer uma sociedade ser menos terrível, basta que os políticos sejam menos corruptos (os da esquerda quase todos foram e são), que técnicos competentes cuidem da gestão pública e que a economia seja deixada em paz, porque nós somos a economia, cada vez que saímos de casa para gerar nosso sustento.

Ela, a esquerda, constrói para si a imagem de “humanista”, de superioridade moral, e de que quem discorda dela o faz porque é mau. Ela está em pânico porque estava acostumada a dominar o debate público tido como “inteligente” e agora está sendo obrigada a conviver com gente tão preparada quanto ela (ou mais), que leu tanto quanto ela, que escreve tanto quanto ela, que conhece seus cacoetes intelectuais, e sua história assassina e autoritária.

Professores pautados por esta mentira filosófica chamada socialismo mentem para os alunos sobre história e perseguem colegas, fechando o mercado de trabalho, se definindo como os arautos da justiça, do bem e do belo.

A esquerda nunca entendeu de gente real, mas facilmente ganha os mais fragilizados com seu discurso mentiroso e sedutor, afirmando que, sim, a vida pode ser garantida e que, sim, a sobrevivência virá facilmente se você crer em seus ideólogos defensores da “violência criadora”.

Ela sempre foi especialista em tornar as pessoas dependentes, ressentidas, iludidas e incapazes de cuidar da sua própria vida. Ela ama a preguiça, a inveja e a censura.

Recomendo a leitura do best-seller mundial, recém publicado no Brasil pela editora Agir, “O Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do Socialismo”; escrito pelo professor Kevin D. Williamson, do King's College, de Nova York. Esta pérola que desmente todas as “virtudes” que muita gente atrasada ou mal-intencionada no Brasil está tentando nos fazer acreditar mostra detalhes de como o socialismo impregnou sociedades como a americana, degradou o meio ambiente, é militarista (Fidel, Chávez, Maduro), e não deu certo nem na Suécia. O socialismo é um “truque” de gente mau-caráter.

As pessoas, sim, estão insatisfeitas com o modo como a vida pública no Brasil tem sido maltratada. Mas isso não faz delas seguidores de intelectuais e artistas chiques da zona oeste de São Paulo ou da zona sul do Rio de Janeiro.

A tragédia política no Brasil está inclusive no fato de que inexistem opções partidárias que não sejam fisiológicas ou autoritárias do espectro socialista. Nas próximas eleições teremos poucas esperanças contra a desilusão geral do país.

E grande parte da intelligentsia que deveria dar essas opções está cooptada pela falácia socialista, levando o país à beira de uma virada para a pré-história política, fingindo que são vanguarda política. O socialismo é tão pré-histórico quanto a escravatura.


Mas a esquerda não detém mais o monopólio do pensamento público no Brasil. Não temos mais medo dela.”

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