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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Testemunhos do Vovô Zé - A viagem



Miguel e Davi


Por Zé Carlos

Quase todas as semanas o Vovô Zé se manifesta em mim. Nos últimos tempos tenho visto meus netos quase um fim de semana sim e outro também. Ou eles vêm a mim ou nós (eu e a Vovó Marli) vamos a eles. Não importa o sentido da viagem, os momentos que passo com eles são vividos intensamente. E a cada dia que passa maior é a intensidade. Não! Não pensem que é porque estou me achando velho e que espero morrer breve. Quando estou com eles, a vida parece ser infinita. O motivo é outro.

Davi colando figurinhas no álbum do Brasileirão

 Há algum tempo já sei que vou viajar por um período maior do que eu esperava que fosse possível, depois de já tanto ter viajado. O tempo chega a meses. O que significa meses de ausência e que o Vovô Zé ficará sem Davi e Miguel, mesmo que o aparato de comunicações, atualmente, nos aproxime de alguma maneira. Apesar do e-mail, skipe, telefone, redes sociais, sei que sentirei muita saudade do contacto físico, do falar presencial dizendo:

- Davi, não empurre tão forte o Miguel que ele ainda é pequenininho!

Ou

- Miguel, não suba ai, “seu caba!”

Ou, quando o Davi diz:

- Vovô Zé, você é burrão e malucão! Esta figurinha é “plicata”. Eu já tenho o Neymar, o que falta é o “Aruca” (É o álbum do brasileirão, em que o Vovô Zé volta à infância).

Neste fim de semana que passou, eles aportaram aqui em casa. Para o Vovô Zé já foi um clima de despedida e que provavelmente terminará no próximo dia 7 de setembro, porque no dia 8, o Vovô Zé acompanhará a Vovó Marli numa viagem de estudos. Vamos a uma terra que não tinha mais vontade de conhecer porque nunca deixei de lutar contra o meio de transporte utilizado para ir lá, o avião. Hoje a luta é ainda maior. No entanto, não podemos viver sem ele, e peço que me amarrem numa camisa de força e me coloquem lá dentro. E lá vamos nós para os Estados Unidos da América.

O BatMiguel
Quem viveu, como é caso do Vovô Zé, assistindo a filmes americanos, sempre tem um sonho de conhecer certas cidades daquele país, pelo mesmo motivo que na Europa o local que me trouxe mais emoção foi o Coliseu romano, onde fiquei esperando as lutas que vi em filmes de gladiadores, no Cine Rex e Cine Brasília. Nesta viagem, não sei se vou poder ir às terras onde atuava o Zorro, porque vou para a outra costa, mas, com certeza lembrarei o Homem Aranha em Nova York. E, travestido do administrador da A Gazeta Digital, não poderei deixar de ir a Washington. Afinal, de contas, uma das missões do Blog será cobrir as eleições americanas para seus ávidos leitores bom-conselhenses, ou pelo menos para aqueles que já cansaram de sua própria eleição.

Davi e Miguel mostrando ao Vovô Zé o avião da viagem

E como diz a música que tanto ouço hoje, do Cocoricó: “Lá vamos nós!” E já com uma saudade danada do Davi e do Miguel. Como todos já sabem, estes textos do Vovô Zé são escritos para serem lidos no futuro pelo Davi e pelo Miguel, mas eu mesmo os leio várias vezes, e resolvi floreá-los de fotos recentes. Uma delas se destaca (Davi não fique com ciúme!) é aquele na qual o Miguel se vestiu de Batman. Tudo a ver! Ficarei na América procurando o Batmam e com saudades do BatMiguel e suas presepadas.

Miguel perguntando à mãe qual o e-mail do Vovô Zé

Mas, eu só posso dizer além de desejar:

- É vapt-vupt! Num instante estaremos de volta para viver o Vovô Zé pleno, com abraços, pipocas, doces e presentes. E, certamente, tendo o prazer de não ser esquecido e ouvir o Miguel dizer:

- Vovô Zé, o que você trouxe prá mim?!

Se o Miguel não disser, o Davi dirá.

Um comentário:

  1. Um ótimo testemunho. Por favor, armazene todos com a família para garantir que os testemunhos serão lidos também nas próximas décadas. Boa Viagem!

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