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segunda-feira, 15 de maio de 2017

A semana - Lula e Dilma "eram" as almas mais honestas do país. Agora.... só rindo!




Por Zé Carlos

Semana passada foi tão prenhe em termos de humor político que estou aqui sentado, por algum tempo, escolhendo por onde começar. Pedi ajuda a N. S. de Fátima, e ela, em toda sua candura me disse: “Começe do início, meu filho!”. Obrigado, mãe do céu, mas, preciso de sua proteção para que meus leitores não faleçam até o final deste escrito, de tanto rir.

No entanto, peço perdão à mãe de Deus, para começar do final. E o faço com a delação da Mônica Moura e do seu marido, sim, aqueles que, assim como comercial de TV nos faz gostar até de Coca-Cola, elegeram o Lula e a Dilma para presidente. Mas, antes já haviam eleito o Delcídio do Amaral, por onde começo.

A delatora Mônica contou que foram convidados para fazer a campanha de Delcídio em 2002, para o Senado e pasmem, o encontro para as negociações ocorreram entre o seu marido, o João Santana e o futuro senador, numa sauna, os dois pelados e com as mãos nos bolsos. Ouçam a piada de sua própria boca:

"A primeira conversa entre os dois teve um fato inusitado. O João não conhecia o Delcídio. Chegando na casa dele, o Delcídio convidou o João para conversar na sauna. Tudo que eles conversaram a respeito de campanha foi feito os dois sem roupa. Hoje em dia, imagino, isso era um cuidado dele em relação a gravações.”

Todavia, começo com esta piada, não por ela em si, mas, porque o que se segue na delação dos marqueteiros é de matar palhaço de rir. E, ela me lembra que as conversas com a Dilma foram, na maioria das vezes, com elas duas andando pelos jardins do Palácio da Alvorada. Confesso que fiquei tenso, pois ela não diz se elas estava nuas ou vestidas durante o passeio. Se estivessem como o Delcídio e João Santana, não seria um belo espetáculo para se ver, dado ao estado de conservação de Dilma. Mas, as conversas foram longas e em outros lugares. Mas, mesmo que as duas não tivessem como vieram ao mundo, o humor não diminuiu, como era de se esperar de nossa musa a Dilma, e do nosso pândego, o Lula. Vejamos.

No meio do show hilariante da Mônica ela foi perguntada por um espectador (o fato de todos serem procuradores da Lava Jato não tem importância para o humor) como ela fazia para receber o dinheiro nos contratos se estes nem eram escritos e eram provenientes de caixa 2, que é crime? Ela, naquele seu afã de fazer rir disse:

- A minha garantia era Lula. Eu confiava muito em Lula, que ele ia resolver.

E portanto, meus leitores e leitoras, fiquem conosco até o final porque o Lula garante o riso desta nação. Imaginem que o Lula garantia os shows eleitorais em toda a América Latina. Dizem que o Hugo Chávez foi eleito pela Odebrecht e com a ajuda do Lula, e até hoje, quando aparece cantando para o Nicolás Madura,  atual ditador da Venezuela, na forma de passarinho, ainda agradece ao conterrâneo de Zezinho de Caetés a ajuda.

Mas, do Lula trataremos mais tarde, porque o seu show em Curitiba foi digno de um grande cômico e merece ser comentado a parte. Por enquanto, voltemos ao show da Dilma como contado por sua marqueteira, que eu mesmo já resolvi contatar para ver se ela tem alguns ideias para que esta coluna cresça em termos de leitores. Os 15 e meio continuam ox mesmox e com tendência de baixa.

Num dos mais requintados instantes do show de humor da Dilma, a Mônica contou que abriram um conta de e-mail secreto para que a presidenta, na época, se comunicasse. E a Dilma que já foi a Janete, agora se apresentou como Iolanda, especificamente como endereço: 2606Iolanda@gmail.com. Pasmem, meus senhores a que filigranas chegaram em termos de humor. Dizem que a Dilma acordava e passava um e-mail para Mônica dizendo: “Bom dia, flor do dia!” E isto queria dizer, sabem o que? “Bom dia, flor do dia!”. Era o código secreto para dizer: “Como eu sou burra!

Em outro e-mail, a Dilma dizia o seguinte:

“O seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo. O pior é que a esposa, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco. Os médicos acompanham os dois, dia e noite”.

Quem vai rir a bandeiras despregadas será o sisudo Moro quando ele perguntar o nome do amigo e de sua esposa e a Dilma responder: João Santana e Mônica Moura. E, num ataque de riso, continuar o interrogatório perguntando: “E, eles morreram?”, e ela, naquela sua jumental atitude dizer: “Nada! E  aqueles pestes morrem nada!”. Será imperdível este interrogatório.

E assim correu a delação de Mônica e do João Santana, não deixando dúvida de que o que Lula disse no show anterior, em Curitiba, não valia uma nota de 3 reais. Ficou-se sabendo que ele era o chefe do humor no Brasil, e que a Dilma sempre foi apenas sua coadjuvante. E esta coluna já sabia disto há muito tempo. Apenas não quis escancarar para poupar seus leitores de uma cruel morte pelo riso.

Vejam alguns cenas do transcritas do “interrogatório” do sisudo juiz Moro ao Lula, nosso irmão, valendo-me do hilário texto do Zezinho de Caetés ( aqui, aliás, espero que no futuro, quando houver um Dia das Mães no meio, ele me substitua aqui na coluna para não atrasar como hoje):

“Agora, revendo mentalmente o depoimento, matando a jararaca e mostrando o pau, vejam a que ponto chegou o Lula em termos de invenção e enganação.

Em relação ao tríplex no Guarujá, em março de 2010, quando o Lula ainda era presidente, uma jornalista de O Globo fez um reportagem que o Lula e a finada Marisa eram donos de uma cobertura lá no Guarujá, e esta deve ter sido uma das duas reportagens a favor de Lula que ele  que ele cita no depoimento, porque não houve desmentido nenhum na época, entre as “trocentas” que ele diz terem sido contras.

Depois de ouvir do depoente que só soube do apartamento em 2013 o Moro apertou: “- Mas a questão que eu coloco, essa questão do tríplex que o senhor afirma aqui, ela só teria surgido em 2013, segundo o senhor. O senhor tem ideia como o jornalista, lá em 2010, do GLOBO, poderia ter feito uma matéria se referindo a essa cobertura tríplex que o senhor iria ficar? Nesse mesmo local, nesse mesmo prédio?” E o Lula respondeu: “Porque deve ser um invenção do Ministério Público”. Pode isto, Arnaldo?, como diria o Galvão Bueno.

Depois disto o Moro quis saber se o Lula havia pedido alguma investigação, no PT, quando soube da roubalheira na Petrobrás, e o Lula, disse que não tinha nenhuma influência no Partido, desde 2002. É crível isto, Arnaldo?, repete o Galvão Bueno, lembrando que foi ele praticamente empurrou a Dilma goela abaixo do partido em 2010.

Mais na frente, ou atrás, não me lembro bem, ele, o Lula, diz que o Léo Pinheiro era um “vendedor”, pois tentou vender a ele e à finada Marisa, o tríplex de qualquer jeito. E diz: “- Léo estava querendo vender o apartamento. E como todo e qualquer vendedor, quer vender de qualquer jeito. Não sei se o doutor já procurou alguma casa para morar, para saber como o vendedor quer fazer. E eu disse ao Léo que o apartamento tinha 500 defeitos.” Isto para justificar que as reformas no apartamento não tinham sido para ele como declarou o agora delator, Léo Pinheiro, e na época presidente da OAS. E nem vou perguntar mais porque o Arnaldo já está dizendo: “Pênalti, claro!


E agora, diante do avançado da hora desta segunda-feira e depois de um alentada comemorações às minhas mães (Flora, Marli e Adriana), encerro. Não por falta de assunto mas porque há assunto demais, como o discurso de Temer e a delação do Palocci. Deixo para depois em homenagem à mãe deles.

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