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sexta-feira, 25 de março de 2011

CRI-CRI...



Por José Antonio Taveira Belo / Zetinho

Passada a euforia da festa momesca onde a mesma trouxe alegria para muitos foliões e tristezas para outros tantos, isto devido ao elevado numero de acidentes, agressões com mortes, retomemos o nosso trabalho cotidiano, esquecendo os festejos e as ressacas carnavalescas e voltemos para os nossos afazeres domésticos.

O título deste pequeno artigo é para incomodar, por que o “bicho” o “bicho” incomoda mesmo, e ao mesmo tempo relembrar, cobrar a todos os bom-conselhenses sobre um assunto que vem se arrastando há anos e sem vislumbrar nenhum empenho, no momento, ou uma solução. Fala-se de tudo em minha querida cidade. São festejos por todo lado. Projetos e animação em todos os lugares, mas infelizmente ninguém ousa sequer tocar ou mencionar o projeto de criação da ACADEMIA BOMCONSELHENSE DE LETRAS - ABCL.

É uma tristeza cada dia que passa, lamento muito este esquecimento, mas o CRI-CRI de vez em quando vai atuar fazendo muita gente se “coçar’, como na marchinha do carnaval do passado o PÓ DE MICO.
 Acredito que todos já sabem o porquê desta insistência. Notadamente, penso eu e não existe outra forma de pensar, pois acredito piamente que foi engavetado ou esquecido este projeto que o qual seria e é de grande importância para população bom-conselhense, pois, uma ACADEMIA em uma cidade representa e projeta a cultura do povo que nela habita.

E, aí, fica uma pergunta no ar? Onde estão os nossos valores culturais? Como se apresenta neste momento na comunidade? Como guardamos a memória dos nossos valores, se não temos um lugar apropriado para tal serviço. E os nossos escritores, poetas gente portadores de cultura, como está a divulgar o seu trabalho? Tenho percorrido varias livrarias e “sebos” em nossa Capital do Recife, e em outros lugares que visito e sempre vou à busca de algum trabalho dos nossos conterrâneos e nada encontro.

Tenho insistido, sim, e vou continuar insistindo até o despertar da comunidade, para este belíssimo projeto, pois acredito firmemente que esta casa iria valorizar o bom nome de Bom Conselho para outras plagas e que se tornariam fonte de interligação com outras congêneres.

No entanto, é necessário que se “tenha vontade política”, para concretizar não um sonho, mas, sim um trabalho em prol da comunidade, como diz os políticos no auge de suas falações na tribuna e nos comícios antes das eleições. A nossa cidade querida necessita deste avanço em possuir uma casa de cultura onde homens e mulheres possam se comunicar, dialogar, e mostrar os seus trabalhos trazendo benefícios para a cidade, no campo da literatura, da poesia, de pesquisas e tantos outros fatos a fim de que possamos abrigar a juventude do momento e do futuro. As novas gerações precisam reverenciar e conhecer os seus conterrâneos que deixaram plantada o seu ideal e o seu trabalho em prol da comunidade.

            A meu ver, a Academia guardaria toda esta memória, mas depende de nós e do nosso querer.  Até breve!

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Bolsa Vaselina (*)



Por Miguezim da Princesa

“Sem ter mais o que doar,
O Governo da Nação
Resolveu, virando os olhos,
Gastar mais de R$ 1 milhão,
Doando para os viados
Bolsa-lubrificação.

I

Quem tem o seu pode dar
Da forma como quiser
Seja feio, seja bonito,
Seja homem ou mulher,
E tem de agüentar o tranco
Da forma como vier.

III

O Governo Federal,
Que em tudo quer se meter,
Decretou que o coito anal
Tem mas não pode doer
E o Bolsa-Vaselina
Surgiu para socorrer.

IV

Quinze milhões de sachês:
A farra está animada!
Vai ter festa a noite inteira,
Até mesmo na Esplanada,
Sem ninguém sequer sentir
A hora da estocada.

V

Coitada da prega-mãe,
Vai perder o seu valor,
Pois é ela quem avisa
Na hora que aumenta a dor
E protege as outras pregas
De algum violentador.

VI

O governo quer tirar
Do gay a satisfação,
Como mulher sem prazer
(Fonte de reprodução),
Porque tanta vaselina
Vai tirar a “sensação”.

VII

- É para reduzir danos!
- Defende logo um petista.
Porque na hora do coito
Dá um escuro na vista
E a dor é tão profunda
Que eu sinto dó do artista.

VIII

- Mas tu já desse, bichim?
- pergunta Zé de Orlando.
O governista sai bravo,
Dando coice e espumando,
Pega o “rabo de cavalo”
E sai no dedo enrolando.

IX

O Brasil é mesmo assim:
Prostituta tem prazer,
Vagabundo tira férias,
Se trabalha sem comer
E quem dá o ás-de-copas,
Dá mas não pode doer.

X

O governo resolveu
Dar bolsa pra todo mundo
E criar um grande exército
De milhões de vagabundos
Só faltava esta bolsa
De vaselinar os fundos.”

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(*) Atendendo a um pedido do amigo Zezinho de Caetés.

quarta-feira, 23 de março de 2011

E tome Encontro de Blogueiros

O filho de Tiago Padilha - Preparando a nova geração (Foto: Niedja)



Por Zé Carlos

Ontem ao terminar de escrever sobre o Encontro de Blogueiros, vi que cometi uma injustiça com o Tiago Padilha, por não ter visto sua postagem sobre o evento. Minhas desculpas. Contando a Lucinha Peixoto o fato, e dizendo a ela que o Tiago é dirigente do PV em Bom Conselho, ela ficou encantada e quer conhecê-lo. Pelo que me disse, ela está pouco empolgada com o rumo do PV aqui no Estado, alegando que o Presidente do Partido, se vendeu ao Eduardo Campos, por uma proposta de 15 pontos, que mais parece, segundo ela, pontos de tricô. Mas, disto ela mesma trata depois.

Hoje escreverei sobre um conversa, onde nomes não são citados, porque se o fizesse, ela passaria de “fofoca” a matéria jornalística, o que não condiz com a conversa que tivemos antes do evento começar. Esta é apenas uma entre outras.

Alguém chegou afogueado e disse: Já souberam? Quebraram o vereador no pau! Eu, que já estava de boca aberta com histórias anteriores, quase tive o queixo deslocado. Outros, nem perguntaram quem era o dito cujo, como se todos soubessem quem era. Menos eu. Foi um falatório geral.

- Eu acho que ele mereceu!

Disse alguém. Outro:

- Quem manda bater em mulher?!

- E ele bateu ou só ameaçou?

- Bateu, que eu vi!

- Foi mesmo?!

- Não visse a postagem no meu Blog onde a Vereadora Léa fala do caso? Disse o Poeta.

Para escrever isto, fui rever a reportagem, que nem incluí em nossas páginas “Deu nos Blogs”, por não considerá-la adequada para o horário, vejam abaixo, ou no Blog do Poeta aqui.

“O QUE ELES DISSERAM NA RAINHA ISABEL...

LÉA RAMOS DISSE: Quero reconhecer aqui o trabalho de Paula Frassinete e da prefeita Judith Alapenha, por que com a chegada do CRAS o povo desta comunidade terá uma melhor assistência. Uma pena, meus senhores, minhas senhoras, que ainda existem homem com “h” minúsculo e que batem em mulher e ameaça dizendo que vai matá-la... Isso não é coisa de homem não! É de covarde. Pera aí, pausa! Este recado foi para quem? Prá mim é que não foi. Quem será o lampião de Bom Conselho?”

É uma pena que a Vereadora Léa não tenha comparecido ao Encontro de Blogueiros, para eu perguntar  em “off”, quem seria o vereador rei do cangaço. Entretanto, o que mais me deixou triste foi que, tanto a ação quanto a reação, nos levam de volta aos tempos onde não existia um Estado de Direito. Onde a noção de cidadania era ensinada pelos “coronéis” na esfera pública e pelos “valentões” na área privada. Onde imperava a única lei possível naquelas ocosiões: A Lei do Mais Forte. Onde se dizia, “quem pode pode, quem não pode se sacode”, ou “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

Durante a conversa fiquei temeroso, não pelo risco de entrar alguma jumentinha para reclamar os seus direitos, mas pela possibilidade de Lampião e Corisco entrarem dando tiros em blogueiros discordantes. E mais medo ainda, que, ao invés de chamar as autoridades, os blogueiros quisessem fazer justiça com as próprias mãos, trocando tiros com eles. Isto seria o fim de tudo que levei ao Encontro como sugestões, e que nem tudo deu tempo de apresentar.

Um resumo do que iria sugerir pode ser feito dizendo que os Blogs podem ter várias missões, e formas específicas, mas, deveriam ter um objetivo geral: ensinar às pessoas a serem cidadãos e cidadãs. A falta de cidadania, como uma prática comum de todos os seres humanos, é a principal causa da existência de cangaceiros e coronéis.

E quando começaram a dizer que brevemente terá uma sessão de sopapos na Casa de Dantas Barreto, e diante das conversas ouvidas, não pude duvidar disto, já ia estava com vontade de ficar para assistí-la. Felizmente, segundo li hoje no Blog do Poeta, a sessão não imitou a montanha. Não pariu nem um rato.

Começou então a palestra do Meikel Marques, à qual volto depois. Para não preocupar ninguém, digo que o cangaceiro não apareceu. Ufa!

BARTÔ, O ATEU




Por José Antonio Taveira Belo / Zetinho

Conheci Bartolomeu em uma tarde festiva na mesa do bar Savoy, no final dos anos 70, na Avenida Guararapes, o coração do Recife, hoje, alquebrado, feio e sujo. Estávamos reunidos bebericando e jogando conversa fora, e através do nosso amigo Nilo freqüentador assíduo, que já o conhecia lá prá bandas do Alto de Santa Terezinha, zona Norte do Recife nos apresentou. Dali prá frente quase todos os sábados lá estava conversando animadamente. O Nilo, em uma ocasião, falou que o Bartô era ateu. Todos nós ficamos admirados com aquela noticia, pois, todos nós acreditávamos em Deus, mesmo não participando das liturgias das igrejas, com freqüência.

Num certo dia que o Bartô apareceu no Savoy, Henrique, grande boêmio, falou para que todos ouvissem:

 Bartô você é mesmo ateu? Você não tem nenhuma religião? Como é?

Não acreditas em Deus? Como é isso? Conta-nos

Bartô deu uma risada e disse,

Realmente não acredito em nada. Para mim Deus não existe. Isto tudo em que vivemos é uma mentira, nós chegamos neste lugar sem saber como chegamos, apenas abrimos os olhos depois de certo tempo e vamos voltar fechando os olhos sem saber para onde vamos. Tudo vai se evaporar. Tudo se tornará pó ou cinzas, como queira vocês interpretar. Nada vale, somente é valido este momento que aqui estamos o resto e banal.

E como você apareceu e vive? Este espaço que nós habitamos, este ar que respiramos, a natureza, os animais, e a vida em sim, como apareceu, se não foi um SER superior que a criou? Jamaci perguntou arregalando os olhos em sua direção.

Eu não sei explicar apenas este o meu pensamento e com ele vou até o fim. Mas vamos parar por aqui, não gosto de discutir este tipo de coisa, cada um tem a sua preferência e eu tenho a minha e não gosto que ninguém se intrometa, ok. Ainda, digo mais, mulher, futebol, religião e política não se devem discutir cada um tem a sua opinião e preferência, e vocês fiquem na sua e não me incomode, disse já aborrecido.

 Ficamos todos atônitos, olhando um para o outro tentando compreender aquele colega de bar.

Encerramos o assunto, e passamos a jogar “porrinha” disputando garrafas de cervejas e tira gosto. Quem quisesse ver o Bartô danado começasse a falar de religião, ele se retirava irritado e para irritá-lo o Melo muito gaiato, quando chegava o Bartô na mesa, ele falava alto chegou o nosso ateu. Bartô já mostrando irritação, dizia. “aqui não é o meu lugar” e começava a se retirar enquanto os outros colegas de mesa, dizia, “deixa de besteira, Bartô, puxa a cadeira e senta-te, pois esse cara só quer te apoquentar”, apontando para o Melo que ria descaradamente.

Certo dia, uma sexta feira, ás treze horas, Maguari, trabalhando como despachante na Receita Federal chegou ao Savoy espavorido, com suor escorrendo pelo rosto, com a sua pasta na mão. Puxou uma cadeira e pediu ao garçom Careca, uma cerveja bem gelada, dispensando uma que tínhamos pedido há pouco instante. Solveu um copo de uma só vez, limpou a boca na manga da camisa. Olhou para todos nós e falou; Meus amigos não sei como começar, mas tenho uma bomba atômica para contar a todos vocês!

Todos nós ficamos na expectativa, olhando um para o outro aguardando a noticia bomba que o Maguari tinha para falar. Demorou um pouco tomando fôlego e tomou mais um copo de cerveja.

Fale, diga o que ocorreu que lhe deixou desta forma, pois, todos nós estamos curiosos para saber do acontecimento.

Na mesa, se encontrava os companheiros, o Nilo, Jamaci, Maia, Melo, Guilherme, Nelsinho, e Marcio Bessa, Zé Maria e o que escreve este pequeno artigo.

Maguari tomou mais um copo de cerveja e disse: “o que vou lhe falar vocês não vão acreditar”, percorrendo com um olhar todos nós, na expectativa da noticia.

Todos nós já estávamos impacientes aguardando o Maguari falar e, ele disse:

Vocês sabem quem eu encontrei na Basílica da Penha, na missa das 11h30min, recebendo a benção de São Felix?

Ficamos calados.

Pois é, disse Maguari, Bartô, o ateu na fila para receber o óleo na testa.

Naquele mesmo instante, me belisquei, fechei os olhos pensando que estava sonhando, mais era o próprio Bartô, ali em pé, na fila, aguardando a benção que os frades capuchinhos dava aos fieis. Fiquei admirado e o aguardei na saída da igreja.

Assim que ele passou o abordei e disse: Tu sempre apregoaste que é ateu, de que não acreditavas em Deus e em mais ninguém, como é que estais aqui recebendo a benção de São Felix e assistindo a Santa Missa?

Olhou admirado para mim e disse:

Eu nunca fui um ateu convicto, apenas para me vangloriar, dizia “que era ateu”, pois, assim me destacava na roda da mesa do bar, onde todos me olhavam com espanto por esta afirmação. Questionavam. Ficavam perplexos. E, eu ficava empolgado. Apanhei uma doença na urina, mijando sangue, e minha mulher muita devota de São Felix fez uma promessa para a minha cura, e eu prometia ela que cumpriria a promessa.  Estou curado, apenas tomando alguns remédios, no entanto a doença desapareceu e desta forma estou cumprindo a promessa, e estou me dando bem com as palavras proferidas pelos padres capuchinhos.

Eu desapareci estes tempos dos nossos encontros no Savoy devido à doença e o tratamento receitado pelo “doutor” que aconselhou que eu não tomasse nenhuma bebida que contivesse álcool.  E, completou: “Já viu alguém, como eu, boêmio inveterado, chegar numa mesa de bar e não tomar nada, nem uma “lourinha suada” é demais não é amigo? Brevemente e quem sabe no próximo sábado estarei no Savoy para agüentar as gozações de todos, mas o que fazer? Menti e, toda mentira merece uma “paulada”.

Um abraço. Dê lembranças minhas aos demais companheiros boêmios.

Seguiu pela Praça Dom Vital para apanhar o ônibus para sua casa na Avenida Guararapes. 

terça-feira, 22 de março de 2011

Mais Encontro de Blogueiros

I Encontro de Blogueiros de Bom Conselho (Orkut de Nieja Camboim)



Por Zé Carlos

Hoje, como sempre faço, por dever do ofício, fui aos blogs, para compor a coluna da AGD, “Deu nos Blogs”, e tinha a certeza, que pelo menos os blogs de Bom Conselho, iriam tratar do I Encontro de Blogueiros de Bom Conselho. Ou vi mal, ou realmente, só eu, solitariamente, ontem noticiei o fato.

Com mais um pouco de esforço, descendo pelo Blog do Poeta, lá embaixo, encontro o link do Blog do Poeta 2, e lá estavam alguns comentários. Poucos e comedidos, mas pelo menos, me tirou o peso de escrever aqui que nem o próprio organizador do Encontro havia noticiado sua realização.

Começando pelo lado ruim do evento. Eu pensei que iria encontrar, pelo menos, todos os blogueiros de Bom Conselho, lá, presentes e atuantes. Uma grande parte não compareceu. Dos blogs que eu chamo de políticos, que são aqueles por um político administrado, não vi nenhum. Ou seja, vereadores e prefeita, que tem este tipo de comunicação na terrinha, não compareceram. E nem mesmo aqueles que são chegados, o apóiam políticos abertamente, ou mesmo parecem ser candidatos, com Mister M, por motivos óbvios.

Aqui já começo a dar razão àqueles que dizem que um bom-conselhense, quando não é um político profissional, é porque é tímido ou não tem dinheiro. Aqui não falo do homem político, pois todos que estávamos lá o éramos de alguma maneira, mas sim, daqueles cuja atividade leva ao comando do município nas esferas legislativa e executiva. Nenhum destes estava presente, a não ser que o Luis Clério tenha pretensões de ser o sucessor da prefeita, e a mim não disse nada. Ou o Meikel Marques, jornalista e blogueiro brilhante, já queira se achegar para tomar a vaga de algum vereador recalcitrante. Ou mesmo, o Renato Curvelo, palestrante impecável, esteja escondendo o jogo. Ou será que há algum blogueiro atuando como candidato enrustido?

Eu só posso, neste caso falar de mim. Sem nenhuma pretensão política, e não me venha dizer que o Sarney também não tinha pretensão a cargo nenhum há 50 anos, fui observar, conversar, rever amigos, e fazer a política que todo mundo faz, que ninguém é de ferro. Mas, sinceramente, esperava encontrar mais gente por lá.

Não sei o que aconteceu. Se não houve a devida divulgação. Se o Cláudio André, logo após marcar um gol brilhante ao propor o evento, sofreu uma contusão e pisou na bola, ao organizá-la. Ou se, repete-se o que acontecia antes muitas vezes em nossa cidade: A politicagem deslavada, representada pela frase: “O Coronel, já sabe? Aprovou? Então eu vou!”

Uma das coisas mais produtivas para minha mente política foi a reunião antes de começar o evento, onde se praticou uma atividade das mais corriqueiras, penso até cultural, de Bom Conselho: falar da vida alheia. Agora estou saindo de casa para me reunir com o pessoal da CIT e saber o motivo exato, porque o Diretor Presidente não foi ao Encontro. Será que ele levou uma tapa de algum vereador? É assunto que não acaba mais. Lucinha não para de me telefonar, pois tem decisões sérias a tomar, como o que vou lhe falar. Depois eu volto.