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quarta-feira, 8 de março de 2017

Feliz Dia das Mulheres e outros assuntos não tão felizes...




Por Zezinho de Caetés

Definitivamente a política voltou. Já acordo lendo que o meu conterrâneo, o Lula vai se candidatar à presidência do PT. Isto já era esperado. O PT está em fase de extinção e o Lula também. Será um abraço de afogados.

E agora, somente com algumas delações, já se sabe que a contabilidade de propina da Odebrecht, a empresa mais organizado do Brasil neste terreno, um dos delatores esclareceu o que já estava claro para todos: O Lula é o “amigo”, o Palloci é o “italiano” e o Mantega é o “pós-itália”. Estes é que mandavam pagar ao marqueteiro João Santana, o “feira” no exterior, e assim por diante.

Agora pode-se dar nomes aos bois e às vacas, já que a Dilma, a “Janete”,  está também implicada, junto com a mulher do “feira”, a Mônica Moura, sim aquela que foi presa mascando chiclete e que agora quer delatar todo mundo. Aliás, atualmente, dizem que vai ser necessária um força tarefa da Lava Jato para organizar a fila de delatores em várias localidades onde grassam os “Sérgios Moros”, que são juízes sérios e combatentes pela justiça.

No entanto, tenho que voltar ao fato mais sério que ontem ocorreu em termos de influência, em nossa tão desgastada política, e para o bem. Foi a decisão do STF de aceitar a denúncia contra o Waldir Raupp, sim, aquele que diz ter sua campanha recebido só dinheiro legal e que teve suas contas todas aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Este é o mote de todos os partidos políticos: “Todos os recursos recebidos foram declarados á Justiça Eleitoral, e todas as contas foram aprovadas”. Todos eles já tinham mandado fazer uma gravação deste chavão para responder a jornalistas e demais interessados quando se dizia que o dinheiro vinha de Caixa 2, 3, 4, 5, até o infinito, e além.

Agora, pela decisão do STF, que faz como a justiça divina que “tarda mais não falta”, já pedindo desculpas pela comparação exagerada, não é necessário apenas dizer que recebeu dinheiro “limpo”, tem que mostrar que ele está limpo. E não vale dinheiro lavado nas lavanderias usadas pela maioria dos políticos brasileiros, como por exemplo, o Eduardo Cunha, que usava lavanderias no exterior.

Aliás, o exemplo de Cunha, não faz justiça a muitos outros que faziam passear dinheiros por contas em paraísos fiscais e que agora choram em cima das notas limpas na cadeia. Dizem que o Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, lavou tanto dinheiro que acabou o sabão, e hoje, usa notas limpíssimas para pagar outros presos para limpar sua cela lá em Bangu 8, ou 9, não me recordo.

Agora, vamos ver qual vai ser a defesa do PT para as idas e vindas do seu tesoureiro Vaccari pelos escritórios deste país. O anterior, o Delúbio, que vai em cana outra vez, junto com o Lula, já dizia que não era Caixa 2 e sim “dinheiro não contabilizado”. O que se espera é que, a partir de agora, que a Justiça levantou um pouco a venda para isto, todos tenham que dizer de onde provem seus fundos (sem trocadilhos).

E para coroar o dia intensamente político, o Temer reuniu o grupo palaciano para declarar que a economia está se levantando aos poucos, depois de se saber que, nos últimos tempos petistas, ela quase que foi a óbito. Queda de quase 10% em dois anos não é brincadeira. E penso que em termos de condução econômica o Temer está agindo certíssimo.

Além disso deu posse a dois ministros, o das Relações Exteriores, que substitui o Serra, que fez uma excelente gestão antes de ser atacado pela própria hipocondria, e espero que o Aluísio Nunes siga no mesmo rumo, ficando longe do bolivarianismo homicida, e dando posse ao novo ministro da Justiça.

Penso que o Temer não está com muita sorte com este ministério. O primeiro, o Alexandre de Moraes, falava demais, e este, já começa falando errado, se estão certas as notícias de que vai usar o cargo para se eleger ao Senado lá pelo Paraná.

Sei que um político é um político, nada mais do que um político, mas, diante do quadro de crise do Brasil, e o turbilhão de mazelas que envolve a classe política, temos que ser, pelo menos mais recatados.

E, como dizem os ingleses, “last but not least”, ontem ouvi umas 3 ou 4 senadoras petistas ao tentarem louvar o hoje o Dia Internacional da Mulheres, a quem dou os parabéns, pregarem uma greve geral das mulheres, propondo inclusive que deixem de fazer até as mais comezinhas coisas que as mulheres fazem, como sexo, por exemplo. Sinto saudade de minha amiga, a Lucinha Peixoto, que diria: Cruzes!!!

E, aproveitaram o ensejo para defender a mulher da Reforma da Previdência, só porque ela propõe igualdade entre homens e mulheres para se aposentar. Eu, já escrevi um pouco sobre isto aqui neste blog e transcrevi um texto da mulher Míriam Leitão sobre o tema, e que acho muito pertinente.


Não se pode beneficiar a mulher dizendo que ela mais fraca do que o homem. Isto é um problema cultural que se arrasta milenarmente e que depende muito da mulher em sua luta por igualdade. E isto não se obtém só procurando as benesses da igualdade e sim encarando também seus deveres. Feliz dias das mulheres!

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